domingo, 23 de setembro de 2012

23 de Setembro - Início da Primavera


A primavera (AO 1945: Primavera) é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.
A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 22 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.


Primavera.
Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.
Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo desta estação.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera

terça-feira, 14 de agosto de 2012

14 de Agosto - Dia do combate à poluição industrial



No dia 14 de agosto comemora-se o dia de combate à poluição. Nesse dia, busca-se orientar as pessoas sobre os diversos tipos de poluição e as principais formas de combatê-los.

A poluição é a degradação das características naturais do meio ambiente, sejam elas físicas, químicas ou biológicas. Isso acontece em razão da remoção ou adição de substâncias que prejudicam a natureza, seja no ar, no solo ou na água.

Em virtude do crescimento populacional em todo o mundo, o homem necessita construir novas cidades, moradias, comércios e com isso vai ocupando as áreas reservadas à natureza, para sua sobrevivência e para criar condições de vida.

Desmatam áreas arborizadas para construir indústrias e com isso, retiram boa parte do oxigênio que respiramos, despejando resíduos dessas indústrias sobre nossos rios e mares.

Porém, essa destruição tem causado sérios problemas, pois o bem estar do homem está relacionado com a manutenção e preservação do meio ambiente. Quanto mais se destrói o ambiente, menos condições de vida se têm. Essas condições podem não aparecer hoje, mas as gerações futuras sofrerão as consequências de todos os prejuízos causados à natureza na atualidade.

A poluição das águas, além de resíduos industriais, pode acontecer através de produtos agrícolas, como os venenos e também pela falta de rede de esgoto nas cidades, onde as fezes correm a céu aberto, chegando aos rios e mares. Nas localidades onde não há água tratada, ou redes de saneamento básico, a mesma água contaminada por fezes humanas e animais é a que vai para as casas da população, para o preparo dos alimentos, bem como para beber, tomar banho, lavar roupas, etc., causando a contaminação das pessoas.

Além dos homens, os animais aquáticos sofrem muito com a poluição dos rios, pois o oxigênio das águas é eliminado, fazendo com que não tenham como respirar.

A poluição do ar é causada, principalmente, nos grandes centros urbanos, com a grande movimentação de carros, pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), pela grande quantidade de indústrias, pela geração de energia, etc. Além desses, os produtos sprays, como desodorantes, inseticidas, medicamentos, também liberam substâncias que destroem a camada de ozônio do planeta.

A poluição do ar tem causado o aumento das doenças respiratórias, principalmente nas crianças. Com a chegada do período do inverno, clima frio e seco, doenças como bronquites e pneumonias são mais frequentes, em razão do excesso de poluição a que estamos sujeitos. Além disso, as doenças cardiovasculares também têm aumentado muito em face do excesso de poluição.

A poluição do solo também acontece em razão dos produtos agrícolas, onde usam venenos para matar as pragas das lavouras, levando-os para as camadas superficiais da terra, contaminando também animais, vegetais e a água.

Elementos radioativos também têm sido descartados de qualquer forma, causando a poluição do solo. Pilhas, baterias de celulares, baterias de carros, dentre outros, soltam metais pesados como Níquel, Mercúrio e Cádmio, aumentando essa contaminação.

Além desses tipos de poluição, temos convivido com a poluição sonora, causadora de doenças da modernidade, como o estresse. O barulho intenso das grandes cidades não permite que as pessoas descansem o necessário, causando-lhes irritabilidade e cansaço mental. Isso, ao longo dos tempos, poderá acarretar doenças, pois o corpo fica fragilizado, diminuindo a resistência física das pessoas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-combate-poluicao.htm

domingo, 12 de agosto de 2012

Combate às emissões no setor de transporte


Voluntária 'multa' motorista por andar de carro sem carona, durante evento do Dia Mundial sem Carro em Salvador (BA), em 2009 (©Greenpeace/Lunaé Parracho)

O Greenpeace participou nessa quinta-feira, dia 9 de uma consulta pública em Brasília sobre o Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima. O objetivo da consulta é reunir contribuições de representantes da sociedade civil para ajudar o governo federal a construir planos na área de transportes que atendam às metas de diminuição de emissão de gases de efeito estufa. Os planos setoriais fazem parte da criação de estratégias para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas no Brasil.
O Greenpeace levou uma proposta para o setor (leia o documento na íntegra). Além da sugestão de se investir em transporte público abrangente e de qualidade nas cidades brasileiras, o texto defende importância de articulação entre governos federal, estaduais e municipais para investimentos adequados na melhoria do transporte público e destacou a necessidade de se promover medidas de desincentivos ao uso do transporte individual.
O Brasil é hoje o quarto mercado em venda de carros no mundo, atrás apenas da China, Estados Unidos e Japão. Recentes medidas de isenção de impostos para a indústria automobilística apontam na direção contrária de uma política disposta a reduzir emissões. É preciso mudar esse jogo já. E isso passa, entre outras medidas, pelo incentivo a novas modalidades de transporte e pelo estabelecimento de meta de eficiência energética no setor.
Outra maneira de diminuir a emissão de gases de efeito estufa é o deslocamento do investimento massivo em energias fósseis para o desenvolvimento de biocombustíveis e outras fontes renováveis. Entretanto, o documento deixa claro que o aumento de uso de biocombustíveis como o etanol deve ser acompanhado por ações como o estabelecimento de padrão de eficiência energética para veículos e redução do uso de transporte individual. Isso porque a explosão da demanda de consumo de etanol poderia pressionar áreas de vegetação nativa.
O setor de transportes é o terceiro maior consumidor de energia do país, sendo que 75% desse consumo provêm de fontes derivadas do petróleo. O que contribui para que ele seja o segundo maior emissor de gases de efeito estufa. Reestruturar o setor é um passo importante, portanto, para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

sábado, 11 de agosto de 2012

11 de Agosto - Dia do estudante



No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.

Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.

Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

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Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/estudante.htm

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

9 de Agosto - Dia interamericano de qualidade do ar



A apresentação da Agenda 21 em São Paulo, no dia 9 de agosto, no auditório da Secretaria do Meio Ambiente, foi o palco para o lançamento do Dia Interamericano de Qualidade do Ar, para conscientizar a população sobre a questão da contaminação atmosférica e seus efeitos na saúde pública.

A data, a ser celebrada anualmente na segunda sexta-feira do mês de agosto, foi criada pela Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental - AIDIS, cujo presidente Carl-Axel P. Soderberg escolheu o Brasil para a solenidade de lançamento que ocorreu, simultaneamente, em 32 países da América Latina e Caribe.

"Os habitantes das Américas têm de tomar consciência que a qualidade do ar é um imperativo para a sua saúde", disse Soderberg, enfatizando que "os cidadãos de nossos países devem entender que é possível adotar medidas para melhorar a qualidade do ar".

Segundo o engenheiro Luiz Augusto de Lima Pontes, diretor-executivo da AIDIS, "todos os dias, mais de 200 milhões de pessoas no continente americano estão expostas a contaminantes atmosféricos danosos à sua saúde, sendo as crianças, idosos e portadores de afecções cárdio-respiratórias os mais ameaçados por esse tipo de contaminação".

Estudos indicam que uma pessoa adulta respira mais de 11,350 litros de ar por dia. "Se esse ar estiver contaminado, os sistemas do organismo podem se tornar vulneráveis, chegando até desenvolver o câncer", explica o engenheiro. Cerca de três milhões de pessoas morrem prematuramente, todos os anos, em todo o mundo devido a enfermidades atribuídas à poluição do ar.

As crianças são mais suscetíveis que os adultos, sabendo-se que as infecções respiratórias agudas são a causa principal de morte na faixa etária até cinco anos, na América Latina e Caribe. A asma, que é causada ou agravada pelas más condições do ar, é a causa principal de enfermidades crônicas em crianças e de faltas nas escolas nos Estados Unidos.

