terça-feira, 14 de agosto de 2012

14 de Agosto - Dia do combate à poluição industrial



No dia 14 de agosto comemora-se o dia de combate à poluição. Nesse dia, busca-se orientar as pessoas sobre os diversos tipos de poluição e as principais formas de combatê-los.

A poluição é a degradação das características naturais do meio ambiente, sejam elas físicas, químicas ou biológicas. Isso acontece em razão da remoção ou adição de substâncias que prejudicam a natureza, seja no ar, no solo ou na água.

Em virtude do crescimento populacional em todo o mundo, o homem necessita construir novas cidades, moradias, comércios e com isso vai ocupando as áreas reservadas à natureza, para sua sobrevivência e para criar condições de vida.

Desmatam áreas arborizadas para construir indústrias e com isso, retiram boa parte do oxigênio que respiramos, despejando resíduos dessas indústrias sobre nossos rios e mares.

Porém, essa destruição tem causado sérios problemas, pois o bem estar do homem está relacionado com a manutenção e preservação do meio ambiente. Quanto mais se destrói o ambiente, menos condições de vida se têm. Essas condições podem não aparecer hoje, mas as gerações futuras sofrerão as consequências de todos os prejuízos causados à natureza na atualidade.

A poluição das águas, além de resíduos industriais, pode acontecer através de produtos agrícolas, como os venenos e também pela falta de rede de esgoto nas cidades, onde as fezes correm a céu aberto, chegando aos rios e mares. Nas localidades onde não há água tratada, ou redes de saneamento básico, a mesma água contaminada por fezes humanas e animais é a que vai para as casas da população, para o preparo dos alimentos, bem como para beber, tomar banho, lavar roupas, etc., causando a contaminação das pessoas.

Além dos homens, os animais aquáticos sofrem muito com a poluição dos rios, pois o oxigênio das águas é eliminado, fazendo com que não tenham como respirar.

A poluição do ar é causada, principalmente, nos grandes centros urbanos, com a grande movimentação de carros, pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), pela grande quantidade de indústrias, pela geração de energia, etc. Além desses, os produtos sprays, como desodorantes, inseticidas, medicamentos, também liberam substâncias que destroem a camada de ozônio do planeta.

A poluição do ar tem causado o aumento das doenças respiratórias, principalmente nas crianças. Com a chegada do período do inverno, clima frio e seco, doenças como bronquites e pneumonias são mais frequentes, em razão do excesso de poluição a que estamos sujeitos. Além disso, as doenças cardiovasculares também têm aumentado muito em face do excesso de poluição.

A poluição do solo também acontece em razão dos produtos agrícolas, onde usam venenos para matar as pragas das lavouras, levando-os para as camadas superficiais da terra, contaminando também animais, vegetais e a água.

Elementos radioativos também têm sido descartados de qualquer forma, causando a poluição do solo. Pilhas, baterias de celulares, baterias de carros, dentre outros, soltam metais pesados como Níquel, Mercúrio e Cádmio, aumentando essa contaminação.

Além desses tipos de poluição, temos convivido com a poluição sonora, causadora de doenças da modernidade, como o estresse. O barulho intenso das grandes cidades não permite que as pessoas descansem o necessário, causando-lhes irritabilidade e cansaço mental. Isso, ao longo dos tempos, poderá acarretar doenças, pois o corpo fica fragilizado, diminuindo a resistência física das pessoas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-combate-poluicao.htm

domingo, 12 de agosto de 2012

Combate às emissões no setor de transporte


Voluntária 'multa' motorista por andar de carro sem carona, durante evento do Dia Mundial sem Carro em Salvador (BA), em 2009 (©Greenpeace/Lunaé Parracho)

