quinta-feira, 31 de maio de 2012

Comemoração Semana do Meio Ambiente




31 de maio - Dia mundial de combate ao fumo


PORQUE FUMAR NÃO É INTELIGENTE: - Só no Brasil o tabaco faz, anualmente, 200 mil vítimas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é fator casual de 50 doenças diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas.

As estatísticas demonstram que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Outro dado alarmante: 90% dos casos de câncer do pulmão têm correlação com o tabagismo.

CONHEÇA UM CIGARRO POR DENTRO:

- A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.

- O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.

- O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.

- A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.

Por tudo isso, vamos nos unir contra o fumo:

- Evite a primeira tragada;

- Não fume na frente de crianças;

- Evite pessoas e situações que o façam fumar. Resista aos que lhe oferecem cigarro, diga sempre "EU NÃO FUMO";

- Para quem deseja parar é bom saber que os sintomas ruins após a parada são piores na primeira semana, mas são temporários, devendo desaparecer no máximo em 3 semanas;

Uma campanha da Coordenadoria de Recursos Humanos (Área de Segurança e Medicina no Trabalho) e Assessoria de Comunicação Interna do SFIEC .

Fonte: http://www.sfiec.org.br/noticias/fumo300505.htm

31 de maio - Dia de combate às formigas cortadeiras


As formigas atacam quase todas as espécies de plantas cultivadas, cortando folhas e ramos, que são carregados para o interior de seus ninhos sob o solo, o que torna o controle mais difícil. Ao contrário do que se pensa, elas não se alimentam do tecido vegetal. Todo o material cortado serve para alimentar um fungo que, por sua vez, é uma importante fonte de alimento para as formigas.
O combate a formigas cortadeiras é fundamental, pois elas limitam o desenvolvimento dos plantios florestais, provocando a redução do crescimento das árvores e também causando baixa resistência ao ataque de outras pragas.
Os prejuízos ocorrem principalmente durante os primeiros seis meses de idade dos plantios, quando o desfolhamento causado pelas formigas pode provocar a morte das plantas. O maior problema acontece em plantios em áreas anteriormente ocupadas por pastagens, devido à alta quantidade de ninhos de quenquéns. Neste caso, em plantios de eucalipto, por exemplo, o ataque das formigas pode causar a mortalidade de até 70% das plantas nos primeiros 30 dias de idade.
O combate às formigas cortadeiras é realizado basicamente com a aplicação de iscas formicidas. Recomenda-se o controle pré-plantio, realizado antes do preparo do solo e uma inspeção 30 dias após o plantio, para uma possível segunda intervenção.
O programa conta com a participação dos pesquisadores da Embrapa Florestas Edson Tadeu Iede e da Epagri Wilson Reis Filho, que vão explicar como deve ser feito o combate às formigas cortadeiras em plantações de pínus e eucalipto e quais os cuidados que o produtor deve ter para evitar os problemas provocados por este inseto-praga tão pequeno, mas causadores de enormes prejuízos.

Fonte: http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2009/combate-a-formiga-cortadeira-em-plantios-florestais

quarta-feira, 30 de maio de 2012

30 de maio - Dia do Geológo


A profissão segue cada vez mais atrelada à questão da sustentabilidade nas atividades do homem e o meio ambiente. “O geólogo tem como função, hoje em dia, ser um elo entre proteção e uso consciente dos recursos naturais, orientando empresários e indústrias a seguir o melhor caminho para a conservação do Planeta”, comenta Mauro Banderali, diretor da empresa especializada em monitoramento e remediação, Ag Solve.

Há alguns anos, os negócios sustentáveis já são uma realidade no mercado internacional e, agora, também estão se tornando realidade em grandes e médias empresas nacionais. Segundo Banderali, companhias brasileiras investem mais em tecnologias ecologicamente corretas, para atender as demandas desse novo mercado. “Cada vez mais geólogos e suas consultorias ambientais estão sendo contratados por gestores, para ajudá-los na implantação de projetos ‘limpos’ em suas empresas. O crescimento gradual, a cada ano, da venda de produtos e equipamentos para monitoramento e recuperação ambiental é um sinalizador disso. O investimento no meio ambiente está deixando de ser visto como uma barreira comercial, inibidor de crescimento, e transformando-se em uma nova oportunidade de negócio”, explica Mauro Banderali.