"Por causa do impacto da qualidade do ar sobre a saúde das crianças do hemisfério, é importante que apoiemos o Dia Interamericano de Qualidade do Ar", afirmou Maurício Pardón Ojeda, diretor da Divisão de Ambiente e Saúde da Organização Panamericana de Saúde - OPS, entendendo que a celebração da data deve constituir um chamado à ação para ministros da saúde e do meio ambiente nos países americanos, envolvendo outros organismos internacionais, nacionais e regionais.

Os países do Caribe também apóiam a data, pois entendem que fenômenos como as mudanças climáticas e o efeito-estufa, que aumentam a temperatura global do planeta, devem ser incluídos no rol de preocupações na celebração do Dia Interamericano de Qualidade do Ar.

"No Caribe, estamos conscientes da importância de uma ação global para deter ou reduzir as mudanças climáticas. Como estados litorâneos ou estados-ilha, podemos perder muito com o aumento do nível do mar e da freqüência de eventos atmosféricos extremos", salientou o engenheiro Errol Grimes, presidente da Associação Caribenha de Água e Águas Servidas, que também se associou à iniciativa da AIDIS.

Fonte: http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/qualidade_ar.htm

9 de Agosto - Dia internacional dos povos indígenas



O dia internacional do índio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 09 de agosto para a referida data.

As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito a terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígines; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade.

Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas .

A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos.

Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação, preconceito e descaso a que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade.

O Brasil também participou do movimento, pois líderes indígenas se envolveram com os debates, impondo suas necessidades, exigindo o respeito às suas culturas, às distintas línguas, à preservação de seus costumes, da sua forma de ver o mundo. Porém, as primeiras manifestações no Brasil surgiram a partir de um grupo de futebol indígena, o União das Nações Indígenas, mostrando que já estavam politizados.

Cansados de ter sua cultura dominada pela cultura do homem branco, o Gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, deixa seu recado sobre o assunto: “situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação e mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 09 de Agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de "grande pai". Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas.”

Não importa a região em que se encontram, o país, o estado ou a cidade, nem tampouco as tribos às quais pertencem. Os índios merecem respeito e dignidade.

Sabe-se que assim como outras etnias, devem ser considerados em seus valores, em seus costumes, em seus saberes e cultura. Diante disso, protegê-los contra a dominação de homens de outras progênies, contra a destruição dos seus meios naturais de sobrevivência, contra a falta de política que garantam sua educação, saúde e bem-estar é uma obrigação de todos, segundo a última Constituição do Brasil. Cumpra-se!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-internacional-dos-povos-indigenas.htm

sábado, 4 de agosto de 2012

Parceria amplia pesquisa sobre animais do Cerrado


Um mão-pelada (Procyon cancrivorus) no interior de área protegida, em Minas Gerais


A anta (Tapirus terrestris) é um dos maiores mamíferos do Cerrado e do Brasil


Jaguatirica (Leopardus pardalis) flagrada pelas câmeras digitais


Acordo reforça monitoramento de fauna no parque nacional Cavernas do Peruaçu e nos parques estaduais da Mata Seca e Veredas do Peruaçu. Pesquisas comprovam importância da vegetação em APPs para várias espécies.

por Aldem Bourscheit

Um acordo firmado entre o Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil e o Instituto Biotrópicos ampliará o monitoramento científico sobre mamíferos de médio e grande porte no parque nacional Cavernas do Peruaçu e nos parques estaduais da Mata Seca e Veredas do Peruaçu. As áreas protegidas estão no norte de Minas Gerais, no Mosaico de Unidades de Conservação Sertão Veredas-Peruaçu.

A parceria levou à compra de câmeras especiais que estão sendo instaladas em pontos estratégicos dos parques, gerenciados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. Essas instituições também são parceiras das pesquisas.

A idéia é flagrar a movimentação de antas, catetos, jaguatiricas, tamanduás, quatis e outras espécies. Os equipamentos operam com sensores que fotografam e filmam um animal ao detectar sua presença, tanto de dia quanto à noite.

As informações que vem sendo levantadas ao longo dos anos pelo Biotrópicos mostram que 70% dos médios e grandes mamíferos do Cerrado circulam naquelas áreas protegidas. Os novos dados reforçarão esses números, serão usados em estimativas populacionais e para a sugestão de corredores ecológicos interligando florestas no Vale do rio Peruaçu.

No parque nacional Cavernas do Peruaçu, uma pesquisa de longo prazo observará os efeitos do turismo sobre os animais que lá vivem. A unidade de conservação está recebendo infraestrutura para visitação. Com isso, será possível avaliar a necessidade de se adequar número de visitantes e trilhas para que turistas e fauna convivam de forma equilibrada.

Importância das APPs - O Biotrópicos pesquisa o comportamento de mamíferos no norte de Minas há quase uma década e, conforme o biólogo Guilherme Braga Ferreira, esse trabalho vem comprovando a importância da vegetação nas margens de rios, córregos e veredas para a movimentação e alimentação dos animais, principalmente na seca.

“Na prática, isso reforça o que a legislação florestal brasileira pede, ou seja, a manutenção das matas no entorno de rios, córregos, lagos e veredas, nas chamadas áreas de preservação permanente (APPs). Ao mesmo tempo, preocupa a situação da margem esquerda do rio Peruaçu, hoje sem qualquer proteção”, comentou Ferreira.

O rio Peruaçu é um afluente do rio São Francisco no norte de Minas Gerais e maior curso d´água do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Mas ele está secando, pelo uso excessivo de suas águas e pelo assoreamento causado pela derrubada das florestas em suas margens.


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?32042
Recentemente o Greenpeace lançou uma campanha para salvar o Ártico do aquecimento global, pedindo à petroleira Shell que não explore óleo no lar dos ursos polares. (© Matti Snellman / Greenpeace)



“Chamem-me de um cético convertido”. Dessa forma categórica começa o artigo publicado pelo cientista Richard Muller no último dia 28 no jornal norte-americano The New York Times. Muller é professor de física da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, e conhecido mundialmente por não acreditar que os humanos tivessem qualquer responsabilidade sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global. Agora, ele não só mudou de opinião, como foi mais longe: “Os humanos são quase totalmente culpados.”

Em artigo repercutido pelo G1 com foto ilustrativa do Greenpeace, Muller afirmou que, após um esforço de pesquisa intensiva, envolvendo vários outros cientistas, chegou à conclusão, no ano passado, de que o aquecimento global era real e que as estimativas anteriores da taxa de aquecimento estavam corretas.

A mudança total de posição, segundo o professor, é resultado de uma análise cuidadosa e objetiva pelo Projeto Berkeley, que estuda a temperatura da superfície da Terra, fundado com sua filha. Os estudos mostram que a temperatura média da superfície terrestre teve aumento de 2,5°C nos últimos 250 anos, incluindo um aumento de 1,5°C ao longo dos últimos 50 anos. Além disso, parece provável ao cientista que esse aumento seja totalmente resultante da emissão humana de gases do efeito estufa.

Tais resultados são mais impactantes do que os divulgados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), grupo das Nações Unidas que define o consenso científico e diplomático sobre o aquecimento global. No relatório de 2007, o IPCC concluiu que apenas a maior parte do aquecimento dos 50 últimos anos pode ser atribuída aos seres humanos.

De acordo com Muller, seu projeto utiliza sofisticados métodos estatísticos, que permitiram determinar a temperatura da superfície da Terra muitos anos atrás. Segundo o cientista, o que causou o aumento gradual e sistemático de 2,5°C foi, de longe, o registro de dióxido de carbono na atmosfera, medido a partir de amostras atmosféricas e de ar aprisionadas no gelo polar.