O Greenpeace participou nessa quinta-feira, dia 9 de uma consulta pública em Brasília sobre o Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima. O objetivo da consulta é reunir contribuições de representantes da sociedade civil para ajudar o governo federal a construir planos na área de transportes que atendam às metas de diminuição de emissão de gases de efeito estufa. Os planos setoriais fazem parte da criação de estratégias para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas no Brasil.
O Greenpeace levou uma proposta para o setor (leia o documento na íntegra). Além da sugestão de se investir em transporte público abrangente e de qualidade nas cidades brasileiras, o texto defende importância de articulação entre governos federal, estaduais e municipais para investimentos adequados na melhoria do transporte público e destacou a necessidade de se promover medidas de desincentivos ao uso do transporte individual.
O Brasil é hoje o quarto mercado em venda de carros no mundo, atrás apenas da China, Estados Unidos e Japão. Recentes medidas de isenção de impostos para a indústria automobilística apontam na direção contrária de uma política disposta a reduzir emissões. É preciso mudar esse jogo já. E isso passa, entre outras medidas, pelo incentivo a novas modalidades de transporte e pelo estabelecimento de meta de eficiência energética no setor.
Outra maneira de diminuir a emissão de gases de efeito estufa é o deslocamento do investimento massivo em energias fósseis para o desenvolvimento de biocombustíveis e outras fontes renováveis. Entretanto, o documento deixa claro que o aumento de uso de biocombustíveis como o etanol deve ser acompanhado por ações como o estabelecimento de padrão de eficiência energética para veículos e redução do uso de transporte individual. Isso porque a explosão da demanda de consumo de etanol poderia pressionar áreas de vegetação nativa.
O setor de transportes é o terceiro maior consumidor de energia do país, sendo que 75% desse consumo provêm de fontes derivadas do petróleo. O que contribui para que ele seja o segundo maior emissor de gases de efeito estufa. Reestruturar o setor é um passo importante, portanto, para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

sábado, 11 de agosto de 2012

11 de Agosto - Dia do estudante



No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.

Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.

Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

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Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/estudante.htm

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

9 de Agosto - Dia interamericano de qualidade do ar



A apresentação da Agenda 21 em São Paulo, no dia 9 de agosto, no auditório da Secretaria do Meio Ambiente, foi o palco para o lançamento do Dia Interamericano de Qualidade do Ar, para conscientizar a população sobre a questão da contaminação atmosférica e seus efeitos na saúde pública.

A data, a ser celebrada anualmente na segunda sexta-feira do mês de agosto, foi criada pela Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental - AIDIS, cujo presidente Carl-Axel P. Soderberg escolheu o Brasil para a solenidade de lançamento que ocorreu, simultaneamente, em 32 países da América Latina e Caribe.

"Os habitantes das Américas têm de tomar consciência que a qualidade do ar é um imperativo para a sua saúde", disse Soderberg, enfatizando que "os cidadãos de nossos países devem entender que é possível adotar medidas para melhorar a qualidade do ar".

Segundo o engenheiro Luiz Augusto de Lima Pontes, diretor-executivo da AIDIS, "todos os dias, mais de 200 milhões de pessoas no continente americano estão expostas a contaminantes atmosféricos danosos à sua saúde, sendo as crianças, idosos e portadores de afecções cárdio-respiratórias os mais ameaçados por esse tipo de contaminação".

Estudos indicam que uma pessoa adulta respira mais de 11,350 litros de ar por dia. "Se esse ar estiver contaminado, os sistemas do organismo podem se tornar vulneráveis, chegando até desenvolver o câncer", explica o engenheiro. Cerca de três milhões de pessoas morrem prematuramente, todos os anos, em todo o mundo devido a enfermidades atribuídas à poluição do ar.

As crianças são mais suscetíveis que os adultos, sabendo-se que as infecções respiratórias agudas são a causa principal de morte na faixa etária até cinco anos, na América Latina e Caribe. A asma, que é causada ou agravada pelas más condições do ar, é a causa principal de enfermidades crônicas em crianças e de faltas nas escolas nos Estados Unidos.

"Por causa do impacto da qualidade do ar sobre a saúde das crianças do hemisfério, é importante que apoiemos o Dia Interamericano de Qualidade do Ar", afirmou Maurício Pardón Ojeda, diretor da Divisão de Ambiente e Saúde da Organização Panamericana de Saúde - OPS, entendendo que a celebração da data deve constituir um chamado à ação para ministros da saúde e do meio ambiente nos países americanos, envolvendo outros organismos internacionais, nacionais e regionais.

