quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
29 de Dezembro - Dia internacional da biodiversidade
A biodiversidade é o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos macroscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de genes e de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.
Mais claramente falando, diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.
Os fatores que ameaçam a biodiversidade são a caça predatória e ilegal, a derrubada de florestas, as queimadas, a destruição dos ecossistemas para loteamento e a poluição de rios. Outro problema grave que ameaça a fauna e a flora brasileira é a chamada biopirataria, a saída ilegal de material genético ou subprodutos de plantas e animais para pesquisas sobre novos medicamentos e cosméticos no exterior sem o pagamento de patentes.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Carros elétricos de aluguel em Paris
Em Paris, Joana Calmon mostra mais uma inovação da prefeitura de Paris: o Autolib. A repórter testa o novo sistema de aluguel de carros elétricos. Uma possível solução para a mobilidade urbana nas grandes cidades.
Fonte:
sábado, 24 de dezembro de 2011
Mantenha a liderança global ambiental do Brasil: mantenha um Código Florestal forte!
Na terça-feira, (6/12), o Senado Federal aprovou - por maioria - o texto que propõe mudanças ao Código Florestal (wwf.org.br/codigoflorestal). Entre outros pontos negativos, a revisão na lei concede anistia a crimes ambientais e flexibiliza critérios para definição e recuperação de áreas de reserva legal e de preservação permanente. Ou seja, nossos políticos vão premiar a destruição criminosa da floresta.
Mas ainda temos uma esperança para salvar a natureza brasileira!
A decisão final sobre está - neste exato momento - indo parar as mãos da presidente Dilma Rousseff, que ainda pode vetar parte ou todas as mudanças propostas.
Participe! Envie um e-mail para a Presidente Dilma: http://www.wwf.org.br/vetadilma
Se não conseguirmos parar este ataque contra nossa riquezas naturais, as consequências não só por cada um dos brasileiros, mas por todo o planeta: 28 milhões de toneladas de gases poluentes (CO2) poderão ser emitidos - o mesmo que um país do tamanho da Inglaterra emitiria em 57 anos, agravando muito a questão das mudanças climáticas.
Compartilhe esta mensagem: repasse este email para 5 amigos ou familiares e nos ajude a crescer a força deste movimento
Obrigado,
Equipe WWF-Brasil
Para saber mais, visite: wwf.org.br/codigoflorestal
Fonte:
Mas ainda temos uma esperança para salvar a natureza brasileira!
A decisão final sobre está - neste exato momento - indo parar as mãos da presidente Dilma Rousseff, que ainda pode vetar parte ou todas as mudanças propostas.
Participe! Envie um e-mail para a Presidente Dilma: http://www.wwf.org.br/vetadilma
Se não conseguirmos parar este ataque contra nossa riquezas naturais, as consequências não só por cada um dos brasileiros, mas por todo o planeta: 28 milhões de toneladas de gases poluentes (CO2) poderão ser emitidos - o mesmo que um país do tamanho da Inglaterra emitiria em 57 anos, agravando muito a questão das mudanças climáticas.
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Obrigado,
Equipe WWF-Brasil
Para saber mais, visite: wwf.org.br/codigoflorestal
Fonte:
Sustentabilidade sueca
Conheça o distrito de Hammarby Sjöstad, na Suécia, inspirado no conceito de “cidade-simbiótica”. Em reportagem especial para o Cidades e Soluções, Rafael Coimbra mostra como o estilo de vida sustentável se revela em cada pequeno detalhe nesse bairro de Estocolmo. Veja também como um garrafão inventado pelos suecos purifica qualquer tipo de água com a ajuda do sol.
Fonte:
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
E na lista dos desejos para o próximo ano...
O ano não acaba bem para o meio ambiente no Brasil. Só nos últimos meses, tivemos dois acidentes relacionados à exploração de petróleo em áreas oceânicas. Entre eles, o recente acontecido na Baía de Campos, norte do Rio de Janeiro, causado pela petroleira americana Chevron.
Maior que o impacto, grande, foi a falta da governança brasileira em atuar em situações de emergência. Na ocasião do vazamento faltou transparência, faltou verdade, estrutura, fiscalização e ações de comando e controle para garantir a preservação da nossa biodiversidade e a integridade do nosso mar.
O delegado da Polícia Federal Fabio Scliar foi pró-ativo. Lançou hoje uma nota afirmando claramente que “atuaram (representantes da empresa) aqui de maneira leviana e irresponsável”.
A empresa merece o banco dos réus. Mas, não o ocupa sozinha. Compartilha-o com o próprio governo brasileiro. A ANP não regulou, o IBAMA não fiscalizou, a Marinha não tinha estrutura suficiente para operar em casos de acidente off-shore e a Defesa Civil sequer apareceu na cena do crime.
Com uma estrutura dessas não dá para pensar em explorar o tal “bilhete premiado” do pré-sal, que desse jeito pode nos trazer mais problemas do que solução.
Minha lista dos desejos para o próximo ano? Que o governo brasileiro não se esqueça que o Brasil não deve seguir o exemplo dos países desenvolvidos, mas sim dar o exemplo, de como se desenvolver de forma limpa e segura. O nosso futuro é renovável. Investir nosso dinheiro na exploração do pré-sal é investir no passado.
* Leandra Gonçalves é bióloga da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil.
Fonte:
Maior que o impacto, grande, foi a falta da governança brasileira em atuar em situações de emergência. Na ocasião do vazamento faltou transparência, faltou verdade, estrutura, fiscalização e ações de comando e controle para garantir a preservação da nossa biodiversidade e a integridade do nosso mar.
O delegado da Polícia Federal Fabio Scliar foi pró-ativo. Lançou hoje uma nota afirmando claramente que “atuaram (representantes da empresa) aqui de maneira leviana e irresponsável”.
A empresa merece o banco dos réus. Mas, não o ocupa sozinha. Compartilha-o com o próprio governo brasileiro. A ANP não regulou, o IBAMA não fiscalizou, a Marinha não tinha estrutura suficiente para operar em casos de acidente off-shore e a Defesa Civil sequer apareceu na cena do crime.
Com uma estrutura dessas não dá para pensar em explorar o tal “bilhete premiado” do pré-sal, que desse jeito pode nos trazer mais problemas do que solução.
Minha lista dos desejos para o próximo ano? Que o governo brasileiro não se esqueça que o Brasil não deve seguir o exemplo dos países desenvolvidos, mas sim dar o exemplo, de como se desenvolver de forma limpa e segura. O nosso futuro é renovável. Investir nosso dinheiro na exploração do pré-sal é investir no passado.
* Leandra Gonçalves é bióloga da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil.
Fonte:
A Amazônia pelas lentes de Adrian Cowell
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Ele filmou durante 50 anos a Amazônia. Deixou um legado de 7 toneladas de filmes em película, vídeos, fotos, áudios e cadernos de viagem. Desconhecido no Brasil, Adrian Cowell é reverenciado no exterior como o maior documentarista deste imenso continente verde. Falecido no último mês de outubro, ele doou em vida todo o seu acervo para a PUC de Goiás. No Cidades e Soluções, você tem o privilégio de conhecer parte desse tesouro.
Fonte:
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Eólica salva pátria em leilão de energia
Leilão A-5 termina com número expressivo de projetos de geração de energia pelos ventos, deixando para trás hidrelétricas e térmicas a gás.
Às vésperas do encerramento de 2011, ano bom para as renováveis - vide o resultado do leilão de energia do governo de agosto, com 78 usinas eólicas vendidas a bom preço, o último leilão do ano, chamado A-5, também terminou com os ventos soprando no estrelato. Apesar de ter foco nas fontes térmica e hidrelética, faltou oferta da primeira e licenciamento ambiental para a segunda.
Os leilões são o momento em que entram em disputa os projetos de geração da energia que o brasileiro irá consumir nos anos seguintes. No caso do A-5, como o nome indica, são aqueles a serem construídos e colocados em operação até 2016.
A intenção inicial do governo era de cadastrar ao menos dez projetos, mas restrições ambientais envolvendo hidrelétricas e a falta de disponibilidade de gás natural pela Petrobrás premiaram as eólicas, que venderam 1.076,5 MW dos 1.211,5 MW totais do leilão. O restante ficou nas mãos de duas térmicas à biomassa e apenas uma hidrelétrica – a São Roque, no Rio Canoas (SC).
“O resultado do leilão ressalta mais uma vez a competitividade econômica e o poder crescente da energia eólica no atual cenário elétrico brasileiro”, diz Ricardo Baitelo, da Campanha de Energia do Greenpeace. “Não bastasse isto, a fonte salvou a pátria do leilão, destinado a fontes hidrelétrica e térmica, por não depender da disponibilidade de combustíveis para sua geração, ou causar impactos ambientais, como boa parte das hidrelétricas”, conclui.
O preço médio do leilão ficou em R$ 102,18/MWh, com a energia hidrelétrica vendida a R$ 91,20/MWh e a eólica, a R$ 105,02/MWh, valor mais alto do que a média do último leilão. A fonte continua como segunda mais barata dentre todas as opções. “A leve subida do preço também é positiva, pois garante melhor remuneração e, consequentemente, melhores condições de viabilização e sustentação para estes projetos”, garante Baitelo.
Somada toda a energia contratada por leilões em 2011, eólica foi a fonte que mais contribuiu, com mais de 3 mil MW entre os leilões de agosto e o de agora.
Fonte:
Às vésperas do encerramento de 2011, ano bom para as renováveis - vide o resultado do leilão de energia do governo de agosto, com 78 usinas eólicas vendidas a bom preço, o último leilão do ano, chamado A-5, também terminou com os ventos soprando no estrelato. Apesar de ter foco nas fontes térmica e hidrelética, faltou oferta da primeira e licenciamento ambiental para a segunda.
Os leilões são o momento em que entram em disputa os projetos de geração da energia que o brasileiro irá consumir nos anos seguintes. No caso do A-5, como o nome indica, são aqueles a serem construídos e colocados em operação até 2016.
A intenção inicial do governo era de cadastrar ao menos dez projetos, mas restrições ambientais envolvendo hidrelétricas e a falta de disponibilidade de gás natural pela Petrobrás premiaram as eólicas, que venderam 1.076,5 MW dos 1.211,5 MW totais do leilão. O restante ficou nas mãos de duas térmicas à biomassa e apenas uma hidrelétrica – a São Roque, no Rio Canoas (SC).