“E quanto ao futuro? Com o aumento das emissões de dióxido de carbono, a temperatura deve continuar a subir. Espero que a taxa de aquecimento prossiga a um ritmo constante, cerca de 1,5°C nos próximos 50 anos. Mas se a China continuar com seu rápido crescimento econômico (em média 10% ao ano ao longo dos últimos 20 anos) e sua ampla utilização do carvão, aí esse mesmo 1,5°C de aquecimento pode vir a ocorrer em menos de 20 anos”, conclui ele.

Muller disse que é dever de um cientista ser devidamente cético, e que ainda crê que há muitas especulações, exageradas e alarmistas, mas que espera que o Projeto Berkeley ajude a resolver o debate científico sobre o aquecimento global e suas causas humanas. Ele lembrou também que depois dos estudos vem a parte difícil: os acordos na esfera política e diplomática sobre o que pode e deve ser feito.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/um-ctico-convertido/blog/41656/

terça-feira, 17 de julho de 2012

17 de Julho - Dia da proteção às florestas


Preservar florestas é sinônimo de proteger a vida.

Florestas têm sido ameaçadas em todo o mundo, pela degradação incontrolada. Isto acontece por terem seu uso desviado para necessidades crescentes do próprio homem e pela falta de um gerenciamento ambiental adequado. As florestas são o ecossistema mais rico em espécies animais e vegetais. A sua destruição causa erosão dos solos, degradação das áreas de bacias hidrográficas, perdas na vida animal (quando o seu o habitat é destruído, os animais morrem) e perda de biodiversidade.

Agora podemos perceber como o dia 17 de julho - Dia de Proteção às Florestas - é fundamental para que possamos lembrar da importância de conservarmos nossas florestas: aumentar a proteção, manter os múltiplos papéis e funções de todos os tipos de florestas, reabilitar o que está degradado. Isto é, preservar a vida no planeta.


Fonte: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/florestas/home.html

sexta-feira, 13 de julho de 2012

13 de Julho - Dia do engenheiro sanitarista


De acordo com o Decreto-Lei n.º 414/91, de 22 de Outubro, – que já foi alterado, mas não para esta questão – o engenheiro sanitarista é um profissional habilitado para aplicar os princípios da engenharia à prevenção, ao controlo e à gestão dos factores ambientais que afectam a saúde e o bem-estar físico, mental e social do homem, bem como aos trabalhos e processos envolvidos na melhoria de qualidade do ambiente.
O ramo de engenharia sanitária, da carreira de técnico superior de saúde, desdobra-se em quatro categorias: (i) assistente; (ii) assistente principal; (iii) assessor; e (iv) assessor superior.

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Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/julho/dia-do-engenheiro-sanitarista.php

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Queremos um Brasil com florestas




Anda meio esquecido mas continua a ser relevante: 17 de julho é o Dia de Proteção das Florestas.  Nos últimos anos, essa data passou a ter uma importância ainda maior para quem deseja manter as florestas do Brasil frente à atual ofensiva antiárvore empreendida no Congresso Nacional. Dessa forma, o Greenpeace promoverá uma ciberação.
O objetivo do Dia de Mobilização Online pelas Florestas é angariar mais assinaturas ao projeto de lei de iniciativa popular pelo Desmatamento Zero. Ela terá início às 15 horas e se estenderá até as 22 horas.
Desde março, quando a campanha foi lançada, mais de 380 mil pessoas assinaram a petição. Até o fim de 2013, espera-se chegar à marca de 1,4 milhão de assinaturas.
Logo, esta é uma excelente oportunidade para mandar um recado ao governo e aos congressistas: queremos um Brasil com florestas.
Serão disponibilizados banners, fotos e algumas mensagens para divulgar esse movimento. As hashtags a serem usadas serão #BrasilcomFlorestas e #DesmatamentoZero.
A participação de todos é essencial. Doe por alguns instantes suas contas nas redes sociais para que a nossa mensagem repercuta em alto e bom som por todo país.


Materiais de divulgação:


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/queremos-um-brasil-com-florestas/blog/41364/

A rota da energia limpa


Ativistas em Hong Kong participaram da ação global na qual o Greenpeace foi até as lojas da Apple em oito países diferentes para pedir que a Apple limpe a iCloud © Clement Tang / Greenpeace

Greenpeace lança novo estudo sobre os datacenters da Apple indicando quais caminhos a gigante da computação deve seguir para limpar sua matriz energética e tornar-se 100% renovável

Desde que a campanha “Clean our Cloud” foi lançada pedindo para que empresas de Tecnologia da Informação (TI) abandonem o uso de energias sujas e passem a investir em uma matriz limpa e renovável, a Apple fez vários anúncios importantes sobre o tipo de energia que abastece seus datacenters e sua iCloud, a tecnologia de nuvem que armazena informações.

Para ajudar a gigante da computação alcançar o objetivo de abandonar a energia do carvão de uma vez por todas, o Greenpeace lançou o estudo “A rota da energia limpa para a Apple” (leia a íntegra do documento em inglês) indicando quais caminhos a empresa deve trilhar para limpar seus datacenters.

Como uma continuação do relatório “How clean is your cloud?”, publicado em abril, o novo estudo avalia detalhadamente os três datacenters da Apple – Newark e Maiden, na Carolina do Norte, e o de Prineville, em Oregon – em termos de transparência, eficiência energética e a escolha do local de instalação dos mesmos.

A promessa é de que até 2013 todos esses três datacenters sejam abastecidos apenas com energia limpa. A novidade é boa, o problema é que ainda não está claro como a Apple vai fazer para atingir a meta de tornar-se 100% renovável. Dois dos três datacenters estão instalados em regiões cuja matriz energética é majoritariamente alimentada por carvão e para que a empresa atinja seu objetivo vai precisar de maciços investimentos, afinal, mudanças na cadeia de fornecimento de energia não acontecem do dia para a noite.

“A rota da energia limpa para a Apple” pede mais transparência sobre a matriz energética e a pegada de carbono da empresa. Também sugere que a Apple desenvolva uma política de escolha de local de instalação de seus datacenters para que prefira áreas com energia limpa e que compre ou invista diretamente em energias renováveis.

A Apple é uma das maiores empresas de computação mundiais e como grande consumidora de energia, também pode pressionar as fornecedoras de eletricidade para que estas diminuam a quantidade de carvão em suas matrizes e ofereçam mais energia limpa.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/A-rota-da-energia-limpa/

12 de Julho - Dia do engenheiro florestal


O engenheiro florestal tem um vasto e importante campo de atuação. Ele estuda e faz projetos para a preservação dos recursos renováveis e para a conservação de ecossistemas. Além de elaborar relatórios de impacto ambiental das atividades humanas em áreas de florestas, pode planejar e executar obras e serviços técnicos em engenharia rural em construções para fins florestais.

Ele também estuda e faz projetos de aproveitamento racional de florestas e de reflorestamento, fazendo inventário florestal para manejo e melhoramento de florestas naturais e plantadas, pesquisando até a produção de sementes e de mudas para melhorar as características das plantas. Na indústria de móveis, de papel e celulose, por exemplo, elabora os projetos de plantio e reflorestamento das espécies mais adequadas.

Também poderá atuar em atividades ligadas à ecologia e defesa sanitária, administração e desenvolvimento de estudos para preservar e conservar os parques e reservas naturais e, é claro, atividades de ensino e pesquisa ligadas à sua área de formação.