A gestão ambiental e sua implantação nas empresas podem, inclusive, trazer retorno financeiro no longo prazo para as empresas. “Cuidar do meio ambiente, com a orientação de profissionais capacitados, como o de geólogos que atuam na área ambiental, e produtos de alta tecnologia, pode valorizar a empresa e seu método de trabalho evitando a exposição dos funcionários a situações de risco a saúde, reduzir gastos com um trabalho de reuso de água, garantir o uso adequado das águas superficiais e subterrâneas, evitar problemas com os órgãos ambientais, entre outros”, garante o diretor da Ag Solve.

Atualmente, não há mais empreendimento que não necessite de investigação e monitoramento constantes acerca das características ambientais e geológicas em sua área de localização. “A gestão do uso e ocupação do solo, assim como também, das águas superficiais e subterrâneas são itens fundamentais a serem avaliados e acompanhados. Afinal, são os relatórios preparados por geólogos e engenheiros geotécnicos, que garantem a segurança de tais empreendimentos, coibindo problemas técnicos, econômicos, ambientais e sociais”, diz ele. “A sustentabilidade não é mais um marketing, mas sim uma realidade necessária”, finaliza Banderali.

Fonte: http://www.agsolve.com.br/noticia.php?cod=2157

terça-feira, 29 de maio de 2012

29 de maio - Dia do Geógrafo


Os geógrafos são profissionais que estudam a Terra. Mas como é isto? Eles sabem tudo sobre o revelo, o clima, a vegetação e os rios que constituem o nosso planeta.
Mas não é só isso! Também estudam economia, a distribuição geográfica populacional, as divisões políticas entre os países, as diferenças culturais e muito mais.
Pesquisam como as comunidades e habitantes se relacionam com o meio em que vivem!
Os geógrafos exercem um papel muito importante atualmente, cuidando do nosso planeta e auxiliando no planejamento urbano, no manejo de recursos naturais, no planejamento da construção de hidrelétricas e pólos industriais, que são fundamentais para a sociedade, mas que exigem responsabilidade para que o impacto ambiental seja o menor possível!

Fonte: http://www.smartkids.com.br/datas-comemorativas/29-maio-dia-do-geografo.html

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Dilma Rousseff publicou a Medida Provisória alterando o Código Florestal nesta segunda-feira

Planalto divulga também a Medida Provisória com as alterações ao texto aprovado pela Câmara

A presidenta Dilma Rousseff publicou nesta segunda-feira no Diário Oficial da União os vetos ao projeto do Código Florestal, aprovado pelo Congresso Nacional no final de abril. Dilma vetou totalmente os artigos 1º, 43, 61, 76 e 77, e fez vetos parciais em incisos dos artigos 3º, 4º, 5º e 26. Além disso, foi publicada também a Medida Provisória (MP) com mudanças ao código, visando preencher as lacunas deixadas pelos vetos. Ao todo, foram 12 pontos vetados e 32 modificações.

Dilma veta 12 pontos do Código Florestal e derruba anistia a desmatador

O texto vetado e a MP agora voltam ao Congresso Nacional. Os vetos, se colocados em pauta pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), podem ser derrubados. Para isso é necessário que se tenha a maioria absoluta nas duas Casas - Senado e Câmara - em votação secreta.

Leia mais: 'O que a gente queria era o veto total', lamenta Greenpeace

Confira os principais pontos vetados pela presidenta

Apresentação do Código Florestal

A presidenta vetou o artigo 1º do Código Florestal, que define a razão do estabelecimento da medida. Segundo ela, o texto não indica com precisão "os parâmetros que norteiam a interpretação e aplicação da lei". Mais completo, o texto do artigo contido na MP afirma que a lei estabelece "normas gerais com o fundamento central da proteção e uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico".

Pousio dos solos

O veto ao inciso XI do artigo 3º se justifica, segundo a presidenta, porque "o conceito de pousio (descanso do solo) aprovado não estabelece limites temporais ou territoriais para sua prática". No texto do relator Paulo Piau, aprovado pela Câmara, o pousio é definido como "prática de interrupção temporária de atividades agrícolas pecuárias ou silviculturais, para possibilitar a recuperação da capacidade do uso do solo".