“O resultado do leilão ressalta mais uma vez a competitividade econômica e o poder crescente da energia eólica no atual cenário elétrico brasileiro”, diz Ricardo Baitelo, da Campanha de Energia do Greenpeace. “Não bastasse isto, a fonte salvou a pátria do leilão, destinado a fontes hidrelétrica e térmica, por não depender da disponibilidade de combustíveis para sua geração, ou causar impactos ambientais, como boa parte das hidrelétricas”, conclui.
O preço médio do leilão ficou em R$ 102,18/MWh, com a energia hidrelétrica vendida a R$ 91,20/MWh e a eólica, a R$ 105,02/MWh, valor mais alto do que a média do último leilão. A fonte continua como segunda mais barata dentre todas as opções. “A leve subida do preço também é positiva, pois garante melhor remuneração e, consequentemente, melhores condições de viabilização e sustentação para estes projetos”, garante Baitelo.
Somada toda a energia contratada por leilões em 2011, eólica foi a fonte que mais contribuiu, com mais de 3 mil MW entre os leilões de agosto e o de agora.
Fonte:
sábado, 17 de dezembro de 2011
Olho vivo, o jogo não terminou
A votação na Câmara do projeto de lei que retalha o Código Florestal ficou para o próximo ano. Após ter sido aprovado no Senado no último dia 6, o novo texto seria apreciado novamente pelos deputados esta semana. Mas em reunião de líderes nesta terça, ficou decidido o adiamento. Agora, só em março de 2012. Tempo suficiente para que os ruralistas costurem novas maldades. E para que a sociedade civil se prepare para um novo embate.
Foram mais de 1,5 milhão de assinaturas de brasileiros se opondo ao novo Código. A ciência classificou o projeto como “um dos maiores equívocos já cometidos por nossos parlamentares”. Outros países se manifestaram. E até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entrou em campo para dizer que o projeto é um completo desequilíbrio entre conservação e produção.
Ao contrário do que estão dizendo – e isso está evidente nas manifestações –, o texto não tem acordo com a ciência, com os pequenos produtores, com a sociedade civil e menos ainda com os povos da floresta. Com anistia a quem desmatou, enfraquecimento de ferramentas de controle do desmatamento e a redução das áreas protegidas , o projeto atende tão somente aos interesses de um setor que insiste em um modelo de produção antigo e predatório. Enquanto isso, o governo assiste o trator passar por cima de nossa legislação ambiental. E em postura esquizofrênica, continua pintando de verde sua imagem no exterior.
A mobilização da sociedade civil fez o que nenhum ruralista queria: tirou o assunto das quatro paredes do Congresso e jogou o debate nas ruas. A participação de cada um de nós foi fundamental nesse processo, e ele ainda não terminou. Ano que vem, precisamos voltar a denunciar o jogo sujo feito pelos ruralistas e a omissão do governo. Não perca o debate de vista. Continue conosco.
Fonte:
Foram mais de 1,5 milhão de assinaturas de brasileiros se opondo ao novo Código. A ciência classificou o projeto como “um dos maiores equívocos já cometidos por nossos parlamentares”. Outros países se manifestaram. E até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entrou em campo para dizer que o projeto é um completo desequilíbrio entre conservação e produção.
Ao contrário do que estão dizendo – e isso está evidente nas manifestações –, o texto não tem acordo com a ciência, com os pequenos produtores, com a sociedade civil e menos ainda com os povos da floresta. Com anistia a quem desmatou, enfraquecimento de ferramentas de controle do desmatamento e a redução das áreas protegidas , o projeto atende tão somente aos interesses de um setor que insiste em um modelo de produção antigo e predatório. Enquanto isso, o governo assiste o trator passar por cima de nossa legislação ambiental. E em postura esquizofrênica, continua pintando de verde sua imagem no exterior.
A mobilização da sociedade civil fez o que nenhum ruralista queria: tirou o assunto das quatro paredes do Congresso e jogou o debate nas ruas. A participação de cada um de nós foi fundamental nesse processo, e ele ainda não terminou. Ano que vem, precisamos voltar a denunciar o jogo sujo feito pelos ruralistas e a omissão do governo. Não perca o debate de vista. Continue conosco.
Fonte:
Réveillon de Copacabana terá toque ecológico para receber 2012
Rio de Janeiro, 16 dez (EFE).- O Réveillon de Copacabana, uma das festas mais famosas do mundo, terá como tema a sustentabilidade por conta da cúpula da ONU sobre desenvolvimento sustentável Rio+20, que acontecerá no Rio de Janeiro em 2012.
'A sustentabilidade é um dos assuntos mais relevantes no mundo todo e é importante que as pessoas percebam isso e façam sua parte, por elas mesmas e pelas próximas gerações', disse nesta sexta-feira em entrevista coletiva o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello.
Com esse propósito, nos minutos finais de 2011 a multidão, estimada em dois milhões de pessoas, será convocada a um momento de reflexão sobre o futuro da Terra mediante projeções em diferentes pontos da praia e, em seguida, começará a contagem regressiva para os fogos de artifício.
Mensagens sobre a importância de preservar o meio ambiente com ações simples, como a reciclagem doméstica e o transporte em bicicleta, serão exibidas durante toda a noite.
Parte dos materiais usados na montagem da festa será reciclado por uma organização não-governamental para fabricar diferentes produtos.
A queima de fogos estará a cargo da empresa espanhola Pirotecnia Igual, de Barcelona, e os desenhos que iluminarão o céu carioca serão inspirados na energia solar, água, fauna, flora e no vento, segundo os organizadores.
No espetáculo pirotécnico, que terá uma duração de 16 minutos, serão utilizadas 24 toneladas de pólvora e, para neutralizar a poluição produzida pela festa, será plantado um número não detalhado de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica na bacia do rio Guandu.
O DJ francês David Guetta comandará a festa no palco principal, em frente ao hotel Copacabana Palace, e receberá vários convidados como Latino, O Rappa, Evandro Mesquita e Beth Carvalho, entre outros. EFE
Fonte:
'A sustentabilidade é um dos assuntos mais relevantes no mundo todo e é importante que as pessoas percebam isso e façam sua parte, por elas mesmas e pelas próximas gerações', disse nesta sexta-feira em entrevista coletiva o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello.
Com esse propósito, nos minutos finais de 2011 a multidão, estimada em dois milhões de pessoas, será convocada a um momento de reflexão sobre o futuro da Terra mediante projeções em diferentes pontos da praia e, em seguida, começará a contagem regressiva para os fogos de artifício.
Mensagens sobre a importância de preservar o meio ambiente com ações simples, como a reciclagem doméstica e o transporte em bicicleta, serão exibidas durante toda a noite.
Parte dos materiais usados na montagem da festa será reciclado por uma organização não-governamental para fabricar diferentes produtos.
A queima de fogos estará a cargo da empresa espanhola Pirotecnia Igual, de Barcelona, e os desenhos que iluminarão o céu carioca serão inspirados na energia solar, água, fauna, flora e no vento, segundo os organizadores.
No espetáculo pirotécnico, que terá uma duração de 16 minutos, serão utilizadas 24 toneladas de pólvora e, para neutralizar a poluição produzida pela festa, será plantado um número não detalhado de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica na bacia do rio Guandu.
O DJ francês David Guetta comandará a festa no palco principal, em frente ao hotel Copacabana Palace, e receberá vários convidados como Latino, O Rappa, Evandro Mesquita e Beth Carvalho, entre outros. EFE
Fonte:
Ibama esvaziado
Contrariando os apelos do próprio Ministério do Meio Ambiente, a presidente Dilma Rousseff sancionou integralmente, na última semana, uma lei que enfraquece os poderes do Ibama. “Essa medida faz parte do processo de castração acelerada do Ibama e do desmonte da legislação ambiental brasileira”, alertou o diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario.
A Lei Complementar nº 140 define a divisão de atribuições entre municípios, estados e União na fiscalização, licenciamento e combate ao desmatamento. A partir de agora, apenas o órgão licenciador é quem poderá aplicar multas aos infratores. Como na Amazônia a grande maioria das permissões de desmatamento são emitidas pelos governos estaduais, apenas os órgão locais é que poderão penalizar o desmatamento ilegal.
“Você está empoderando quem está muito perto do crime, que são os estados e os municípios. O poder local é muito mais passível de influência por parte do infrator do que o poder federal. É lamentável o processo de esvaziamento do Ibama”, afirmou Adário. Principalmente num momento em que o Código Florestal é enfraquecido e aumenta a expectativa de derrubadas nos próximos anos.
Fonte:
A Lei Complementar nº 140 define a divisão de atribuições entre municípios, estados e União na fiscalização, licenciamento e combate ao desmatamento. A partir de agora, apenas o órgão licenciador é quem poderá aplicar multas aos infratores. Como na Amazônia a grande maioria das permissões de desmatamento são emitidas pelos governos estaduais, apenas os órgão locais é que poderão penalizar o desmatamento ilegal.
“Você está empoderando quem está muito perto do crime, que são os estados e os municípios. O poder local é muito mais passível de influência por parte do infrator do que o poder federal. É lamentável o processo de esvaziamento do Ibama”, afirmou Adário. Principalmente num momento em que o Código Florestal é enfraquecido e aumenta a expectativa de derrubadas nos próximos anos.
Fonte:
Um Facebook mais verde. Curta esta idéia
O Facebook e o Greenpeace vão trabalhar juntos para incentivar o uso de energias limpas e renováveis
Já parou para pensar que as fotos, comentários ou simples atualizações que você publica no Facebook ficam armazenados em servidores localizados em alguma parte do mundo? E que estes servidores permanecem 24 horas por dia ligados na tomada para guardar todos bits gerados a partir dos 800 milhões de usuários da maior rede social do planeta?
Com o crescimento da internet, as empresas de TI (Tecnologia da Informação) se tornaram grandes consumidoras de eletricidade, mas até então não se preocuparam em buscar fontes de energia limpas e renováveis para alimentar seus datacenters. Agora, esta história começa a mudar.
Em parceria com o Greenpeace, o Facebook anunciou hoje um programa para promover a geração e o uso de energias limpas, além de incentivar os usuários da rede social a economizar energia e mobilizar ciberativistas para pressionar por políticas de investimento em fontes renováveis.
Este foi o resultado de dois anos de uma campanha do Greenpeace que, com o apoio de 700 mil internautas, pediu para o Facebook usar energias limpas em lugar do carvão para alimentar seus datacenters.