Fonte: http://www.smartkids.com.br/datas-comemorativas/12-julho-dia-do-engenheiro-florestal.html

terça-feira, 10 de julho de 2012

10 de Julho - Aniversário de criação do Fundo Nacional do meio Ambiente


Buscar a melhoria da qualidade ambiental e da vida da população brasilleira tem sido a razão da existência do Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA, um dos mais importantes instrumentos e implantação da Política Ambiental Brasileira.
Ao longo de seus mais de dez anos de trabalho, o FNMA tem estimulado e viabilizado a implantação de projetos destinados ao uso racional e sustentável dos recursos naturais e à manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental do país.
Ao todo, mais de 650 projetos de médio e pequeno porte já receberam apoio do FNMA, representando investimentos em torno de R$ 60 milhões.
Descentralizar a execução dos projetos, tornando seus proponentes parceiros do Governo Federal na solução das questões ambientais das diferentes partes do País é uma das mais importantes características do Fundo.
O FNMA foi pioneiro quando, estimulando iniciativas de novos modelos de desenvolvimento sustentável, incorporou membros da sociedade civil a sua estrutura de decisão, os quais, ao comporem seu Conselho Deliberativo, participam do julgamento e da aprovação dos projetos.
Tendo como padrão a excelência dos resultados, o FNMA tem investido na capacitação técnica dos proponentes, com vistas a melhorar a qualidade dos projetos; na orientação dos executores quanto às regras de operação e à prestação de contas; na especialização de seu Conselho Deliberativo e no aprimoramento das habilidades profissionais de seu corpo técnico.
O FNMA tem como missão contribuir como agente financiador e por meio da participação social, para implementação da Política Nacional do Meio Ambiente.

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Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/programas_ambientais/fundo_nacional_do_meio_ambiente_-_fnma.html

domingo, 8 de julho de 2012

08 de Julho - Dia nacional da ciência


Através da Lei nº. 10.221 de 18 de abril de 2001, foi decretado no Brasil o Dia Nacional da Ciência, a lei também prevê que este dia seja divulgado pelo poder público e comemorado em todos os estabelecimentos educacionais do país. O objetivo de sua criação foi incentivar a atividade científica a fim de contribuir para o desenvolvimento nacional.

O dicionário Aurélio define ‘ciência’ como Conhecimento; Saber que se adquire pela leitura e meditação; Instrução, erudição e sabedoria. Na aplicação prática, os investimentos em Ciência e Tecnologia possibilitam as organizações produzirem melhores produtos e assim conquistarem ainda mais o mercado consumidor.

Temos que avaliar também a importância que esta data reflete na melhoria das condições de vida das pessoas, pois não é só uma questão de desenvolvimento e sim de humanização e promoção  da qualidade de vida.


Fonte: http://www.datascomemorativas.org/2010/07/03/dia-nacional-da-ciencia-08-de-julho/

sábado, 7 de julho de 2012

A (lenta) extinção das usinas nucleares belgas

Ativistas do Greenpeace se acorrentam em frente ao Parlamento Europeu para dizer que não existe solução para os resíduos nucleares. (©Philip Reynaers/Greenpeace)

O governo belga finalmente tomou uma decisão sobre o futuro de suas usinas nucleares: seis dos sete reatores serão fechados quando completarem 40 anos, como previsto pela lei de 2003. Apenas a usina Tihange 1 terá sua vida útil prolongada e será fechada aos 50 anos.

Parte das usinas foram construídas na década de 70 e, na época, eram previstas para funcionar durante 30 anos. Prolongar o funcionamento das usinas traz consequências não apenas para a Bélgica, mas também para os países vizinhos que temem que acidentes nucleares alcancem seus territórios.

A previsão é de que até 2025 as sete usinas deixem de funcionar e de que o país passe a privilegiar eficiência energética e fontes limpas e renováveis.

Veja aqui o relatório sobre como a Bélgica poderia ser mais eficiente energeticamente. (em inglês)
http://www.greenpeace.org/belgium/Global/belgium/report/2012/120217%20-%20Belgium%20electrical%20energy%20savings%20-%20DEFINITIVE.pdf


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/uma-lenta-extino-das-usinas-nucleares-belgas/blog/41263/

quarta-feira, 4 de julho de 2012

04 de Julho - Dia do cooperativismo


O Dia Internacional do Cooperativismo foi instituído em 1923, no Congresso da Aliança Cooperativa Internacional - ACI, com o objetivo de comemorar, no primeiro sábado de julho de cada ano, a confraternização de todos os povos ligados ao Cooperativismo.
Originalmente denominava-se "Dia da Cooperação".
Com o tempo passou a ser chamado "Dia do Cooperativismo", e atualmente, "Dia Internacional do Cooperativismo".
O Dia Internacional do Cooperativismo, instituído em l923 no Congresso da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), é comemorado no primeiro sábado de julho de cada ano, dia da confraternização de todos os povos ligados pelo cooperativismo. No Brasil, a construção de um estado cooperativo surgiu com os jesuítas por volta de 1610. Por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção.
Mas o movimento cooperativista no Brasil surgiu mesmo em 1847 nos sertões do Paraná seguindo modelos europeus. A partir desta data cada cooperativa fez sua própria história. As cooperativas de crédito, esfaceladas desde meados dos anos 60 e durante a década de 70, buscam novamente seu espaço. Em 1902, no Rio Grande do Sul, um padre jesuíta implantou um modelo de cooperativismo baseado em experiências alemãs junto a pequenas comunidades rurais e vilas. No final dos anos 20, um segundo modelo de cooperativa de crédito chegava ao Brasil.
O terceiro e último modelo chegou ao País no final da década de 50 com Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes, a Terezita, como carinhosamente era chamada. Ela organizou a constituição de dezenas de cooperativas de crédito mútuo em todo Brasil.
No Brasil, existem 5.700 cooperativas e 6 milhões de cooperados. As cooperativas geram cerca de 168 mil empregos diretos e estão presentes na agropecuária, saúde, trabalho, educação, habitação, crédito, consumo, serviços, eletrificação e telecomunicação. O cooperativismo de crédito soma mais de 1.000 cooperativas e mais de 1 milhão de associados.


Fonte: http://www.trabalhonota10.com.br/datas-comemorativas/07-julho/04-dia-internacional-do-cooperativismo.html

Santuário no Atlântico Sul é rejeitado


Ativistas protestam no Ministério da Agricultura, em Berlim, durante reunião da 63ª Comissão Baleeira Internacional. (©Paul Langrock/Zenit/Greenpeace)

A proposta apresentada pelo Brasil, Argentina, África do Sul e Uruguai para criar um Santuário no sul do Oceano Atlântico para proteger as baleias foi rejeitada durante reunião anual da Comissão Baleeira Internacional (CBI), que ocorre até sexta-feira no Panamá.
No total, 38 países votaram a favor da proposta e 21 votaram contra, mas para que esta fosse aprovada era necessário pelo menos 75% de votos favoráveis. O Santuário é uma iniciativa importante para a preservação e proteção das baleias no Atlântico Sul e seria o terceiro, juntando-se aos já existentes no Oceano Índico, desde 1979, e no Oceano Austral, desde 1994. A primeira vez em que a proposta foi feita foi há onze anos e já foi submetida duas vezes a votação, mas nunca conseguiu atingir a votação mínima necessária.
“É chocante e desapontador que mais uma vez interesses de países como o Japão, que desejam o retorno da caça comercial de baleias, tenha prevalecido”, afirmou John Frizell, da Campanha de Baleias do Greenpeace.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/santurio-no-atlntico-sul-rejeitado/blog/41223/

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Apesar de conhecer como economizar água, brasileiro desperdiça valioso recurso natural


Pantanal

O brasileiro desperdiça água, afirma conhecer formas de economizar o recurso, mas não as coloca em prática. A pesquisa - que faz parte do “Programa Água para a Vida”, uma parceria entre o WWF-Brasil e o Grupo HSBC – mostra que 68% dos entrevistados em 26 estados do país reconhecem o desperdício como a principal causa para o problema de abastecimento de água no futuro.