No texto da MP, está especificado que essa interrupção vale "por no máximo cinco anos em até 25% da área produtiva da propriedade ou posse". A ausência desse estabelecimento temporal impediria a fiscalização efetiva sobre a prática de descanso do solo.

Rio +20: Líder do governo diz que MP do Código Florestal fortalece Brasil

Apicuns e salgados

Segundo o texto publicado no Diário Oficial, o dispositivo do parágrafo 3, do artigo 4º, "deixa os apicuns e salgados (planícies salinas próximas a mangues) sem qualquer proteção", e por isso foi vetado. A regra do texto aprovado pela Câmara não considerava apicuns e salgados como Áreas de Proteção Permanente (APPs).

Na MP, o capítulo III trata exclusivamente do "uso ecologicamente sustentável dos apicuns e salgados". Segundo a justificativa de Dilma, esses sistemas desempenham serviços insubstituíveis de proteção de criadores de peixes marinhos e crustáceos.

Delimitação das áreas de inundação em rios nas cidades

Também no artigo 4º, a presidenta vetou os parágrafos 7 e 8. No texto da Câmara, é estabelecido que a largura da faixa de inundação de qualquer curso d'água que passe por áreas urbanas será determinada pelo plano diretor e leis municipais de uso do solo. A presidenta afirma, no Diário Oficial, que a medida trata-se de "grave retrocesso", porque não leva em conta os critérios mínimos de proteção dessas margens, que evitam desastres naturais e protegem a infraestrutura.

Ambientalistas: Vitória do Veta, Dilma independe de decisão sobre Código

Bacias hidrográficas

Dilma vetou integralmente o artigo 43 do texto da Câmara. Nele, está estabelecido que as empresas que prestam serviços como abastecimento de água e geração de energia hidrelétrica deverão investir na recuperação e na manutenção da vegetação nativa em APPs existentes em toda a bacia hidrográfica explorada. Segundo Dilma, o artigo prejudica o interesse público, uma vez que a recuperação de toda a bacia hidrográfica implicaria em um aumento do custo desses serviços, impactando no bolso do consumidor. A recuperação deve-se limitar a área em que se localiza o empreendimento, segundo a presidenta.

Recuperaçao de APPs

O artigo 61 do Código aprovado pela Câmara, que trata da recuperação das Áreas de Proteção Permanente (APPs) é, segundo Dilma, impreciso e vago "contrariando o interesse público e causando grande insegurança jurídica". Ela acrescenta que o artigo "parece conceder ampla anistia" aos desmatadores, que exploraram as áreas a serem protegidas antes da legislação de 2008, que regula as APPs.

O texto da Câmara só exigia a recuperação da vegetação das APPs nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos. "Tal perspectiva ignora também a desigual realidade fundiária brasileira, onde, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, 90% dos estabelecimentos rurais possuem até quatro módulos fiscais e ocupam apenas 24% da área rural do País", escreve a presidenta.

Agora a recuperação será proporcional ao tamanho da propriedade rural e vale para todos os rios. Para os de até 10 metros, por exemplo, deve ser recuperada uma área entre 5 metros e 30 metros nas margens. Para rios com largura de mais de 10 metros, a recuperação varia de 5 metros a 100 metros.


Ministra do Meio Ambiente anunciou as mudanças de Dilma no texto do Código Florestal (25/5)


Inconstitucionalidade

No artigo 76 do texto aprovado pela Câmara, o relator afirma que o Poder Executivo deve enviar ao Congresso, no prazo de três anos, projetos de lei para estabelecer a conservação, a proteção e a regeneração da Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa. No parecer da presidenta, o artigo foi vetado por ferir "o princípio da separação dos Poderes (...) ao firmar prazo para que o chefe do Poder Executivo encaminhe ao Congresso Nacional proposição legislativa".

Diretrizes de Ocupação do Imóvel

No artigo 77 do texto do relator Paulo Piau, está estabelecido que na construção de obras que possam degradar o meio ambiente, será exigida a proposta de Diretrizes de Ocupação do Imóvel. O artigo não deixa claro o que são essas diretrizes, "trazendo insegurança jurídica para os empreendedores", de acordo com a presidenta.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-28/dilma-publica-justificativas-aos-vetos-do-codigo-florestal.html

domingo, 27 de maio de 2012

Áreas Protegidas ganham ‘fundo’


Cachoeira do Desespero, no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (AP), uma das unidades de conservação apoiadas pelo Arpa.