“O Greenpeace e o Facebook trabalharão juntos para incentivar o abandono do carvão e de outros combustíveis fósseis e, em seu lugar, o investimento em energias renováveis”, disse Tzeporah Berman, co-diretor do Programa de Clima e Energia do Greenpeace Internacional. “Esta opção por energias limpas e seguras ajudará a combater o aquecimento global e assegurar uma economia mais forte e comunidades mais saudáveis.”
Os planos do Facebook anunciados hoje incluem alimentar seus datacenters com energias limpas e renováveis em lugar da eletricidade gerada por carvão. A empresa pretende ainda compartilhar seus conhecimentos em eficiência energética com outras empresas de TI através do Open Compute Project, uma rede industrial que trabalha para desenvolver tecnologias mais eficientes.
“O Facebook acredita que nossas matrizes energéticas um dia serão limpas e renováveis e trabalhará com o Greenpeace para que este dia chegue mais rápido”, disse Marcy Scott Lynn, do programa de sustentabilidade do Facebook. “O Greenpeace tem tido grande êxito em usar o Facebook como plataforma para divulgar sua mensagem e engajar as pessoas em suas causas. Estamos ansiosos para trabalhar em conjunto e explorar novas maneiras de levar aos usuários os problemas ambientais que são de interesse de todos.”
“O compromisso do Facebook com as energias renováveis serve de exemplo a empresas como Apple, IBM, Microsoft e Twitter”, disse Casey Harrell, analista sênior de TI do Greenpeace International. “Nossa campanha provou que as pessoas ao redor do mundo querem suas redes sociais alimentadas por energias renováveis e não por carvão.”
Atualmente, o Greenpeace é a ONG (organização não-governamental) de maior presença no Facebook, com 3,85 milhões de seguidores em todo o mundo. Junte-se a nós para um mundo mais limpo.
Fonte:
Já parou para pensar que as fotos, comentários ou simples atualizações que você publica no Facebook ficam armazenados em servidores localizados em alguma parte do mundo? E que estes servidores permanecem 24 horas por dia ligados na tomada para guardar todos bits gerados a partir dos 800 milhões de usuários da maior rede social do planeta?
Com o crescimento da internet, as empresas de TI (Tecnologia da Informação) se tornaram grandes consumidoras de eletricidade, mas até então não se preocuparam em buscar fontes de energia limpas e renováveis para alimentar seus datacenters. Agora, esta história começa a mudar.
Em parceria com o Greenpeace, o Facebook anunciou hoje um programa para promover a geração e o uso de energias limpas, além de incentivar os usuários da rede social a economizar energia e mobilizar ciberativistas para pressionar por políticas de investimento em fontes renováveis.
Este foi o resultado de dois anos de uma campanha do Greenpeace que, com o apoio de 700 mil internautas, pediu para o Facebook usar energias limpas em lugar do carvão para alimentar seus datacenters.
“O Greenpeace e o Facebook trabalharão juntos para incentivar o abandono do carvão e de outros combustíveis fósseis e, em seu lugar, o investimento em energias renováveis”, disse Tzeporah Berman, co-diretor do Programa de Clima e Energia do Greenpeace Internacional. “Esta opção por energias limpas e seguras ajudará a combater o aquecimento global e assegurar uma economia mais forte e comunidades mais saudáveis.”
Os planos do Facebook anunciados hoje incluem alimentar seus datacenters com energias limpas e renováveis em lugar da eletricidade gerada por carvão. A empresa pretende ainda compartilhar seus conhecimentos em eficiência energética com outras empresas de TI através do Open Compute Project, uma rede industrial que trabalha para desenvolver tecnologias mais eficientes.
“O Facebook acredita que nossas matrizes energéticas um dia serão limpas e renováveis e trabalhará com o Greenpeace para que este dia chegue mais rápido”, disse Marcy Scott Lynn, do programa de sustentabilidade do Facebook. “O Greenpeace tem tido grande êxito em usar o Facebook como plataforma para divulgar sua mensagem e engajar as pessoas em suas causas. Estamos ansiosos para trabalhar em conjunto e explorar novas maneiras de levar aos usuários os problemas ambientais que são de interesse de todos.”
“O compromisso do Facebook com as energias renováveis serve de exemplo a empresas como Apple, IBM, Microsoft e Twitter”, disse Casey Harrell, analista sênior de TI do Greenpeace International. “Nossa campanha provou que as pessoas ao redor do mundo querem suas redes sociais alimentadas por energias renováveis e não por carvão.”
Atualmente, o Greenpeace é a ONG (organização não-governamental) de maior presença no Facebook, com 3,85 milhões de seguidores em todo o mundo. Junte-se a nós para um mundo mais limpo.
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
14 de Dezembro - Dia do engenheiro de pesca
É o setor da engenharia voltado para o cultivo, a captura e a industrialização de organismos aquáticos. O engenheiro de pesca estuda e aplica métodos e tecnologias para localizar, capturar, beneficiar e conservar peixes, crustáceos e frutos do mar. Suas atividades básicas são o planejamento e o gerenciamento das atividades pesqueiras voltadas para a industrialização e para a comercialização do pescado. Em aquicultura, atua na criação e na reprodução de peixes, crustáceos e moluscos em cativeiro. Dimensiona e implanta fazendas aquáticas em lagos, rios, barragens e no oceano. Pesquisa o beneficiamento e a conservação dos animais e acompanha sua industrialização e distribuição no mercado consumidor. Instala e mantém motores e equipamentos mecanizados usados em operações de pesca, beneficiamento e processamento.
sábado, 10 de dezembro de 2011
10 de Dezembro - Dia da declaração universal dos direitos humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 (A/RES/217). Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos.
Abalados pela barbárie recente e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e Estados Unidos estabeleceram na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura "paz" definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem com frequência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (337 em 2008). Em Maio de 2009, o sítio oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos dava conta da existência de 360 traduções disponíveis.
Abalados pela barbárie recente e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e Estados Unidos estabeleceram na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura "paz" definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem com frequência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (337 em 2008). Em Maio de 2009, o sítio oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos dava conta da existência de 360 traduções disponíveis.
10 de Dezembro - Dia internacional dos povos indígenas
O dia internacional do índio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 09 de agosto para a referida data.
As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito a terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígines; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade.
Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas .
A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos.
Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação, preconceito e descaso a que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade.
O Brasil também participou do movimento, pois líderes indígenas se envolveram com os debates, impondo suas necessidades, exigindo o respeito às suas culturas, às distintas línguas, à preservação de seus costumes, da sua forma de ver o mundo. Porém, as primeiras manifestações no Brasil surgiram a partir de um grupo de futebol indígena, o União das Nações Indígenas, mostrando que já estavam politizados.
Cansados de ter sua cultura dominada pela cultura do homem branco, o Gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, deixa seu recado sobre o assunto: “situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação e mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 09 de Agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de "grande pai". Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas.”
Não importa a região em que se encontram, o país, o estado ou a cidade, nem tampouco as tribos às quais pertencem. Os índios merecem respeito e dignidade.
Sabe-se que assim como outras etnias, devem ser considerados em seus valores, em seus costumes, em seus saberes e cultura. Diante disso, protegê-los contra a dominação de homens de outras progênies, contra a destruição dos seus meios naturais de sobrevivência, contra a falta de política que garantam sua educação, saúde e bem-estar é uma obrigação de todos, segundo a última Constituição do Brasil. Cumpra-se!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
30 de novembro - Dia do Estatuto da Terra
Um dos primeiros códigos inteiramente elaborados pelo Governo Militar no Brasil, a Lei 4504, de 30 de novembro de 1964, foi concebida como a forma de colocar um freio nos movimentos campesinos que se multiplicavam durante o Governo João Goulart.
“O Estatuto da Terra, expressão do pacto social entre o estado e os grandes proprietários de terra, revelou uma enorme tolerância no que se refere às firmas e ao ritmo de modernização do setor e aos compromissos sociais que este deveria assumir. Segundo os dados do INCRA, em 1932, 30 anos após a promulgação do Estatuto da Terra, a área dos latifúndios corresponde a 66,5% da área total dos imóveis e apenas ll% dos imóveis rurais são classificados como empresa rural.
Além disso, são 185 milhões de hectares – 40% da área aproveitável permanecem improdutivos. Camuflando os latifúndios e diluindo o caráter improdutivo sobre o conjunto dos imóveis, os grupos ruralistas mais conservadores conseguiram jogar para debaixo do tapete o fato de que a propriedade da terra continua representando um obstáculo ao pleno desenvolvimento da agricultura.
É com este disfarce que pretendem enfrentar a modernidade do mercado agrícola, que alcança atualmente uma dimensão internacional. Resta saber se estes mercados poderão conceder ainda ao latifúndio uma sobrevida, que lhe foi assegurada até o presente pelas forças políticas dominantes no interior do País. “
“O Estatuto da Terra, expressão do pacto social entre o estado e os grandes proprietários de terra, revelou uma enorme tolerância no que se refere às firmas e ao ritmo de modernização do setor e aos compromissos sociais que este deveria assumir. Segundo os dados do INCRA, em 1932, 30 anos após a promulgação do Estatuto da Terra, a área dos latifúndios corresponde a 66,5% da área total dos imóveis e apenas ll% dos imóveis rurais são classificados como empresa rural.
Além disso, são 185 milhões de hectares – 40% da área aproveitável permanecem improdutivos. Camuflando os latifúndios e diluindo o caráter improdutivo sobre o conjunto dos imóveis, os grupos ruralistas mais conservadores conseguiram jogar para debaixo do tapete o fato de que a propriedade da terra continua representando um obstáculo ao pleno desenvolvimento da agricultura.
É com este disfarce que pretendem enfrentar a modernidade do mercado agrícola, que alcança atualmente uma dimensão internacional. Resta saber se estes mercados poderão conceder ainda ao latifúndio uma sobrevida, que lhe foi assegurada até o presente pelas forças políticas dominantes no interior do País. “
domingo, 20 de novembro de 2011
Argentinos protestam contra Angra 3
Argentinos protestam contra financiamento alemão para Angra 3
No dia 16 de novembro ativistas do Greenpeace em Buenos Aires estenderam um banner em frente à sede da Embaixada da Alemanha na Argentina com os dizeres: “Alemania: no financies energía nuclear en Brasil”.
A atividade faz parte do calendário de lutas contra a contradição que é a concessão da garantia Hermes pelo governo alemão, que recentemente anunciou o fim de seu programa nuclear para geração de energia elétrica. Essa garantia é fiadora do investimento liderado por bancos franceses para a construção de Angra 3.