Qualidade da Água, atividade no Rio São João, RJ 

Quase metade (48%) da população admite gastar água em suas casas com pouco controle. Há cinco anos, essa parcela representava 37%. Nos dois períodos, os entrevistados apontaram que diminuir o tempo de banho é a melhor forma de reduzir o consumo. No entanto, 30% informaram demorar mais de 10 minutos no banho em 2011, enquanto em 2006, 18% despendiam o mesmo tempo para a atividade. Estima-se que em um banho de 10 minutos sejam gastos 100 litros de água. Fechar a torneira ao escovar dentes, consertar vazamentos e não lavar calçadas com mangueira foram os outros meios destacados pelos quais o desperdício pode ser evitado.


Outra questão revelada pelo estudo é o baixo conhecimento sobre o consumo de água no país. Para 81% da população, residências e indústrias são os grandes usuários e apenas 16% avaliam – corretamente – que a agricultura é a grande consumidora de água no Brasil. A produção agrícola é responsável por 70% do uso do insumo e pelo maior gasto sem controle. Além disso, a indústria é vista como a maior poluidora (77%). Ainda é desconhecido, por exemplo, que a poluição das águas por uso doméstico muitas vezes supera a poluição industrial em grandes centros urbanos. “Esses dados demonstram que a percepção do problema se restringe ao ambiente onde vive a maioria da população do país: as grandes cidades. Não há uma visão integrada com a zona rural, onde estão as principais fontes do recurso, e do caminho que esta percorre até chegar às casas e apartamentos. O problema é visto da “torneira para frente” e poucos o reconhecem da “torneira para trás”, explicou Maria Cecília Wey de Brito, CEO do WWF-Brasil.


A pesquisa aponta ainda que 67% dos domicílios pesquisados no país enfrentam algum tipo de falta d’água. No Nordeste, já existe escassez constante do recurso em 29% dos domicílios. Apesar disso, o consumo médio de água diário por habitante no país (185 l) é considerado mediano, próximo do da Comunidade Europeia (200 l), mas muito distante do de regiões secas como o semiárido brasileiro, abaixo de 100 l, e partes da África subsaariana, abaixo de 50 l.

O levantamento mostrou também que 87% das pessoas não conhecem a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão regulador do recurso criado pelo governio federal em 2000, e o desmatamento foi apontado apenas por 1% dos entrevistados como uma das causas do agravamento do problema da água no país. “O tema de água doce, seus problemas e oportunidades ainda precisam ser melhor compreendidos pelo cidadão brasileiro. A urbanização crescente nas últimas décadas fez com que mais de 80% da população passasse a morar nas cidades. O descompasso entre o reconhecimento do problema e a tomada de atitudes precisa ser compreendida. A visão sobre a água é limitada, assim como a percepção dos seus problemas”, completa Maria Cecília.

A pesquisa, encomendada pelo WWF-Brasil ao Ibope, ouviu 2.002 pessoas em novembro de 2011 em 26 estados da federação.

Programa HSBC pela Água
Uma parceria entre o Grupo HSBC , WWF, WaterAid e Earthwatch , o programa tem o objetivo de trabalhar com o fornecimento, proteção e educação sobre a água, em cinco bacias de importância estratégica em nível mundial e onde vivem um bilhão de pessoas: a do Yangtze, na China; do Ganges, na Índia; do Mekong, que se expande por territórios da China, Tailândia, Laos , Camboja e Vietnã; do Leste Africano, nas bacias do Ruaha e Mara dividido entre o Quênia e a Tanzânia, e o Pantanal, em terras brasileiras, resultando em um dos projetos ambientais mais inovadores realizado por uma organização financeira.


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31763

sexta-feira, 29 de junho de 2012

29 de junho - Dia do pescador




Todos já ouviram falar que pescador é bom para contar histórias, não é mesmo? Mas um bom pescador é principalmente aquele que conhece os segredos do mar, sabe observar as fases da lua e tem um cuidado todo especial com a natureza, porque sabe que a sobrevivência e procriação dos peixes dependem do equilíbrio ambiental.

Para manter esse equilíbrio e preservar as diversas espécies de peixes, existem leis que regulamentam a forma de pesca e principalmente a época certa para pescar, por exemplo, existe a lei que proíbe a pesca durante a piracema, que é o período de reprodução dos peixes, quando as fêmeas vão para as margens dos rios desovar.

O pescador profissional sabe de todos os truques para uma boa pescaria: conhece a época de reprodução das espécies de peixes de sua região (e respeita conforme a lei!), sabe escolher a isca e o anzol certo e também conhecem o local mais adequado para pescaria.

Como o trabalho do pescador é sempre um desafio, o dia 29 de junho foi escolhido como o Dia do Pescador por ser o dia de São Pedro, o apóstolo que era pescador, e por isso muitos pescadores tem esse santo como protetor.


Fonte: http://www.smartkids.com.br/datas-comemorativas/29-junho-dia-do-pescador.html

domingo, 17 de junho de 2012

17 de junho - Dia mundial de combate à desertificação e à seca




Como o próprio nome diz, a desertificação é um processo de degradação do solo, da vegetação e dos recursos hídricos, que pode fazer com que a área atingida se torne um deserto. Geralmente, o fenômeno é causado por variações climáticas e pela ação do homem. Para tentar conter essa ameaça, em 1993 teve início a Convenção Internacional de Combate à Desertificação, que terminou no dia 17 de junho de 1994, data que se transformou no Dia Mundial de Luta contra a Desertificação. A Convenção foi assinada por mais de cem países, incluindo o Brasil, e suas resoluções entraram em vigor em 1996.

A desertificação é definida como processo de destruição do potencial produtivo da terra nas regiões de clima árido, semiárido e sub-úmido seco. O problema vem sendo detectado desde os anos 30, nos Estados Unidos, quando intensos processos de destruição da vegetação e solos ocorreram no Meio Oeste americano.

A desertificação ameaça entre 30% a 40% das terras férteis do mundo, além disso, mais de um bilhão de pessoas vivem nestas regiões, das quais dois terços estão localizados na Ásia e na África. No Brasil existem quatro áreas, que são chamadas núcleos de desertificação, onde é intensa a degradação. Elas somam 18,7 mil km² e se localizam nos municípios de Gilbués, no Piauí; Seridó, no Rio Grande do Norte; Irauçuba, no Ceará e Cabrobó, em Pernambuco.

Para combater estes efeitos foi criado o Programa de Ação Nacional de combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN), sob coordenação da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente. O programa envolve poderes públicos e a sociedade civil para definir diretrizes e ações para combater e prevenir a desertificação no país.

Em julho de 2008 foi criada a Comissão Nacional de Combate à Desertificação, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, com a função de estabelecer estratégias de combate à desertificação e mitigar os efeitos da seca, bem como implementar os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, promulgada pelo Decreto nº 2.741, de 20 de agosto de 1998. A Comissão é de caráter interministerial e conta com membros do Ministério da Integração Nacional, do Ministério do Planejamento, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Educação e Ministério das Cidades.

Estudos do PAE/Ceará

Estudos do Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca-PAE-CE, apontam que a desertificação no semiárido nordestino vem comprometendo uma área de mais de 180.000 km², e resulta em impactos difusos e concentrados sobre o território e acabam refletindo, além da dimensão ambiental, na social e na econômica, como a diminuição da biodiversidade, da fertilidade do solo, da perda da capacidade produtiva dos grupos familiares, gerando maiores movimentos migratórios, dentre outros.

Relatório do Ministério do Meio Ambiente (MMA) aponta que as perdas econômicas geradas pela desertificação, chegam a cerca de 800 milhões de dólares por ano, e os custos com a recuperação das áreas podem alcançar os dois bilhões de dólares em 20 anos. A maior parte da região semiárida do Nordeste se transformará em área árida até o final do século 21 em consequência do aquecimento global, diz o MMA, baseado em dados do IPCC.

