Ativistas do Greenpeace pedem em Israel que a Microsoft pare de utilizar energias sujas em seus datacenters. (©Dor Nevo/Greenpeace)
A Microsoft anunciou ontem sua nova política de carbono afirmando que a partir de julho deste ano seus datacenters e as instalações de seus escritórios estarão livres de emissões de carbono. “A promessa feita pela Microsoft é um bom primeiro passo que mostra que a empresa escuta os pedidos de seus clientes que querem uma nuvem limpa”, afirma Gary Cook, analista sênior de Políticas do Greenpeace Internacional.
No entanto, são os detalhes que mostrarão se a Microsoft irá liderar as transformações que podem mover o mundo em direção ao uso da tecnologia de forma limpa, ou se vai continuar dependendo de carvão. Os planos da Microsoft a permitem continuar construindo datacenters alimentados por energia proveniente de carvão, como são seus novos investimentos em Virgínia e em Wyoming (Estados Unidos), e, no entanto, a empresa afirma estar livre de carbono porque compra créditos de energias renováveis. Essa tática parece boa, mas não vai abastecer a Microsoft com energia limpa.
A questão agora é saber se essa nova política vai ter o poder de transformar e impactar o mundo da forma como se espera que os maiores líderes do setor de Tecnologia da Informação (TI) façam. A Microsoft deve agir rapidamente para que consiga se livrar do carvão e comprometer-se com energias renováveis, assim como o Google e o Facebook já se comprometeram a fazer.
O Google investiu em energias limpas e tem pressionado o setor de TI para que mais políticas de energias limpas existam, já o Facebook tem uma política específica que declara a preferência por energias renováveis ao construir novos datacenters. Se a Microsoft alcançar esses esforços dará um grande passo para o abandono da energia suja e trará mudanças positivas das quais poderá se orgulhar.
Mais de 200 mil pessoas já assinaram a petição do Greenpeace pedindo para que a Apple, Amazon e Microsoft se comprometam a utilizar energias limpas para suas nuvens de armazenamento de dados. A petição está disponível na internet pelo endereço:www.greenpeace.org/brasil/limpenossanuvem
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/microsoft-promete-limpar-a-nuvem/blog/40362/
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