Com essa garantia em vigor os bancos franceses BNP Paribas e Societe Generale continuam sendo financiadoras desta empreitada de alto risco. Caso a garantia seja cancelada o governo brasileiro teria que arcar com 100% do valor da obra com dinheiro público.
Na Argentina a luta antinuclear também ganhou fôlego recentemente com a intenção da Presidente Cristina Kirchner em reviver o projeto nuclear em seu país.
Leia mais sobre a atividade em Buenos Aires.
Fonte
No dia 16 de novembro ativistas do Greenpeace em Buenos Aires estenderam um banner em frente à sede da Embaixada da Alemanha na Argentina com os dizeres: “Alemania: no financies energía nuclear en Brasil”.
A atividade faz parte do calendário de lutas contra a contradição que é a concessão da garantia Hermes pelo governo alemão, que recentemente anunciou o fim de seu programa nuclear para geração de energia elétrica. Essa garantia é fiadora do investimento liderado por bancos franceses para a construção de Angra 3.
Com essa garantia em vigor os bancos franceses BNP Paribas e Societe Generale continuam sendo financiadoras desta empreitada de alto risco. Caso a garantia seja cancelada o governo brasileiro teria que arcar com 100% do valor da obra com dinheiro público.
Na Argentina a luta antinuclear também ganhou fôlego recentemente com a intenção da Presidente Cristina Kirchner em reviver o projeto nuclear em seu país.
Leia mais sobre a atividade em Buenos Aires.
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Mande seu recado para a Chevron
A transparência pedida pelos Ciberativistas a Chevron, para que venha à público prestar esclarecimentos, sobre a real dimensão do acidente e os seus planos de segurança gerou mais polêmica nas redes sociais.
Após vários pedidos via twitter e facebook, a empresa resolveu apagar literalmente da sua frente as mensagens e continuou respondendo com press releases de 2 dias átras, e pior, sem responder as perguntas enviadas.
Não vamos desistir! Continuem enviando e acompanhando as mensagens sobre o vazamento na bacia de Campos.
Fonte
Após vários pedidos via twitter e facebook, a empresa resolveu apagar literalmente da sua frente as mensagens e continuou respondendo com press releases de 2 dias átras, e pior, sem responder as perguntas enviadas.
Não vamos desistir! Continuem enviando e acompanhando as mensagens sobre o vazamento na bacia de Campos.
Fonte
Chevron: sua sujeira, nosso problema
Ativistas do Greenpeace derramam óleo na porta da Chevron no Rio de Janeiro para lembrar que o acidente no seu poço de petróleo continua muito mal explicado
Transparência e providência. Esses são os dois principais pedidos endereçados à petroleira Chevron sobre o vazamento de óleo que, há mais de uma semana, atinge a Bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro.
Com banners que diziam “Chevron: sua sujeira, nosso problema”, os ativistas do Greenpeace realizaram, na manhã desta sexta-feira, um protesto diante do prédio onde ficam os escritórios da petroleira, no centro do Rio. Eles despejaram barris de “petróleo” – na verdade uma substância produzida com tinta atóxica – para lembrar que as causas do vazamento e os planos da empresa para contê-lo e reduzir seu impacto na biodiversidade da costa fluminense continuam muito mal explicados.
Veja o vídeo da ação:
“O Greenpeace quer transparência da Chevron e dos órgãos do governo a respeito do acidente. As informações que se tem até agora são contraditórias. A empresa minimiza o problema. Mas a mancha de óleo pode ultrapassar 160 quilômetros quadrados de extensão”, afirma Leandra Gonçalves, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
“Surpreende que a empresa não tenha se prontificado a levar a imprensa e organizações da sociedade civil até o local do acidente e até agora tenha se limitado a soltar comunicados vagos sobre o que está acontecendo na costa do Estado do Rio”, diz ela. “Tanto segredo é um sinal de que a Chevron não tem um plano de segurança adequado. O Brasil não pode virar o Golfo do México.”
Dona da marca Texaco no Brasil, a norte-americana Chevron detém uma concessão para explorar três poços de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, localizado a 370 km da costa do Rio. O vazamento foi detectado no dia 8 de novembro e desde então, nem a Chevron, nem a Agência Nacional do Petróleo (ANP) souberam indicar suas causas reais.
O tamanho inicial do vazamento foi estimado pela ANP em 330 barris por dia, ou 50 mil litros de óleo. Mas imagens de satélite obtidos pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) indicam um vazamento dez vezes maior. A extensão da mancha vista do espaço levam a um cálculo de 3,7 mil barris de óleo por dia – quantidade próxima a identificada no início do vazamento do Golfo do México.
O triste episódio da exploração de petróleo em alto-mar que pôs a Chevron no radar dos brasileiros, espalhou óleo por uma área que serve de rota migratória para uma longa lista de espécies de baleias – bryce, piloto, minke-anil, cachalote, francas e jubartes. E é um duro alerta para a necessidade do país de proteger suas jóias de biodiversidade marinha como os Abrolhos, na costa da Bahia.
Maior recife de corais do Hemisfério Sul, Abrolhos é tão importante como recurso natural que foi transformado em Parque Nacional em 1983. É ele que garante a riqueza da pesca e os benefícios do turismo para grande parte do litoral nordestino. E a exploração de petróleo está chegando lá. “O acidente o poço da Chevron é um recado eloquente em favor de uma moratória na exploração petrolífera nos Abrolhos”, diz Leandra.
Fonte
Transparência e providência. Esses são os dois principais pedidos endereçados à petroleira Chevron sobre o vazamento de óleo que, há mais de uma semana, atinge a Bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro.
Com banners que diziam “Chevron: sua sujeira, nosso problema”, os ativistas do Greenpeace realizaram, na manhã desta sexta-feira, um protesto diante do prédio onde ficam os escritórios da petroleira, no centro do Rio. Eles despejaram barris de “petróleo” – na verdade uma substância produzida com tinta atóxica – para lembrar que as causas do vazamento e os planos da empresa para contê-lo e reduzir seu impacto na biodiversidade da costa fluminense continuam muito mal explicados.
Veja o vídeo da ação:
“O Greenpeace quer transparência da Chevron e dos órgãos do governo a respeito do acidente. As informações que se tem até agora são contraditórias. A empresa minimiza o problema. Mas a mancha de óleo pode ultrapassar 160 quilômetros quadrados de extensão”, afirma Leandra Gonçalves, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
“Surpreende que a empresa não tenha se prontificado a levar a imprensa e organizações da sociedade civil até o local do acidente e até agora tenha se limitado a soltar comunicados vagos sobre o que está acontecendo na costa do Estado do Rio”, diz ela. “Tanto segredo é um sinal de que a Chevron não tem um plano de segurança adequado. O Brasil não pode virar o Golfo do México.”
Dona da marca Texaco no Brasil, a norte-americana Chevron detém uma concessão para explorar três poços de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, localizado a 370 km da costa do Rio. O vazamento foi detectado no dia 8 de novembro e desde então, nem a Chevron, nem a Agência Nacional do Petróleo (ANP) souberam indicar suas causas reais.
O tamanho inicial do vazamento foi estimado pela ANP em 330 barris por dia, ou 50 mil litros de óleo. Mas imagens de satélite obtidos pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) indicam um vazamento dez vezes maior. A extensão da mancha vista do espaço levam a um cálculo de 3,7 mil barris de óleo por dia – quantidade próxima a identificada no início do vazamento do Golfo do México.
O triste episódio da exploração de petróleo em alto-mar que pôs a Chevron no radar dos brasileiros, espalhou óleo por uma área que serve de rota migratória para uma longa lista de espécies de baleias – bryce, piloto, minke-anil, cachalote, francas e jubartes. E é um duro alerta para a necessidade do país de proteger suas jóias de biodiversidade marinha como os Abrolhos, na costa da Bahia.
Maior recife de corais do Hemisfério Sul, Abrolhos é tão importante como recurso natural que foi transformado em Parque Nacional em 1983. É ele que garante a riqueza da pesca e os benefícios do turismo para grande parte do litoral nordestino. E a exploração de petróleo está chegando lá. “O acidente o poço da Chevron é um recado eloquente em favor de uma moratória na exploração petrolífera nos Abrolhos”, diz Leandra.
Fonte
O tamanho do estrago
Primeiro vazamento de petróleo no Brasil, acidente com Campo da Chevron se assemelha ao do Golfo do México e alerta sobre moratória em Abrolhos
Na imagem, detectada pelo satélite Modis, da Nasa, o Greenpeace destaca a extensão da mancha de óleo causada pelo vazamento no poço da Chevron, na Bacia de Campos.
Completada uma semana desde que veio a público o derrame de petróleo da empresa Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Campos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalmente se pronunciou e estima que o vazamento possa chegar a mais de 330 barris, ou mais de 50 mil litros de petróleo a cada 24 horas. Primeiro vazamento desse tipo no Brasil, o acidente reproduz a história do Golfo do México. Por sinal, a plataforma SEDOC 706, que perfura os três poços da Chevron de onde saiu o vazamento, é da mesma empresa que operava com a BP no triste episódio mexicano, a Transocean.
A área da mancha de óleo avistada em alto-mar, e que já foi detectada pelos satélites da Nasa, foi estimada pela Chevron no último domingo em 163 quilômetros quadrados. No entanto, após ver as imagens divulgadas pela Nasa, o geógrafo John Amos, diretor do site SkyTruth, especializado em interpretação de fotos de satélites com fins ambientais, concluiu que o derrame pode chegar a 3.738 barris por dia, mais de dez vezes o que a ANP afirmou. Com isso, não se pode confiar em mais nada.
“A causa ainda é desconhecida. A Chevron declara que o vazamento é resultado de uma falha natural na superfície do fundo do mar, e não no poço de produção no campo de Frade. Mas essa falha natural não aparecia no Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O que aconteceu em Frade para a ‘falha natural’ começar a jorrar petróleo? Onde está o EIA de Frade, para que a população possa acessá-lo?”, questiona Leandra Gonçalves, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
A ANP aprovou, no último domingo, o Plano de Abandono apresentado pela Chevron para o poço 9-FR-50DP-RJS, onde ocorreu o vazamento. O plano prevê usar lama pesada para fechá-lo. Em seguida será usado cimento para extinguir o poço de forma definitiva. Segundo o cronograma previsto, o vazamento deverá ser controlado nos próximos dias e o procedimento deve ser concluído até a próxima semana.