O Estado/CE


Fonte: http://dfrural.wordpress.com/2011/06/16/17-de-junho-dia-mundial-de-combate-a-desertificacao-e-a-seca/

sábado, 16 de junho de 2012

Vídeos do WWF-Brasil serão exibidos em megatelão de água

Projeção de vídeos na Lagoa Rodrigo de Freitas em megatelão de água

por Aldem Bourscheit, do Rio de Janeiro

Entre 15 e 24 de junho, equipamentos especiais projetarão vídeos em uma tela d'água com 600 metros quadrados em um dos cartões postais do Rio de Janeiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas.

As bombas movimentam 300 mil litros de água a cada hora, formando uma "cortina" onde as imagens são projetadas.

A programação traz produções da Rede WWF e do WWF-Brasil, como "curtas" tratando da necessária preservação do Cerrado e sobre o lançamento do Relatório Planeta Vivo 2012. Eles serão exibidos já a partir de amanhã (15).

As projeções acontecerão sempre das 19h às 23h, próximo ao Parque do Cantagalo. Seu foco será a proteção da água, das nascentes e dos rios, mas arte, cultura, inovação e sustentabilidade também estarão "em cartaz".

Entre os apoiadores da atividade está o Movimento Cyan/Ambev, que desde 2010 é parceiro do WWF-Brasil em campanhas e ações pelo uso mais racional da água e pela recuperação e proteção de nascentes, no Distrito Federal e no estado de São Paulo.


Projeção de vídeos na Lagoa Rodrigo de Freitas em megatelão de água

Confira alguns vídeos que serão apresentados:

Proteja o Cerrado

Astronauta Marcos Pontes - Lançamento do Relatório Planeta Vivo 2012 

Vinte anos depois, marchando para trás



Vinte anos depois da Eco-92, a histórica conferência de meio ambiente da ONU (Organização das Nações Unidas), a constatação é que a atual agenda política brasileira vai na marcha ré.
Esta foi a opinião expressa por ambientalistas reunidos na manhã deste sábado na tenda do IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade) na Cúpula dos Povos – conferência paralela à Rio+20, organizada pela sociedade civil ao longo do aterro do Flamengo, na capital fluminense.
Contando com a participação, entre outros, do Greenpeace, do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Imazon e ISA (Instituto Socioambiental), os participantes concordaram que o novo Código Florestal foi apenas o início do retrocesso que setores conservadores do Congresso querem implementar – tudo com a chancela do governo.
“O governo brasileiro não apenas está se omitindo do debate para aprimorar a legislação ambiental e a governança, mas houve uma regressão”, avalia João Paulo Capobianco, do IDS. Para exemplificar seu argumento, além do massacre do Código Florestal, ele cita a Lei Complementar 140, que esvaziou as atribuições do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e reduziu o poder de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). “Infelizmente, esse grave retrocesso está apenas começando.”
Esse movimento anti-ambiental, entretanto, se choca com os desejos da sociedade civil. “Oitenta por cento da população foi contrária ao novo Código Florestal, mas 80% do Congresso Nacional votou favorável”, disse Osvaldo Stella, do Ipam. “Existe uma ruptura entre o que o Congresso faz e o que a sociedade espera.”
Segundo Nilo D’Ávila, coordenador de  políticas públicas do Greenpeace, a  solução possível para este impasse é o fortalecimento da sociedade civil.
“Na conferência da Rio+20, o Greenpeace abandonou o diálogo com o governo porque este governo não dialoga”, disse D’Ávila. Pedimos que as ONGs façam o mesmo e venham para a Cúpula dos Povos. O verdadeiro diálogo está aqui."


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/vinte-anos-depois-marchando-para-trs/blog/40973/

Estudo revela elos nacionais e internacionais do carvão ilegal e do trabalho escravo

Estado típico de um trabalhador escravo em carvoaria ilegal



Pela primeira vez, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga são alvo de pesquisa que revelou a complexidade e o alcance dessas práticas arcaicas

por Aldem Bourscheit

São Paulo (SP) – Seis em cada dez quilos do carvão vegetal produzido no Brasil vêm da destruição de florestas nativas e, muitas vezes, sua produção acontece com mão-de-obra escrava ou degradante. O problema se concentra na Amazônia, mas não se resume à maior floresta tropical do planeta. Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pantanal também são vítimas dessas práticas arcaicas.

É o que revela Combate à devastação ambiental e ao trabalho escravo na produção do ferro e do aço, que exigiu dois anos de dedicação do WWF-Brasil, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Rede Nossa São Paulo, Fundación Avina, Repórter Brasil e Papel Social. A pesquisa será apresentada a partir das 16h30 desta terça (12), durante a Conferência Ethos Internacional, em São Paulo (SP). Mais informações em http://siteuniethos.org.br/ci2012/

O estudo envolveu pólos siderúrgicos no Pará, Maranhão, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e traz estudos de caso que revelam a complexidade e o alcance da ilegalidade. Foram rastreadas da produção de carvão em fornos clandestinos escondidos na mata às grandes indústrias que usam carvão obtido com devastação ambiental e trabalho escravo. Relatórios de fiscalização federal, inquéritos policiais, procedimentos investigatórios do Ministério Público Federal e provas materiais foram apurados e checados.

Assim se estabeleceram as ligações entre o carvão ilegal e algumas das maiores siderúrgicas brasileiras e mundiais. O combustível é um dos principais itens da produção de ferro gusa, base das ligas de aço e matéria-prima para fundições, fábricas de autopeças, maquinários e eletroeletrônicos. A escória siderúrgica é usada na produção de cimento. No Brasil, a fabricação de aço está nas mãos de 28 grandes usinas, administradas por nove empresas. Ano passado, o país produziu 48 milhões de toneladas brutas de aço. É um dos setores da economia que mais cresce.

Em 2010, chegou a 700 mil hectares o déficit de eucaliptos plantados para a produção de carvão para ferro-gusa, considerando um rendimento de 30 m³/ha/ano. Embora florestas naturais possam ser manejadas de forma sustentável, a esmagadora maioria da madeira retirada dessas florestas para fazer carvão é ilegal. Ou seja, ainda não é possível atender à demanda da siderurgia sem grave degradação ambiental.

Por exemplo, o Cerrado já perdeu metade da vegetação original e ainda é um dos principais fornecedores do carvão usado para se produzir ferro e aço no Brasil. Suas matas começaram a abastecer as carvoarias há mais de um século, quando foram implantadas as primeiras fundições no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Hoje, o pólo siderúrgico mineiro é o maior do país, com mais de 60 indústrias.

Escravidão moderna - A mão de obra escrava não se configura pela falta de carteira assinada ou por problemas trabalhistas. É marcada pelo cerceamento da liberdade do trabalhador, seja por vigilância armada, "isolamento geográfico", retenção de documentos, ou pela "servidão por dívida" - quando a pessoa é obrigada a trabalhar para quitar débitos contraídos de forma fraudulenta. Também é trabalho escravo aquele sob condições degradantes, por exemplo quando pessoas são obrigadas a trabalhar sem água e alimentação suficientes, sofrendo maus tratos, com alojamentos precários, sem o mínimo de higiene.

O Código Penal também considera escravidão sujeitar trabalhadores a jornadas exaustivas, colocando em risco sua vida. De acordo com a atualização de dezembro de 2010 da “lista suja” do trabalho escravo, 53 dos 220 empregadores relacionados estavam ligados à produção de carvão vegetal. A lista é um cadastro mantido pelo Governo Federal com os empregadores flagrados cometendo esse tipo crime.

Soluções – As siderúrgicas que usam carvão vegetal deveriam, de acordo com a legislação, investir no plantio de florestas para suprir suas necessidades de carvão. Lavouras de eucaliptos são a principal alternativa encampada pelo setor para tentar atender à demanda. Carvão legalizado também pode ser feito com madeira nativa retirada de áreas com planos de manejo aprovados pelos órgãos competentes ou de áreas com licença para desmatamento, das cascas de coco ou de babaçu, e ainda de resíduos de serrarias.