Fundo de Áreas Protegidas tem R$ 115 milhões para manutenção de unidades de conservação, mas apenas rendimentos serão usados.

Ligia Paes de Barros - WWF-Brasil
Fonte: Cristina Ávila - MMA


As áreas protegidas do Brasil ganharam esta semana um fundo com recursos destinados exclusivamente para sua manutenção e garantia da sustentabilidade financeira no longo prazo.

Lançado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Fundo de Áreas Protegidas (FAP) conta atualmente com R$ 115 milhões, dos quais somente os rendimentos anuais podem ser usados – um modo de resguardar o capital principal.

O FAP foi criado e inicialmente capitalizado por meio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do governo brasileiro com o apoio do WWF-Brasil, e somente as unidades de conservação consideradas consolidadas nos critérios estabelecidos no programa podem se candidatar a receber os recursos financeiros do fundo.

Tais critérios são possuir equipe técnica, plano de manejo, programa de pesquisas e recursos do governo de contra partida, entre outros aspectos.

Atualmente o Arpa apoia a implementação de 95 unidades de conservação em 52 milhões de hectares na Amazônia, e tem como meta criar e/ou consolidar mais oito milhões de hectares em UCs na região.

“O desenvolvimento e início da operação de um mecanismo financeiro como esse a serviço da conservação ambiental demonstra que temos muito ainda a explorar e criar para a manutenção de nosso patrimônio natural”, afirmou o coordenador do Programa Amazônia do WWF-Brasil, Mauro Armelin.

“A falta de recursos financeiros para manter as unidades de conservação é um dos principais gargalos que enfrentamos e, por isso mesmo o WWF-Brasil, como parceiro técnico do Arpa e presidente da assembleia de doadores do FAP, participou ativamente na formulação e regulamentação do fundo”, completou o coordenador.


Unidades de conservação beneficiadas:

No evento de lançamento do FAP, foi anunciada a transferência de recursos para a manutenção das duas primeiras unidades de conservação beneficiadas: o Parque Estadual do Cantão (TO) e a Reserva Extrativista do Jaru (RO). Cada uma deverá receber R$ 250 mil anuais.

De 2003 a março de 2012, o Arpa investiu R$ 1.640.000 na consolidação do PE do Cantão e R$ 3.230.000 na Rebio do Jaru. (matérias especiais e fotos em www.mma.gov.br)

Além disso, o Arpa/MMA vai disponibilizar R$ 1,5 milhão aos órgãos gestores de unidades de conservação na Amazônia para apoiar a criação de UCs, segundo anúncio no evento de lançamento do FAP. O dinheiro será usado para financiar ações como diagnóstico socioambiental e levantamento fundiário, que são condições essenciais para o processo de criação das UCs.


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31422

Comitê afirma que veto parcial mantém florestas sob risco


A sanção parcial pela presidente Dilma reforça a necessidade de se ampliar a mobilização


Em nota divulgada na tarde desta sexta (25), o Comitê Brasil em Defesa das Florestas comentou a sanção parcial anunciada pelo governo ao projeto de lei aprovado no Congresso no fim de abril como reforma do Código Florestal Brasileiro.

No texto, as mais de 200 entidades civis representadas pelo Comitê afirmam que a sanção "frustrou a expectativa de ampla maioria da população pelo veto integral" e que as medidas anunciadas pelo governo reforçam "a necessidade de ampliar a mobilização, que será  intensificada na Rio+20". Confira a íntegra da nota abaixo, ou ao lado:



Veto parcial mantém florestas brasileiras sob risco

O Comitê Brasil em Defesa das Florestas assistiu nesta sexta (25) com grave preocupação o anúncio da sanção parcial do projeto de Código Florestal aprovado no Congresso, o que frustrou a expectativa de ampla maioria da população pelo veto integral.

O conteúdo das medidas não foi divulgado oficialmente, denotando total falta de transparência. Preocupa-nos ainda, além do conteúdo anunciado, o desdobramento do processo por meio de Medida Provisória.

A anistia segue como eixo central do texto, visto que, a data de 2008 como linha de corte para manutenção de áreas desmatadas ilegalmente continua inalterada e, consequentemente, promove a isenção de recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APP) e Reserva Legal.