Na semana passada, logo que o vazamento veio à tona, a presidente Dilma Rousseff determinou “atenção redobrada e uma rigorosa apuração das causas do acidente, bem como de suas responsabilidades”.
“A declaração da presidente indica alguma preocupação do país com casos como esse, mas ainda falta seriedade, agilidade e transparência à ANP, que apenas ontem divulgou qualquer tipo de informação sobre o vazamento à população. Esperamos agora que as autoridades públicas cumpram sua ordem e sejam transparentes com as informações”, afirmou Leandra.
Enquanto isso, a população se pergunta se a ANP recebeu as imagens da mancha, e se continua a considerá-la um “pequeno vazamento”. A foto da Nasa é uma prova de que não são apenas umas gotas inofensivas, mas uma imensa mancha negra de óleo no meio do oceano.
Em nota, a ANP responsabiliza inteiramente a Chevron pelo acidente e pela contenção do vazamento. No entanto, a Petrobras detém 30% da produção, e mesmo assim não foi nem sequer perturbada. Além de não ter oferecido à população informações claras sobre o caso e suas possíveis conseqüências, a petroleira possui uma estrutura de contenção insuficiente, e por isso está sendo socorrida por outras empresas do ramo.
“Vazamentos como este mostram que a exploração de petróleo em alto-mar não é segura nem no Golfo do México, nem no Brasil”, afirma Leandra. “Isso apenas reforça a necessidade urgente de uma moratória para a exploração do petróleo na região de maior diversidade do Atlântico Sul, o Parque Nacional Marinho de Abrolhos”, conclui.
Fonte
Na imagem, detectada pelo satélite Modis, da Nasa, o Greenpeace destaca a extensão da mancha de óleo causada pelo vazamento no poço da Chevron, na Bacia de Campos.
Completada uma semana desde que veio a público o derrame de petróleo da empresa Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Campos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalmente se pronunciou e estima que o vazamento possa chegar a mais de 330 barris, ou mais de 50 mil litros de petróleo a cada 24 horas. Primeiro vazamento desse tipo no Brasil, o acidente reproduz a história do Golfo do México. Por sinal, a plataforma SEDOC 706, que perfura os três poços da Chevron de onde saiu o vazamento, é da mesma empresa que operava com a BP no triste episódio mexicano, a Transocean.
A área da mancha de óleo avistada em alto-mar, e que já foi detectada pelos satélites da Nasa, foi estimada pela Chevron no último domingo em 163 quilômetros quadrados. No entanto, após ver as imagens divulgadas pela Nasa, o geógrafo John Amos, diretor do site SkyTruth, especializado em interpretação de fotos de satélites com fins ambientais, concluiu que o derrame pode chegar a 3.738 barris por dia, mais de dez vezes o que a ANP afirmou. Com isso, não se pode confiar em mais nada.
“A causa ainda é desconhecida. A Chevron declara que o vazamento é resultado de uma falha natural na superfície do fundo do mar, e não no poço de produção no campo de Frade. Mas essa falha natural não aparecia no Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O que aconteceu em Frade para a ‘falha natural’ começar a jorrar petróleo? Onde está o EIA de Frade, para que a população possa acessá-lo?”, questiona Leandra Gonçalves, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
A ANP aprovou, no último domingo, o Plano de Abandono apresentado pela Chevron para o poço 9-FR-50DP-RJS, onde ocorreu o vazamento. O plano prevê usar lama pesada para fechá-lo. Em seguida será usado cimento para extinguir o poço de forma definitiva. Segundo o cronograma previsto, o vazamento deverá ser controlado nos próximos dias e o procedimento deve ser concluído até a próxima semana.
Na semana passada, logo que o vazamento veio à tona, a presidente Dilma Rousseff determinou “atenção redobrada e uma rigorosa apuração das causas do acidente, bem como de suas responsabilidades”.
“A declaração da presidente indica alguma preocupação do país com casos como esse, mas ainda falta seriedade, agilidade e transparência à ANP, que apenas ontem divulgou qualquer tipo de informação sobre o vazamento à população. Esperamos agora que as autoridades públicas cumpram sua ordem e sejam transparentes com as informações”, afirmou Leandra.
Enquanto isso, a população se pergunta se a ANP recebeu as imagens da mancha, e se continua a considerá-la um “pequeno vazamento”. A foto da Nasa é uma prova de que não são apenas umas gotas inofensivas, mas uma imensa mancha negra de óleo no meio do oceano.
Em nota, a ANP responsabiliza inteiramente a Chevron pelo acidente e pela contenção do vazamento. No entanto, a Petrobras detém 30% da produção, e mesmo assim não foi nem sequer perturbada. Além de não ter oferecido à população informações claras sobre o caso e suas possíveis conseqüências, a petroleira possui uma estrutura de contenção insuficiente, e por isso está sendo socorrida por outras empresas do ramo.
“Vazamentos como este mostram que a exploração de petróleo em alto-mar não é segura nem no Golfo do México, nem no Brasil”, afirma Leandra. “Isso apenas reforça a necessidade urgente de uma moratória para a exploração do petróleo na região de maior diversidade do Atlântico Sul, o Parque Nacional Marinho de Abrolhos”, conclui.
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sábado, 12 de novembro de 2011
Com a anistia proposta pelo novo Código, desmatamentos como esse serão perdoados. Crédito: Greenpeace
Em audiência sobre o novo Código Florestal e seu impacto nas águas brasileiras, uma proposta agradou ao senador Luiz Henrique, agora co-relator juntamente com Jorge Viana. A pesquisadora do INPA, Maria Teresa Piedade, propôs que o uso das áreas alagáveis, APPs em beiras de rio, deva ser restringido a comunidades ribeirinhas, indígenas e tradicionais, e que sua atuação deva ser regulamentada por portarias elaboradas pelos órgãos ambientais competentes.
A possibilidade de que portarias estaduais possam regulamentar as atividades permitidas em APPs fez brilhar os olhos do ex-governador catarinense. Mas o proposto foi que essas mesmas normas digam respeito apenas às populações citadas, e não a qualquer produtor, como dita o relatório elaborado por ele até o momento e o que veio da Câmara dos Deputados.
Pedro Ubiratan, chefe da Procuradoria do Estado de São Paulo alertou que certamente algumas questões do novo Código serão questionadas no Supremo Tribunal Federal, e que o STF já concluiu que a utilização de APP de forma que comprometa seus atributos é inconstitucional.
A anistia a desmatadores também continua sendo um ponto de extrema crítica. A ex-secretária de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Stela Goldenstein, afirmou que “O Código rural estabeleceu uma anistia velada a todos”. Para Ubiratan, “Essa anistia aos ‘espertalhões’ dá um diploma de ‘burro’ para quem cumpriu corretamente a lei. Isso dá um caráter não só de ineficácia, mas de estupidez à legislação”.
Fonte
Em audiência sobre o novo Código Florestal e seu impacto nas águas brasileiras, uma proposta agradou ao senador Luiz Henrique, agora co-relator juntamente com Jorge Viana. A pesquisadora do INPA, Maria Teresa Piedade, propôs que o uso das áreas alagáveis, APPs em beiras de rio, deva ser restringido a comunidades ribeirinhas, indígenas e tradicionais, e que sua atuação deva ser regulamentada por portarias elaboradas pelos órgãos ambientais competentes.
A possibilidade de que portarias estaduais possam regulamentar as atividades permitidas em APPs fez brilhar os olhos do ex-governador catarinense. Mas o proposto foi que essas mesmas normas digam respeito apenas às populações citadas, e não a qualquer produtor, como dita o relatório elaborado por ele até o momento e o que veio da Câmara dos Deputados.
Pedro Ubiratan, chefe da Procuradoria do Estado de São Paulo alertou que certamente algumas questões do novo Código serão questionadas no Supremo Tribunal Federal, e que o STF já concluiu que a utilização de APP de forma que comprometa seus atributos é inconstitucional.
A anistia a desmatadores também continua sendo um ponto de extrema crítica. A ex-secretária de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Stela Goldenstein, afirmou que “O Código rural estabeleceu uma anistia velada a todos”. Para Ubiratan, “Essa anistia aos ‘espertalhões’ dá um diploma de ‘burro’ para quem cumpriu corretamente a lei. Isso dá um caráter não só de ineficácia, mas de estupidez à legislação”.
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Onda negra do petróleo
Foi registrado ontem (10/11/2011), na Bacia de Campos, um vazamento de cerca de 60 barris de petróleo da empresa Chevron Brasil, a 120 km da costa do Espírito Santo. Suspeita-se que o acidente, ocorrido no campo de Frade (próximo ao campo de Roncador, operado pela Petrobras), tenha sido causado por uma falha geológica. A petrolífera suspendeu temporariamente as atividades de perfuração e diz estar trabalhando na contenção do material. Ela afirma não acreditar que o óleo chegará à costa. Mas quem garante?
Segundo nota emitida pela empresa, a produção no campo não está relacionada com a mancha de óleo. Por isso, as atividades foram mantidas. Segundo uma fonte do setor, que teve acesso à notificação do acidente para a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o volume vazado foi pequeno. Mas isso não quer dizer que seja menos danoso ao meio ambiente. A ANP está investigando o acidente.
A Chevron começou a produção no campo Frade em 2009. A companhia lidera a operação na área, que contém uma reserva estimada em 200 milhões a 300 milhões de barris de petróleo. A Petrobras tem uma fatia de 30% do campo. A porta-voz da Chevron Brasil, Heloisa Marcondes, afirmou que "O vazamento se deve a uma rachadura no solo do oceano. É um fenômeno natural". O que não é natural é o mal que esse tipo de vazamento causa à biodiversidade marinha e à população.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
07 de novembro – Dia da Floresta e do Clima
Floresta
Florestas formam um biócoro com alta densidade de árvores. Segundo alguns dados, as florestas ocupam cerca de 30% da superfície terrestre. As florestas são vitais para a vida do ser humano, devido a muitos fatores principalmente de ordem climática. As florestas podem ser de formação natural ou artificial:
Uma floresta de formação natural é o habitat de muitas espécies de animais e plantas, e a sua biomassa por unidade de área é muito superior se comparado com outros biomas. Além disso, a floresta é uma fonte de riquezas para o homem: fornece madeira, resina, celulose, cortiça, frutos, bagas, é abrigo de caça, protege o solo da erosão, acumula substâncias orgânicas, favorece a piscicultura, cria postos de trabalho, fornece materiais para exportação, melhora a qualidade de vida.