De 2000 a 2009, segundo dados da Associação Mineira de Silvicultura (AMS), 57% do carvão vegetal consumido no país veio de plantios comerciais. Mas em momentos de desaquecimento econômico, há uma tendência de se reduzir a demanda pelo combustível, aumentando a participação das florestas plantadas no total utilizado.

Sendo assim, para levar mais sustentabilidade às cadeias do carvão e do aço, são necessários amplos acordos setoriais, envolvendo governo, indústria e sociedade civil, ampliando o uso de fontes sustentáveis de carvão vegetal e respeitando amplamente a legislação.

Em abril deste ano, foi consolidado o Grupo de Trabalho do Carvão Sustentável, iniciativa cujos primeiros a aderir foram o Instituto Carvão Cidadão (MA) e as empresas DNA Carvoejamento e DNA Energética, Libra Ligas, Mahle, Rotavi, Simasul, Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré, Vetorial e Atelmig.O compromisso será reforçado com a adesão gradual de novas empresas e outros segmentos ligados à produção de carvão, ferro e aço.

O objetivo é garantir que seja possível rastrear a origem da madeira usada para a produção do carvão e os caminhos que o produto percorre até a se siderúrgicas, fazendo com que sejam usadas fontes legais e renováveis em toda a cadeia produtiva do ferro e do aço. Além disso, é necessário maior eficiência na produção de carvão, ampliar a área com florestas plantadas e manejadas em bases sustentáveis até 2020 e desenvolver políticas públicas e incentivos econômicos que apóiem essas transformações.

O Cerrado é um dos principais fornecedores de carvão ilegal no país

Fornos devorando a floresta amazônica em Itupiranga (PA)

Intensificar e ampliar a fiscalização é fundamental para o combate à ilegalidade

Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31543/Estudo-revela-elos-nacionais-e-internacionais-do-carvo-ilegal-e-do-trabalho-escravo

sábado, 9 de junho de 2012

O potencial escondido no horizonte

Greenpeace lança o documento “Horizonte Renovável”, fruto de uma expedição por todo o Brasil para documentar o avanço das energias renováveis no país

 

Do Ceará ao Rio Grande do Sul, do Amazonas a São Paulo, o Greenpeace registrou imagens e depoimentos sobre como as energias provenientes do Sol, dos ventos ou mesmo da biomassa já se tornaram uma realidade no país.

A publicação é o nosso testemunho de que podemos ter energia sem que seja necessário destruir a floresta ou afetar a vida de milhares de pessoas, como acontece quando se constrói grandes hidrelétricas na Amazônia. Ou ainda, sem colocar em risco permanente os que vivem em áreas de impacto das usinas atômicas, quando a opção é por expandir a exploração da energia nuclear.

O documento acompanha um mapa que apresenta o potencial de geração destas novas fontes renováveis no Brasil. O documento mostra que, com investimentos e vontade política, as fontes de geração sustentáveis têm todas as condições de atender à demanda energética atual e futura de um país em pleno crescimento.

Acesse aqui as novas publicações:

Horizonte Renovável
Aquarela Energética


“O potencial de fontes renováveis como eólica, biomassa e energia dos oceanos pode atender a mais de cinco vezes a demanda brasileira por eletricidade. E quando o assunto é energia solar, uma área de apenas 400 km2 de painéis solares seria capaz de atender à demanda atual nacional. Para efeito de comparação, esse tamanho é menos de 1% da área total do estado de Pernambuco”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Com uma orientação política clara e consciente, o Brasil tem todas as condições para se tornar a primeira grande potência energética de matriz quase 100% limpa, conforme o Greenpeace demonstrou em seu relatório [R]evolução Energética. Infelizmente, o país dá sinais de que prefere colocar esforços e investimentos em combustíveis fósseis, a despeito dos graves riscos ambientais.

Veja as belezas das energias renováveis no Brasil:

A exploração do pré-sal, por exemplo, vai exigir R$ 686 bilhões em investimentos entre 2011 e 2020. Essa é uma escolha que pode se revelar desastrosa do ponto de vista estratégico, justo quando a iminência de um desastre climático empurra o mundo a discutir alternativas ao petróleo.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/O-potencial-escondido-no-horizonte1/

Esforços jogados no lixo?


Desmatamento na região da BR-163, na Amazônia. Foto: © Greenpeace/Karla Gachet/Panos

Pegando carona no Dia Mundial do Meio Ambiente, o governo federal acaba de soltar os números consolidados de desmatamento da Amazônia que vão de agosto de 2010 a julho de 2011. Nesse período, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 6.418 km2 de floresta foram para o chão. É a menor taxa desde 1988, quando a região passou a ser monitorada.
“Essa queda no desmatamento é fruto de um trabalho de longo prazo que está sendo jogado no lixo pelo atual governo”, afirma Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace. “Exatamente dez dias atrás, a presidente Dilma Rousseff rasgou o Código Florestal, ao permitir que fossem anistiados os desmatadores e que fossem reduzidas as áres de preservação. Isso vai abrir brecha para que os índices de devastação voltem a subir, depois de anos de esforços para sua redução”.
Em alguns estados, os números continuam lá em cima. Enquanto houve um aumento de 29% das derrubadas no Mato Grosso, em Rondônia isso foi ainda maior: 99%. Apesar de ser a taxa mais baixa já registrada, os 6.418 km2 estão longe de ser pouca coisa: nesse período, uma área de floresta equivalente a quase 2.500 campos de futebol foi derrubada a cada dia.
“A redução dos índices nos últimos anos prova que o Brasil não precisa de mais desmatamento para continuar se desenvolvendo”, diz Astrini.  “Vamos deixar claro para o governo e para o mundo que queremos as florestas em pé. E para isso apoiamos uma lei pelo desmatamento zero. Em apenas dois meses, mais de 310 mil pessoas já assinaram por um projeto de iniciativa popular para zerar o desmatamento”.
A campanha nacional pelo Desmatamento Zero já foi apoiada por vários movimentos sociais – como Via Campesina e sindicatos de trabalhadores rurais da Amazônia –, organizações indígenas e quilombolas, entidades ambientalistas e artistas. Quando 1,4 milhão de assinaturas forem recolhidas, o projeto será encaminhado ao Congresso. Assine, divulgue e compartilhe você também.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/esforos-jogados-no-lixo/blog/40802/

terça-feira, 5 de junho de 2012

05 de junho - Dia da ecologia





O Dia da Ecologia é comemorado no dia 5 de junho, assim como o Dia do Meio Ambiente. O Dia da Ecologia é importante para gerar discussões e reflexões sobre vários problemas que o nosso planeta enfrenta.

A poluição do ar, do solo e da água; o desmatamento; a diminuição da biodiversidade e da água potável; a destruição da camada de ozônio, a destruição das espécies vegetais e das florestas, a extinção de espécies animais e vegetais, entre outros, são alguns dos temas que merecem atenção no Dia da Ecologia.

Origem do Dia da Ecologia

O Dia da Ecologia é comemorado no dia 5 de junho em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1972, a fim de tratar sobre assuntos ambientais.

Essa conferência das Nações Unidas reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais.


Fonte: http://www.calendarr.com/brasil/dia-da-ecologia/

05 de junho - Dia mundial do meio ambiente




A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia


Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm

segunda-feira, 4 de junho de 2012

04 a 09 de junho - Semana nacional do meio ambiente



O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou que neste período em todo território nacional se promovesse a Semana Nacional do Meio Ambiente.
A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
Atualmente, a causa ambiental está sendo o centro de muitas discussões entre órgãos públicos, iniciativa privada, organizações não governamentais e comunidades locais. Tomar atitudes individuais em prol da preservação do meio ambiente é um grande passo nessa grande luta que se estende por todo o mundo, ajudando a desenvolver a economia e a qualidade de vida das pessoas.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
A responsabilidade social tem impulsionado a cada ano a participação das Instituições, principalmente as educacionais que buscam difundir o conhecimento a cerca do Meio Ambiente. O Colégio Integração também apóia essa idéia em busca do tão sonhado desenvolvimento sustentável.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.