Os países do Caribe também apóiam a data, pois entendem que fenômenos como as mudanças climáticas e o efeito-estufa, que aumentam a temperatura global do planeta, devem ser incluídos no rol de preocupações na celebração do Dia Interamericano de Qualidade do Ar.

"No Caribe, estamos conscientes da importância de uma ação global para deter ou reduzir as mudanças climáticas. Como estados litorâneos ou estados-ilha, podemos perder muito com o aumento do nível do mar e da freqüência de eventos atmosféricos extremos", salientou o engenheiro Errol Grimes, presidente da Associação Caribenha de Água e Águas Servidas, que também se associou à iniciativa da AIDIS.

Fonte: http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/qualidade_ar.htm

9 de Agosto - Dia internacional dos povos indígenas



O dia internacional do índio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 09 de agosto para a referida data.

As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito a terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígines; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade.

Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas .

A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos.

Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação, preconceito e descaso a que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade.

O Brasil também participou do movimento, pois líderes indígenas se envolveram com os debates, impondo suas necessidades, exigindo o respeito às suas culturas, às distintas línguas, à preservação de seus costumes, da sua forma de ver o mundo. Porém, as primeiras manifestações no Brasil surgiram a partir de um grupo de futebol indígena, o União das Nações Indígenas, mostrando que já estavam politizados.

Cansados de ter sua cultura dominada pela cultura do homem branco, o Gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, deixa seu recado sobre o assunto: “situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação e mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 09 de Agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de "grande pai". Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas.”

Não importa a região em que se encontram, o país, o estado ou a cidade, nem tampouco as tribos às quais pertencem. Os índios merecem respeito e dignidade.

Sabe-se que assim como outras etnias, devem ser considerados em seus valores, em seus costumes, em seus saberes e cultura. Diante disso, protegê-los contra a dominação de homens de outras progênies, contra a destruição dos seus meios naturais de sobrevivência, contra a falta de política que garantam sua educação, saúde e bem-estar é uma obrigação de todos, segundo a última Constituição do Brasil. Cumpra-se!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-internacional-dos-povos-indigenas.htm

sábado, 4 de agosto de 2012

Parceria amplia pesquisa sobre animais do Cerrado


Um mão-pelada (Procyon cancrivorus) no interior de área protegida, em Minas Gerais


A anta (Tapirus terrestris) é um dos maiores mamíferos do Cerrado e do Brasil


Jaguatirica (Leopardus pardalis) flagrada pelas câmeras digitais


Acordo reforça monitoramento de fauna no parque nacional Cavernas do Peruaçu e nos parques estaduais da Mata Seca e Veredas do Peruaçu. Pesquisas comprovam importância da vegetação em APPs para várias espécies.

por Aldem Bourscheit

Um acordo firmado entre o Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil e o Instituto Biotrópicos ampliará o monitoramento científico sobre mamíferos de médio e grande porte no parque nacional Cavernas do Peruaçu e nos parques estaduais da Mata Seca e Veredas do Peruaçu. As áreas protegidas estão no norte de Minas Gerais, no Mosaico de Unidades de Conservação Sertão Veredas-Peruaçu.

A parceria levou à compra de câmeras especiais que estão sendo instaladas em pontos estratégicos dos parques, gerenciados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. Essas instituições também são parceiras das pesquisas.

A idéia é flagrar a movimentação de antas, catetos, jaguatiricas, tamanduás, quatis e outras espécies. Os equipamentos operam com sensores que fotografam e filmam um animal ao detectar sua presença, tanto de dia quanto à noite.

As informações que vem sendo levantadas ao longo dos anos pelo Biotrópicos mostram que 70% dos médios e grandes mamíferos do Cerrado circulam naquelas áreas protegidas. Os novos dados reforçarão esses números, serão usados em estimativas populacionais e para a sugestão de corredores ecológicos interligando florestas no Vale do rio Peruaçu.

No parque nacional Cavernas do Peruaçu, uma pesquisa de longo prazo observará os efeitos do turismo sobre os animais que lá vivem. A unidade de conservação está recebendo infraestrutura para visitação. Com isso, será possível avaliar a necessidade de se adequar número de visitantes e trilhas para que turistas e fauna convivam de forma equilibrada.