As florestas plantadas são aquelas implantadas com objetivos específicos, e tanto podem ser formadas por espécies nativas como exóticas. Este é o tipo de florestas preferido para o uso em processos que se beneficiem da uniformidade da madeira produzida, como a produção de celulose ou chapas de fibra, também chamadas de placas de fibra, por exemplo. Assim como as culturas agrícolas, o cultivo de florestas passa pelo plantio, ou implantação; um período de crescimento onde são necessários tratos culturais (ou silviculturais) e um período de colheita.
A mais conhecida floresta é a floresta pluvial Amazônica, maior que alguns países. Erroneamente considerada o Pulmão do Mundo, não é, pois foi comprovado cientificamente que a floresta Amazônica consome cerca de 65% do oxigênio que produz (com a fotossíntese) com a respiração e transpiração das plantas. Atualmente aceita-se o conceito de "ar condicionado" do mundo, devido a intensa evaporação de água da bacia. A corrente de ar e a intensa atividade biológica contribuem para manter a temperatura média do planeta e retardar o efeito estufa.
Existem também as florestas tropicais sazonais. São aquelas que perdem suas folhas nas estações de Inverno e Outono, adquirindo uma cor amarelada, avermelhada ou alaranjada.
A uma pequena floresta também se dá o nome de mata.
Clima
O clima (do grego para "inclinação", referindo o ângulo formado pelo eixo de rotação da terra e seu plano de translação) compreende um padrão dos diversos elementos atmosféricos [1] que ocorrem na atmosfera da Terra. Fenômenos como frente frias, tempestades, furacões e outros estão associados tanto às variações meteorológicas preditas pelas leis físicas determinísticas, assim como a um conjunto de variações aleatórias dos elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade, pressão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. As semelhanças em várias regiões da Terra de tipos específicos caracterizam os diversos tipos de clima, para o que são consideradas as variações médias dos elementos meteorológicos ao longo das estações do ano num período de não menos de 30 anos.
Fonte
sábado, 5 de novembro de 2011
05 de novembro - Dia do técnico agrícola
Com tantas datas a serem comemoradas, todas muito importantes para os técnicos agrícolas, havia uma imprecisão, entre a categoria no país. Os Estados comemoravam o “DIA DO TÉCNICO AGRÍCOLA” em datas díspares. Por isso, a FENATA-Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas, Entidade Sindical fundada após a promulgação da Constituição de 1988, realizou um ENCONTRO NACIONAL DOS TÉCNICOS AGRÍCOLAS, em Brasília, no dia 2 de fevereiro de 1988. Nesse evento foi aprovada a deliberação de que o Dia do Técnico Agrícola deveria ser comemorado em nível nacional, no dia 5 de novembro, data em que foi publicada a Lei 5.524, que criou a profissão.
Em nível nacional, tramita na Câmara dos Deputados, o projeto de lei nº 2986, proposto pelo Deputado Federal José Ivo Sartori, do PMDB do RS, que institui oficialmente o dia 5 de novembro como o dia do técnico agrícola.
Fonte
Em nível nacional, tramita na Câmara dos Deputados, o projeto de lei nº 2986, proposto pelo Deputado Federal José Ivo Sartori, do PMDB do RS, que institui oficialmente o dia 5 de novembro como o dia do técnico agrícola.
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05 de novembro - Dia da cultura e da ciência
Em 05 de novembro de cada ano comemora-se o “Dia Nacional da Cultura e da Ciência” em homenagem à memória de Rui Barbosa, nascido a 5 de novembro de 1849. Essa data foi instituída pela Lei número 5.579, de 15 de maio de 1.970.
Rui Barbosa, eminente estadista brasileiro, foi o pioneiro da cidadania e dos direitos humanos, um dos mais importantes personagens da História do Brasil. Era dotado de inteligência privilegiada e de grande capacidade de trabalho. Foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição ao grande Machado de Assis. Representou o Brasil na Segunda Conferência Internacional da Paz, em Haia e também foi eleito Juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio. Cidadão exemplar, ainda hoje sua memória é fonte de inspiração para um grande número de brasileiros.
Lei número 5.579, de 15 de maio de 1970 - Institui o "Dia da Cultura e da Ciência", e dá outras providências.
O presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Fica instituído o "Dia da Cultura e da Ciência", que será comemorado a cinco de novembro de cada ano, como homenagem a data natalícia de figuras exponenciais das letras e das ciências, no Brasil e no mundo.
Parágrafo único. As comemorações a que se refere o presente artigo terão como escopo o Conselheiro Rui Barbosa, nascido a 5 de novembro de 1849.
Art. 2º O Ministério da Educação e Cultura estabelecerá as normas para a divulgação da vida e da obra de Rui Barbosa, principalmente nos estabelecimento de ensino do País.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Fonte
Rui Barbosa, eminente estadista brasileiro, foi o pioneiro da cidadania e dos direitos humanos, um dos mais importantes personagens da História do Brasil. Era dotado de inteligência privilegiada e de grande capacidade de trabalho. Foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição ao grande Machado de Assis. Representou o Brasil na Segunda Conferência Internacional da Paz, em Haia e também foi eleito Juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio. Cidadão exemplar, ainda hoje sua memória é fonte de inspiração para um grande número de brasileiros.
Lei número 5.579, de 15 de maio de 1970 - Institui o "Dia da Cultura e da Ciência", e dá outras providências.
O presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Fica instituído o "Dia da Cultura e da Ciência", que será comemorado a cinco de novembro de cada ano, como homenagem a data natalícia de figuras exponenciais das letras e das ciências, no Brasil e no mundo.
Parágrafo único. As comemorações a que se refere o presente artigo terão como escopo o Conselheiro Rui Barbosa, nascido a 5 de novembro de 1849.
Art. 2º O Ministério da Educação e Cultura estabelecerá as normas para a divulgação da vida e da obra de Rui Barbosa, principalmente nos estabelecimento de ensino do País.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Fonte
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
27 de outubro - dia do Engenheiro Agrícola
Você sabe o que significa ser Engenheiro Agrícola?
Eu escolhi ser profissional numa modalidade de Engenharia que ainda é pouco conhecida no Brasil. Sempre que alguém pergunta a minha profissão e eu respondo: Engenharia Agrícola, percebo que as pessoas entendem uma duas de duas coisas. Ou entendem AGRONOMIA, ou entendem TÉCNICO AGRÍCOLA. Até acho natural que ainda seja assim. Na primeira porque a Engenharia Agrícola surgiu de uma das áreas da Agronomia, e na segunda porque o Técnico Agrícola desempenha papel similar ao do Engenheiro Agrícola só que no nível médio.
Para comemeror o dia do Engenheiro Agrícola deixarei um texto para reflexão e para mostrar (nas entre linhas) as muitas possibilidades de atuação desse profissional.
Engenharia Agrícola: Uma profissão dedicada à Vida e ao Brasil.
O pulmão do mundo está encolhendo, as gigantescas montanhas geladas do Alaska já não são tão gigantes assim; estão se derretendo – e por mais incrível que isso possa parecer não está aumentando a água doce disponível, mas sim o nível médio dos mares, o que tem tirado o sono dos Holandeses e de outros. E o famoso ‘buraco na camada de Ozônio’? – Ah! Este é cada dia maior e a culpa não é mais do desodorante aerosol, mas do boi. Dá pra acreditar nisso?
A população mundial continua crescendo e no mesmo rítmo também a demanda por alimentos. E mais: o povo ‘tá’ ficando mais inteligente e exigindo também qualidade. A agricultura está desempenhando brilhantemente o seu papel. A produção está à potência máxima. Somos capazes de nos dar o luxo de desperdiçar cerca de 40% de todo o alimento que produzimos hoje. Mas, não temos sido capazes de enxergar os milhões de famigerados espalhados por esse mundinho globalizado.
Ao mesmo tempo em que se fala de ‘café orgânico’ e ‘boi verde’, fala-se em engenharia genética. E fala-se também em agricultura sustentável; mas que sustentabilidade é essa? - Será a sustentabilidade econômica ou a social? E a coerência ecológica, onde fica?
O uso intensivo da terra provoca modificações, as vezes lentas, mas constantes. A natureza continua tentando fazer a sua parte. A chuva continua mal distribuída, mas caindo do mesmo jeito. O solo desprotegido não tem se conservado. A água o induz a fazer uma caminhada sem volta. Em alguns lugares o rio fica sem fundo em outros o fundo fica sem água. E a vida continua...
Depois de ‘Doole’ os ‘Transgênicos’. Agora o ‘Mercado de carbono’ e as ‘Energias Renováveis’ são os temas da vez. O que virá depois? A agropecuária mundial (vista com olhos de produtor rural) mais parece um filme de ficção científica: as análises químicas do solo são feitas em aparelhos de nome muito estranho (espectrofotometro de absorção atômica).
Os tratores são inteligentes, possuem computador de bordo e tem até Joystick – parece ‘video game’. E não pára por aí. Eles ainda podem ser teleguiados por uma constelação de satélites na órbita terreste.
Como se não bastasse a invenção das semeadoras, transplantadoras, etc, hoje já existe máquina até para colher alface. Parece mentira mas não é. A máquina, colhe a alface, lava, corta e embala. Se isso te pareceu perfeito veja que não é: você ainda tem que acrescentar sal a gosto e azeite. Não esperava mesmo que a máquina fizesse tudo! Mas ainda vamos chegar nesse nível, talvez não com uma máquina que conheça o seu gosto individual pelo sal, mas com uma alface que já venha salgada de “fábrica”. Isso não é impossível já fizeram até algodão que não precisa ser tingido: é colorido de nascença.
A tecnologia gera evolução e esta incansável busca pelo conforto vem provocando impactos negativos no ecossistema terrestre, muitos até irreversíveis. Mas a vida prossegue seguindo o seu caminho manquitolando por entre as feridas deixadas pelas patas humanas.
Até onde vai essa destruição? Onde está o limite? – essas perguntas e outras tantas parecem não ter resposta, pois em pleno século XXI – onde já se fala na colonização do planeta vermelho - o uso de agrotóxicos ainda é indiscriminado, o uso da terra não considera a sua aptidão agrícola e queimadas ainda são consideradas técnicas de cultivo. E a famosa irrigação? - Esta mais parece molhação, ou melhor dizendo: gastação hídrica de dinheiro.
