terça-feira, 1 de maio de 2012

Menos lixo, mais vida

Com apoio do WWF-Brasil e da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o jornal O Globo lançou este mês uma campanha de educação pública atrelada à conservação da toninha (Pontoporia blainvillei). A ação, batizada de Mar sem lixo. Mar com Toninhas, pede aos cariocas que deixem de jogar lixo nas praias e, assim, ajudem a salvar da extinção o pequeno mamífero marinho, parente dos golfinhos e botos.


Toninha, também conhecida como boto-cachimbo ou golfinho-do-prata, corre risco de extinção.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que criou um plano nacional para tentar salvar a espécie, a “toninha é, provavelmente, o pequeno cetáceo mais ameaçado no Atlântico Sul ocidental, vive geralmente em grupos pequenos, de dois a cinco indivíduos, mas pode formar grupos de poucas dezenas”.

As principais ameaças ao mamífero são o lixo, que pode ser confundido com alimento, e as redes de pesca, que os aprisionam e os impedem de subir à superfície para respirar. Todavia, a espécie também sofre com outros tipos de poluição, obras portuárias e tráfego de embarcações.

Os cariocas passarão a conhecer mais a toninha com informações veiculadas no jornal impresso, na Internet e, em seguida, com atividades nas ruas e nas praias da capital. A Fiocruz criou um site, com dados técnicos e curiosidades sobre o cetáceo, também conhecido como boto-cachimbo ou golfinho-do-prata.

Em reportagem veiculada nesse fim de semana, o coordenador do programa Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF-Brasil, Fábio Cidrin, defendeu que a campanha promova o consumo responsável com base na menor geração de resídios e em reutilizar os materiais e reciclá-los.

“Campanhas públicas são importantes para sensibilizar e para mudar hábitos e atitudes das pessoas. Sabe-se do grande impacto causado por resíduos, especialmente plásticos, lançados no mar. Toninhas, tartarugas marinhas, peixes e aves confundem pedaços de plástico com alimentos e acabam morrendo. Aquela sacolinha que a gente deixou na praia pode acabar causando a morte de indivíduos dessas espécies”, disse Cidrin a O Globo.

“Até 2014, todas as embalagens terão que ser reutilizadas ou recicladas. A determinação é da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Por essa legislação, até agosto, todos os municípios terão que apresentar seus planos. Esse é um grande desafio principalmente para as pequenas prefeituras”, completou.

* com informações de O Globo

Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31262

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