Importância das APPs - O Biotrópicos pesquisa o comportamento de mamíferos no norte de Minas há quase uma década e, conforme o biólogo Guilherme Braga Ferreira, esse trabalho vem comprovando a importância da vegetação nas margens de rios, córregos e veredas para a movimentação e alimentação dos animais, principalmente na seca.

“Na prática, isso reforça o que a legislação florestal brasileira pede, ou seja, a manutenção das matas no entorno de rios, córregos, lagos e veredas, nas chamadas áreas de preservação permanente (APPs). Ao mesmo tempo, preocupa a situação da margem esquerda do rio Peruaçu, hoje sem qualquer proteção”, comentou Ferreira.

O rio Peruaçu é um afluente do rio São Francisco no norte de Minas Gerais e maior curso d´água do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Mas ele está secando, pelo uso excessivo de suas águas e pelo assoreamento causado pela derrubada das florestas em suas margens.


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?32042
Recentemente o Greenpeace lançou uma campanha para salvar o Ártico do aquecimento global, pedindo à petroleira Shell que não explore óleo no lar dos ursos polares. (© Matti Snellman / Greenpeace)



“Chamem-me de um cético convertido”. Dessa forma categórica começa o artigo publicado pelo cientista Richard Muller no último dia 28 no jornal norte-americano The New York Times. Muller é professor de física da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, e conhecido mundialmente por não acreditar que os humanos tivessem qualquer responsabilidade sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global. Agora, ele não só mudou de opinião, como foi mais longe: “Os humanos são quase totalmente culpados.”

Em artigo repercutido pelo G1 com foto ilustrativa do Greenpeace, Muller afirmou que, após um esforço de pesquisa intensiva, envolvendo vários outros cientistas, chegou à conclusão, no ano passado, de que o aquecimento global era real e que as estimativas anteriores da taxa de aquecimento estavam corretas.

A mudança total de posição, segundo o professor, é resultado de uma análise cuidadosa e objetiva pelo Projeto Berkeley, que estuda a temperatura da superfície da Terra, fundado com sua filha. Os estudos mostram que a temperatura média da superfície terrestre teve aumento de 2,5°C nos últimos 250 anos, incluindo um aumento de 1,5°C ao longo dos últimos 50 anos. Além disso, parece provável ao cientista que esse aumento seja totalmente resultante da emissão humana de gases do efeito estufa.

Tais resultados são mais impactantes do que os divulgados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), grupo das Nações Unidas que define o consenso científico e diplomático sobre o aquecimento global. No relatório de 2007, o IPCC concluiu que apenas a maior parte do aquecimento dos 50 últimos anos pode ser atribuída aos seres humanos.

De acordo com Muller, seu projeto utiliza sofisticados métodos estatísticos, que permitiram determinar a temperatura da superfície da Terra muitos anos atrás. Segundo o cientista, o que causou o aumento gradual e sistemático de 2,5°C foi, de longe, o registro de dióxido de carbono na atmosfera, medido a partir de amostras atmosféricas e de ar aprisionadas no gelo polar.

“E quanto ao futuro? Com o aumento das emissões de dióxido de carbono, a temperatura deve continuar a subir. Espero que a taxa de aquecimento prossiga a um ritmo constante, cerca de 1,5°C nos próximos 50 anos. Mas se a China continuar com seu rápido crescimento econômico (em média 10% ao ano ao longo dos últimos 20 anos) e sua ampla utilização do carvão, aí esse mesmo 1,5°C de aquecimento pode vir a ocorrer em menos de 20 anos”, conclui ele.

Muller disse que é dever de um cientista ser devidamente cético, e que ainda crê que há muitas especulações, exageradas e alarmistas, mas que espera que o Projeto Berkeley ajude a resolver o debate científico sobre o aquecimento global e suas causas humanas. Ele lembrou também que depois dos estudos vem a parte difícil: os acordos na esfera política e diplomática sobre o que pode e deve ser feito.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/um-ctico-convertido/blog/41656/

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