Mas de quem é a responsabilidade? Quem deve controlar os processos produtivos da nossa agricultura?
A responsabilidade é todos que têm capacidade técnica e ética profissional para aplicar seus conhecimentos com o objetivo de realizar projetos economicamente viáveis, socialmente justos e ecologicamente corretos. E assim garantir a produção agrícola, com qualidade e com um nível de dano ambiental mínimo.
É hora de ouvir o brado retumbante desse povo heróico, da terra garrida, cheia de vida, com bosques cheios de flores de muitas cores. Esta mesma Terra que é amada e idolatrada, que tem Pelé e tem futebol, e que tem também um certo Nicolau (aposto de que você já se esqueceu do Juiz LaLau do Santos Neto) sem ética profissional. Mas o Brasil tem também uma agricultura que através do seu negócio (AGRONEGÓCIO) tem mantido a Balança Comercial Positiva e ajudado a financiar obras eleitoreiras, PAC’s, Bolsas ‘Disso e Daquilo’, etc., mas que tem contribuido também para colocar, na nossa mesa o sagrado alimento de todos os dias.
A competitividade da agrigultura Brasileira se deve à ciência e à tecnologia produzida por incansáveis técnicos e pesquisadores da Grande Área Engenharia Agrícola.
Estima-se que, hoje, cerca de 70% das atividades agropecuárias passam pelas mãos dos ENGENHEIROS AGRÍCOLAS no Brasil.
PARABÉNS ENGENHEIROS AGRÍCOLAS PELO SEU DIA (27/10).
Eu escolhi ser profissional numa modalidade de Engenharia que ainda é pouco conhecida no Brasil. Sempre que alguém pergunta a minha profissão e eu respondo: Engenharia Agrícola, percebo que as pessoas entendem uma duas de duas coisas. Ou entendem AGRONOMIA, ou entendem TÉCNICO AGRÍCOLA. Até acho natural que ainda seja assim. Na primeira porque a Engenharia Agrícola surgiu de uma das áreas da Agronomia, e na segunda porque o Técnico Agrícola desempenha papel similar ao do Engenheiro Agrícola só que no nível médio.
Para comemeror o dia do Engenheiro Agrícola deixarei um texto para reflexão e para mostrar (nas entre linhas) as muitas possibilidades de atuação desse profissional.
Engenharia Agrícola: Uma profissão dedicada à Vida e ao Brasil.
O pulmão do mundo está encolhendo, as gigantescas montanhas geladas do Alaska já não são tão gigantes assim; estão se derretendo – e por mais incrível que isso possa parecer não está aumentando a água doce disponível, mas sim o nível médio dos mares, o que tem tirado o sono dos Holandeses e de outros. E o famoso ‘buraco na camada de Ozônio’? – Ah! Este é cada dia maior e a culpa não é mais do desodorante aerosol, mas do boi. Dá pra acreditar nisso?
A população mundial continua crescendo e no mesmo rítmo também a demanda por alimentos. E mais: o povo ‘tá’ ficando mais inteligente e exigindo também qualidade. A agricultura está desempenhando brilhantemente o seu papel. A produção está à potência máxima. Somos capazes de nos dar o luxo de desperdiçar cerca de 40% de todo o alimento que produzimos hoje. Mas, não temos sido capazes de enxergar os milhões de famigerados espalhados por esse mundinho globalizado.
Ao mesmo tempo em que se fala de ‘café orgânico’ e ‘boi verde’, fala-se em engenharia genética. E fala-se também em agricultura sustentável; mas que sustentabilidade é essa? - Será a sustentabilidade econômica ou a social? E a coerência ecológica, onde fica?
O uso intensivo da terra provoca modificações, as vezes lentas, mas constantes. A natureza continua tentando fazer a sua parte. A chuva continua mal distribuída, mas caindo do mesmo jeito. O solo desprotegido não tem se conservado. A água o induz a fazer uma caminhada sem volta. Em alguns lugares o rio fica sem fundo em outros o fundo fica sem água. E a vida continua...
Depois de ‘Doole’ os ‘Transgênicos’. Agora o ‘Mercado de carbono’ e as ‘Energias Renováveis’ são os temas da vez. O que virá depois? A agropecuária mundial (vista com olhos de produtor rural) mais parece um filme de ficção científica: as análises químicas do solo são feitas em aparelhos de nome muito estranho (espectrofotometro de absorção atômica).
Os tratores são inteligentes, possuem computador de bordo e tem até Joystick – parece ‘video game’. E não pára por aí. Eles ainda podem ser teleguiados por uma constelação de satélites na órbita terreste.
Como se não bastasse a invenção das semeadoras, transplantadoras, etc, hoje já existe máquina até para colher alface. Parece mentira mas não é. A máquina, colhe a alface, lava, corta e embala. Se isso te pareceu perfeito veja que não é: você ainda tem que acrescentar sal a gosto e azeite. Não esperava mesmo que a máquina fizesse tudo! Mas ainda vamos chegar nesse nível, talvez não com uma máquina que conheça o seu gosto individual pelo sal, mas com uma alface que já venha salgada de “fábrica”. Isso não é impossível já fizeram até algodão que não precisa ser tingido: é colorido de nascença.
A tecnologia gera evolução e esta incansável busca pelo conforto vem provocando impactos negativos no ecossistema terrestre, muitos até irreversíveis. Mas a vida prossegue seguindo o seu caminho manquitolando por entre as feridas deixadas pelas patas humanas.
Até onde vai essa destruição? Onde está o limite? – essas perguntas e outras tantas parecem não ter resposta, pois em pleno século XXI – onde já se fala na colonização do planeta vermelho - o uso de agrotóxicos ainda é indiscriminado, o uso da terra não considera a sua aptidão agrícola e queimadas ainda são consideradas técnicas de cultivo. E a famosa irrigação? - Esta mais parece molhação, ou melhor dizendo: gastação hídrica de dinheiro.
Mas de quem é a responsabilidade? Quem deve controlar os processos produtivos da nossa agricultura?
A responsabilidade é todos que têm capacidade técnica e ética profissional para aplicar seus conhecimentos com o objetivo de realizar projetos economicamente viáveis, socialmente justos e ecologicamente corretos. E assim garantir a produção agrícola, com qualidade e com um nível de dano ambiental mínimo.
É hora de ouvir o brado retumbante desse povo heróico, da terra garrida, cheia de vida, com bosques cheios de flores de muitas cores. Esta mesma Terra que é amada e idolatrada, que tem Pelé e tem futebol, e que tem também um certo Nicolau (aposto de que você já se esqueceu do Juiz LaLau do Santos Neto) sem ética profissional. Mas o Brasil tem também uma agricultura que através do seu negócio (AGRONEGÓCIO) tem mantido a Balança Comercial Positiva e ajudado a financiar obras eleitoreiras, PAC’s, Bolsas ‘Disso e Daquilo’, etc., mas que tem contribuido também para colocar, na nossa mesa o sagrado alimento de todos os dias.
A competitividade da agrigultura Brasileira se deve à ciência e à tecnologia produzida por incansáveis técnicos e pesquisadores da Grande Área Engenharia Agrícola.
Estima-se que, hoje, cerca de 70% das atividades agropecuárias passam pelas mãos dos ENGENHEIROS AGRÍCOLAS no Brasil.
PARABÉNS ENGENHEIROS AGRÍCOLAS PELO SEU DIA (27/10).
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
24 de outubro - Dia Mundial do Desenvolvimento
Dia Mundial do Desenvolvimento
O presidente Juscelino Kubitschek, conhecido como JK, empenhou-se em introduzir na nação novo conceito de desenvolvimento, com o predomínio das indústrias sobre a agricultura. A política econômica do presidente JK foi chamada de "Plano de Metas" e procurava atingir seis setores estratégicos da economia: energia, transporte, alimentação, indústria básica, educação e a construção da nova capital, Brasília.
Ao obter os recursos para concretizar seus planos, ele acabou criando uma ousada política econômica que combinava a ação do Estado com a empresa privada nacional e o capital estrangeiro. Seu Plano de Metas contava também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), com o Banco do Brasil e a Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc).
JK desenvolveu não só a indústria automobilística, como também abriu vinte mil quilômetros de rodovias, três mil de ferrovias, aumentou 15 vezes a produção de petróleo e construiu as hidrelétricas de Furnas e Três Marias, a indústria automobilística brasileira teve início em 1956, quando foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia).
No governo de JK houve progresso e desenvolvimento enorme, porque a exportação era maior que a importação, com a substituição da agricultura pela indústria. O maior progresso ocorreu na região Centro-Sul, fato que agravou os desequilíbrios regionais, sobretudo no Nordeste. O setor industrial necessitava de mais operários, enquanto o rural estava estagnado. Em decorrência disso, houve êxodo do campo e crescimento de favelas nas cidades industriais.
Dos países industrializados, o líder em produção industrial, ainda são os Estados Unidos, posto ocupado desde o final da Segunda Guerra Mundial. O segundo lugar cabe ao Japão, que em alguns setores supera os Estados Unidos. Destacam-se ainda: Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Países Baixos.
Nas últimas duas décadas, o Brasil conseguiu bastante sucesso na diversificação e expansão da produção de bens manufaturados e duráveis. Estimulou indústrias tecnologicamente sofisticadas, como as do campo das telecomunicações, processamento eletrônico de dados, biotecnologia e novos materiais. Quatro setores-chave - o do aço, o automotivo, o petroquímico e o de serviços públicos - foram fundamentais, não só para o progresso industrial, mas também para o desenvolvimento da economia em geral.
O Brasil é considerado, portanto, um país em plena expansão e desenvolvimento, visto que 40% da sua produção total é industrial, 10% é agrícola e 50% é procedente das outras atividades econômicas.
A maior parte do capital do parque industrial brasileiro pertence a empresas estrangeiras; por isso, nossas empresas são transnacionais.
O presidente Juscelino Kubitschek, conhecido como JK, empenhou-se em introduzir na nação novo conceito de desenvolvimento, com o predomínio das indústrias sobre a agricultura. A política econômica do presidente JK foi chamada de "Plano de Metas" e procurava atingir seis setores estratégicos da economia: energia, transporte, alimentação, indústria básica, educação e a construção da nova capital, Brasília.
Ao obter os recursos para concretizar seus planos, ele acabou criando uma ousada política econômica que combinava a ação do Estado com a empresa privada nacional e o capital estrangeiro. Seu Plano de Metas contava também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), com o Banco do Brasil e a Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc).