Fontes:
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm
http://www.eventoexpress.com.br/sma2010/

domingo, 3 de junho de 2012

03 de junho - Aniversário da ECO 92




A I Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento considerada como o principal evento que deu início ao movimento ecológico internacional, realizou-se em Estocolmo, Suécia, em 1972. Em 1992, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu realizar a II Conferência. O Brasil candidatou-se a sediá-la, pois também se preocupava com a causa ecológica.

A II Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como Cúpula da Terra ou Eco-92) foi realizada no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992. Contou com 178 delegações de países estrangeiros e a presença de 115 chefes de Estado e mais de três mil participantes, entre técnicos, cientistas e jornalistas. Esse evento repassou tudo o que ocorreu desde 1972, até compromissos firmados anteriormente, como, por exemplo, o de Montreal, assinado em 1987, relativo à proteção da camada de ozônio.

A Eco-92 teve como resultado uma série de convenções, acordos e compromissos, alguns dos quais não foram cumpridos pelos países participantes, como o Protocolo de Kioto, que estabelecia a redução da emissão de gases. Outros foram reconfirmados, como o da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Dos 178 países que assinaram a Convenção em 1992, no Rio de Janeiro, 168 confirmaram a disposição de respeitá-la, incluindo o Brasil. Entre outros documentos, assinaram a Agenda 21, que é um compromisso com o "desenvolvimento sustentável" dos países, ou seja, uma promessa de que o progresso de cada nação estaria interligado à preservação do meio ambiente.

Há aproximadamente dez anos, várias ações têm sido desenvolvidas para que se cumpram os dispositivos da CDB, se conheça melhor a biodiversidade, e esse fortaleçam os institutos de pesquisas, que fazem levantamentos e inventários. Esse período, contudo, não foi suficiente para que se conheça toda a diversidade brasileira, haja vista ser o Brasil considerado o país da megadiversidade, por concentrar 20% das espécies conhecidas no mundo. Falta, entretanto, pessoal capacitado para coletar dados e planejar o uso sustentável dessa biodiversidade.

O objetivo da Eco-92 foi alertar as pessoas sobre as questões que afligem o ser humano e o planeta Terra, e implementar ações na busca de soluções. Por isso, há no calendário mundial diversas comemorações visando a conscientização dos povos e o comprometimento de seus governantes.


Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/datacom.aspx?Dia=3&Mes=6&DataComID=227

sábado, 2 de junho de 2012

Redescubra o Cerrado no metrô de São Paulo

Arara canindé e vereda, parque nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA)


Vereda do rio Itaguari, parque nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA)


Pinturas rupestres no parque nacional Cavernas do Peruaçu



Vinte fotografias inéditas produzidas nos parques nacionais Grande Sertão Veredas e Cavernas do Peruaçu poderão ser conferidas durante o mês de junho pelos usuários da estação Ana Rosa (Vila Mariana), do Metrô de São Paulo. As imagens são dos fotógrafos Bento Viana e Eduardo Aigner, que participaram de expedições do WWF-Brasil. Confira algumas amostras ao lado.

A mostra será inaugurada nesta segunda (4), faz parte da 7ª Semana Metrô Meio Ambiente e tem apoio da Virada Sustentável. A idéia é sempre revelar valores e belezas do Cerrado, que já perdeu metade da vegetação original e tem menos de 3% de sua área efetivamente protegida em unidades de conservação. A estação Ana Rosa integra as linhas Azul e Verde do metrô e recebe, em média, 150 mil passageiros por mês.

Os parques nacionais somam quase 300 mil hectares de Cerrado conservado no norte de Minas Gerais, são gerenciados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e estão inseridos no Mosaico de Unidades de Conservação Sertão Veredas-Peruaçu, uma das áreas de atuação do WWF-Brasil, por meio dos programas Cerrado-Pantanal e Água Brasil.

Na região, o desafio não é diferente do restante do Cerrado: é preciso associar desenvolvimento econômico e conservação da natureza, por meio de práticas agrícolas menos agressivas, criação e efetivação de áreas protegidas federais, estaduais e particulares, bem como desenvolver economias e turismo de base comunitária, por exemplo.

Ambos os parques nacionais abrigam paisagens surpreendentes, veredas, cavernas, pinturas rupestres, inúmeras fontes de água, animais e plantas ameaçados de extinção. Além de já abrigarem inúmeras pesquisas sobre a riquezas do Cerrado, essas áreas protegidas serão como fontes de emprego e renda para as comunidades e municípios no seu entorno quando forem abertos à visitação pública.


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31484

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Comemoração Semana do Meio Ambiente




31 de maio - Dia mundial de combate ao fumo


PORQUE FUMAR NÃO É INTELIGENTE: - Só no Brasil o tabaco faz, anualmente, 200 mil vítimas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é fator casual de 50 doenças diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas.

As estatísticas demonstram que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Outro dado alarmante: 90% dos casos de câncer do pulmão têm correlação com o tabagismo.

CONHEÇA UM CIGARRO POR DENTRO:

- A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.

- O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.

- O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.

- A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.

Por tudo isso, vamos nos unir contra o fumo:

- Evite a primeira tragada;

- Não fume na frente de crianças;

- Evite pessoas e situações que o façam fumar. Resista aos que lhe oferecem cigarro, diga sempre "EU NÃO FUMO";

- Para quem deseja parar é bom saber que os sintomas ruins após a parada são piores na primeira semana, mas são temporários, devendo desaparecer no máximo em 3 semanas;

Uma campanha da Coordenadoria de Recursos Humanos (Área de Segurança e Medicina no Trabalho) e Assessoria de Comunicação Interna do SFIEC .

Fonte: http://www.sfiec.org.br/noticias/fumo300505.htm

31 de maio - Dia de combate às formigas cortadeiras


As formigas atacam quase todas as espécies de plantas cultivadas, cortando folhas e ramos, que são carregados para o interior de seus ninhos sob o solo, o que torna o controle mais difícil. Ao contrário do que se pensa, elas não se alimentam do tecido vegetal. Todo o material cortado serve para alimentar um fungo que, por sua vez, é uma importante fonte de alimento para as formigas.
O combate a formigas cortadeiras é fundamental, pois elas limitam o desenvolvimento dos plantios florestais, provocando a redução do crescimento das árvores e também causando baixa resistência ao ataque de outras pragas.
Os prejuízos ocorrem principalmente durante os primeiros seis meses de idade dos plantios, quando o desfolhamento causado pelas formigas pode provocar a morte das plantas. O maior problema acontece em plantios em áreas anteriormente ocupadas por pastagens, devido à alta quantidade de ninhos de quenquéns. Neste caso, em plantios de eucalipto, por exemplo, o ataque das formigas pode causar a mortalidade de até 70% das plantas nos primeiros 30 dias de idade.
O combate às formigas cortadeiras é realizado basicamente com a aplicação de iscas formicidas. Recomenda-se o controle pré-plantio, realizado antes do preparo do solo e uma inspeção 30 dias após o plantio, para uma possível segunda intervenção.
O programa conta com a participação dos pesquisadores da Embrapa Florestas Edson Tadeu Iede e da Epagri Wilson Reis Filho, que vão explicar como deve ser feito o combate às formigas cortadeiras em plantações de pínus e eucalipto e quais os cuidados que o produtor deve ter para evitar os problemas provocados por este inseto-praga tão pequeno, mas causadores de enormes prejuízos.

Fonte: http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2009/combate-a-formiga-cortadeira-em-plantios-florestais

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