JK desenvolveu não só a indústria automobilística, como também abriu vinte mil quilômetros de rodovias, três mil de ferrovias, aumentou 15 vezes a produção de petróleo e construiu as hidrelétricas de Furnas e Três Marias, a indústria automobilística brasileira teve início em 1956, quando foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia).
No governo de JK houve progresso e desenvolvimento enorme, porque a exportação era maior que a importação, com a substituição da agricultura pela indústria. O maior progresso ocorreu na região Centro-Sul, fato que agravou os desequilíbrios regionais, sobretudo no Nordeste. O setor industrial necessitava de mais operários, enquanto o rural estava estagnado. Em decorrência disso, houve êxodo do campo e crescimento de favelas nas cidades industriais.
Dos países industrializados, o líder em produção industrial, ainda são os Estados Unidos, posto ocupado desde o final da Segunda Guerra Mundial. O segundo lugar cabe ao Japão, que em alguns setores supera os Estados Unidos. Destacam-se ainda: Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Países Baixos.
Nas últimas duas décadas, o Brasil conseguiu bastante sucesso na diversificação e expansão da produção de bens manufaturados e duráveis. Estimulou indústrias tecnologicamente sofisticadas, como as do campo das telecomunicações, processamento eletrônico de dados, biotecnologia e novos materiais. Quatro setores-chave - o do aço, o automotivo, o petroquímico e o de serviços públicos - foram fundamentais, não só para o progresso industrial, mas também para o desenvolvimento da economia em geral.
O Brasil é considerado, portanto, um país em plena expansão e desenvolvimento, visto que 40% da sua produção total é industrial, 10% é agrícola e 50% é procedente das outras atividades econômicas.
A maior parte do capital do parque industrial brasileiro pertence a empresas estrangeiras; por isso, nossas empresas são transnacionais.
domingo, 23 de outubro de 2011
Mapa da NASA mostra queimadas na Terra
Nesta quarta-feira, a NASA publicou um mapa visual da Terra vista a partir do espaço, que mostra dezenas de milhões de focos de incêndio detectados em todo o mundo desde julho de 2002 até julho de 2011. As imagens revelam que 70% deles ocorreram na África e somente 2% na América do Norte.
No mapa, a agência espacial americana repassa os incêndios captados pelo detector de imagens de satélites Modis, e pelos satélites Terra e Aqua. Entre julho e setembro de 2006, a Nasa captou uma enorme quantidade de incêndios na savana da África Central, provocados sobretudo pelas atividades agrícolas, mas também pela queda de raios.
São mostradas extensas áreas de pasto queimadas no interior da Austrália e também em regiões da Ásia, onde é possível observar um grande número de queimadas agrícolas na China desde 2004.
"O que vemos aqui é uma muito boa representação dos dados por satélite utilizados pelos cientistas para compreender a distribuição mundial dos incêndios e determinar onde e como são as respostas à mudança climática e ao crescimento da população", explicou o especialista Chris Justice, da Universidade de Maryland.
No Brasil, as queimadas têm sido objeto de preocupação e polêmica. Elas atingem os mais diversos sistemas ecológicos e tipos de agricultura, gerando impactos ambientais em escala local e regional.
O monitoramento científico nacional feito pelo Inpe revela a existência de cerca de 30.000 focos de queimadas por ano, em todo o país. Sua origem é essencialmente agrícola e em geral o fogo ocorre em áreas já desmatadas, com padrões espaciais diferenciados e condições de tempo variáveis.
Clique para assistir o vídeo
Fonte: Greenpeace
No mapa, a agência espacial americana repassa os incêndios captados pelo detector de imagens de satélites Modis, e pelos satélites Terra e Aqua. Entre julho e setembro de 2006, a Nasa captou uma enorme quantidade de incêndios na savana da África Central, provocados sobretudo pelas atividades agrícolas, mas também pela queda de raios.
São mostradas extensas áreas de pasto queimadas no interior da Austrália e também em regiões da Ásia, onde é possível observar um grande número de queimadas agrícolas na China desde 2004.
"O que vemos aqui é uma muito boa representação dos dados por satélite utilizados pelos cientistas para compreender a distribuição mundial dos incêndios e determinar onde e como são as respostas à mudança climática e ao crescimento da população", explicou o especialista Chris Justice, da Universidade de Maryland.
No Brasil, as queimadas têm sido objeto de preocupação e polêmica. Elas atingem os mais diversos sistemas ecológicos e tipos de agricultura, gerando impactos ambientais em escala local e regional.
O monitoramento científico nacional feito pelo Inpe revela a existência de cerca de 30.000 focos de queimadas por ano, em todo o país. Sua origem é essencialmente agrícola e em geral o fogo ocorre em áreas já desmatadas, com padrões espaciais diferenciados e condições de tempo variáveis.
Clique para assistir o vídeo
Fonte: Greenpeace
A fama em favor das florestas
De casa ou do escritório, utilizando seus próprios celulares ou câmeras de computador, celebridades como os atores Wagner Moura, Marcos Palmeira e Alice Braga e a modelo Gisele Bundchen, gravaram mensagens contra as propostas ruralistas de mudança no Código Florestal que estão sendo discutidas pelo Senado. A iniciativa partiu do cineasta Fernando Meirelles, que por sinal também gravou o seu depoimento.
São 25 vídeos, cada um com aproximadamente um minuto, gravados em apoio à cruzada de várias entidades organizadas no Comitê Brasil em Defesa das Florestas. O comitê é composto por mais de 100 entidades, entre elas o Greenpeace e várias outras ongs ambientais, organizações sindicais, a Igreja Católica e movimentos sociais.
O Projeto de Lei 30/2011, que retalha o Código Florestal brasileiro, foi aprovado no dia 21 de setembro na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, mas ainda passará por outras três comissões, antes de ser votado em plenário. No momento, a matéria está na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), onde o relator é o senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Está prevista para a próxima terça-feira, dia 25, a apresentação do relatório, em reunião conjunta com a Comissão de Agricultura, na qual o parlamentar também é responsável pela relatoria.
Depois de ver – e eventualmente enviar os vídeos aos senadores – não deixe de assinar também a petição que apela ao Senado para não aprovar a atual proposta de mudança no Código Florestal. Ela é a sentença de morte das florestas brasileiras.
Veja os videos:
São 25 vídeos, cada um com aproximadamente um minuto, gravados em apoio à cruzada de várias entidades organizadas no Comitê Brasil em Defesa das Florestas. O comitê é composto por mais de 100 entidades, entre elas o Greenpeace e várias outras ongs ambientais, organizações sindicais, a Igreja Católica e movimentos sociais.
O Projeto de Lei 30/2011, que retalha o Código Florestal brasileiro, foi aprovado no dia 21 de setembro na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, mas ainda passará por outras três comissões, antes de ser votado em plenário. No momento, a matéria está na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), onde o relator é o senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Está prevista para a próxima terça-feira, dia 25, a apresentação do relatório, em reunião conjunta com a Comissão de Agricultura, na qual o parlamentar também é responsável pela relatoria.
Depois de ver – e eventualmente enviar os vídeos aos senadores – não deixe de assinar também a petição que apela ao Senado para não aprovar a atual proposta de mudança no Código Florestal. Ela é a sentença de morte das florestas brasileiras.
Veja os videos:
sábado, 15 de outubro de 2011
15 de outubro - Dia do Educador Ambiental
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A educação ambiental é de responsabilidade da escola, dos meios de comunicação e também de toda a sociedade, e surgiu como resposta a necessidades que não estavam sendo plenamente atendidas pela educação formal tradicional. Em outras palavras, a educação deveria incluir conhecimentos, valores, capacidades e responsabilidades, aspectos que fomentassem relações éticas entre seres humanos, e entre as pessoas e a vida no planeta.
A educação ambiental se tornou necessária por não estar integrada à teoria formal da educação. Segundo a doutora em educação ambiental, Susana Padua, “Se educação fosse plenamente abrangente, prescindiria de adjetivos como educação ambiental, educação sanitária, educação sexual, e tantas outras. Todas as áreas estariam contempladas, o que facilitaria a formação de cidadãos atuantes e engajados em melhorias que afetam a coletividade.” (PADUA, S. 2007)
Para ser efetivo, um programa de educação ambiental deve promover o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades para preservar e melhorar a qualidade ambiental. O processo se inicia nas escolas e expande pela vizinhança até chegar à cidade, a região, o país, o continente e o planeta. A aprendizagem será mais efetiva caso a atividade esteja adaptada às situações da vida da cidade ou do meio em que o aluno e o professor vivem.
Apesar do objetivo ser o mesmo, a preservação do meio ambiente, a educação ambiental entre os países é diferente. Enquanto nos países desenvolvidos a preocupação é a proteção da natureza; nos países em desenvolvimento há um enfoque no desenvolvimento comunitário, visando à inclusão social. Todavia, são os países menos desenvolvidos que, normalmente, abrigam uma maior diversidade de fauna e flora e, infelizmente, não possuem recursos para resguardá-la e acabam sofrendo perdas de áreas naturais entre inúmeros danos ambientais.
Para construir uma sociedade sustentável, Esteva e Reyes (1998:36) estabelecem os seguintes aspectos:
1. Criação e fortalecimento de uma consciência ética capaz de promover o respeito à vida e articular uma visão de mundo onde prevaleçam valores que permitam uma relação harmônica e de longo prazo entre a humanidade e a natureza;
2. Elevação do nível de compreensão entre os cidadãos no que diz respeito à gravidade dos problemas socioambientais para que estes não sejam menosprezados ou percebidos com fatalidade;
3. Adoção de elementos conceituais e práticos capazes de ampliar o nível de participação política e social das sociedades regionais e dos indivíduos para a formulação de propostas de desenvolvimento sustentável;
4. Difusão de conhecimentos e alternativas específicas que permitam os seres humanos, na qualidade de indivíduos e membros de um coletivo, a assumir condutas e adotar tecnologias coerentes para o desenvolvimento sustentável;
5. Contribuição para o estreitamento de vínculos de solidariedade e respeito entre os grupos sociais, na busca de uma justiça econômica para reforçar os esforços que visem o rompimento da relação entre a pobreza e a depredação ambiental. Com tais bases conceituais, a educação ambiental facilita a criação de uma cultura ambiental, intimamente ligada à ética ambiental, por incluir todos os seres e apostar na transformação social baseada em novos modelos de desenvolvimento.
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