As flexibilizações em relação a lei atual podem ser ainda ampliadas, pois a matéria e os pontos modificados serão devolvidos ao Congresso.

A sanção parcial pela presidente Dilma reforça a necessidade de ampliar a mobilização, que será  intensificada na Rio+20.

A campanha “Veta Tudo, Dilma!”, que se tornou um fenômeno social no Brasil, seguramente continuará, pois a sanção parcial não encerra a vontade dos brasileiros de construir um Código Florestal que concilie conservação e produção.


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31424

27 de maio - Dia Nacional da Mata Atlântica


27 de Maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica.  Aproveitamos a data para lembrar que Itu e região respiram o ar dessa mata, dotada de uma biodiversidade de encher os olhos de qualquer pessoa, biólogo, ambientalista, criança, brasileiro ou turista estrangeiro. Afinal, quem consegue passear pela Estrada Parque e não se emocionar com a variedade de fauna e flora que ela nos oferta? A nossa Mata Atlântica é de fato um importantíssimo pulmão para o Brasil.

Não é por acaso que a Fundação SOS Mata Atlântica tenha uma sede em Itu e um projeto que busca promover a Educação Ambiental às novas gerações. Trata-se do “Aprendendo com a Mata Atlântica”, organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Grupo Schincariol. Uma campanha foi lançada em 2010 , no Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica, localizado no km 118 da rodovia Marechal Rondon, em Itu. O projeto é voltado inicialmente a alunos do ensino fundamental de escolas municipais, estaduais e particulares de Itu e região.

Números de horror

A Mata Atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhões de quilômetros quadrados. Era a segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.

Atualmente, da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5% de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.

Fonte: http://www.itu.com.br/meio-ambiente/noticia/27-de-maio-dia-nacional-da-mata-atlantica-20100527

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Código Florestal: mais um capítulo infeliz

A saga das mudanças no Código Florestal ainda não acabou. Mas teve direito à teatro no Planalto.

A presidente Dilma Rousseff colocou três ministros em um tablado para falar que retalhou o texto que saiu da Câmara a fim de recuperar o projeto de lei que havia saído do Senado. Como o que os senadores produziram era ruim para as florestas e o governo não mostrou na coletiva com que retalhos pretende costurar no texto, o Brasil continua desconhecendo como fica o futuro de suas matas.
Ao que parece, o resultado se aproxima de um Frankenstein, que ainda depende de uma medida provisória – também desconhecida – para preencher um vácuo jurídico provocado pelo corta-e-cola. Não foi o que o povo pediu.

Dilma precisava vetar o texto e iniciar um novo processo, começando por eliminar o desmatamento e com base técnica e social desde o início. “O governo fez hoje um anúncio vazio. E esse nada apresentado é o retrato do governo, que durante dois anos não deu as caras enquanto o Código Florestal era retalhado pelo Congresso”, afirma Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace. “Dilma falhou com o povo brasileiro.”

Desde que o processo começou, há dois anos e meio, a presidente ignorou os avisos de diversos setores da sociedade, de que uma lei tão importante não pode ser reescrita sem a participação de todos. Ela aceitou que um dos maiores tesouros do país – a floresta e a decisão constitucional de protegê-la pelo bem comum e futuro – fosse destruída pelo interesse de apenas um setor da sociedade.

Tanto é que, apenas quando o texto saiu no Congresso, o governo foi ver exatamente quantos seriam beneficiados pelo projeto de lei. Quanta surpresa: percebeu que 81% das propriedades são pequenas, e que elas ocupam apenas 16% da área agrícola do país – e que, portanto, o código escrito no Congresso falhava em proteger os pequenos produtores, pois fora escrito para proteger os grandes. Como se todos não soubessem disso.

Nesses quase 18 meses de Presidência, essa não foi a única omissão nem pecado ambiental de Dilma. Seu governo não criou, até agora, um palmo sequer de unidades de conservação. Mas diminuiu o tamanho de várias, sobretudo na Amazônia, para plantar nelas grandes hidrelétricas e projetos de mineração. Dilma solapou poderes do Ibama, órgão que fiscaliza crimes ambientais, e ainda permitiu o ataque da bancada ruralista a terras indígenas.

“A decisão de não exercer o veto total é sinal de que ela aceitou o tratoraço ruralista”, diz Astrini. “Há doze anos, o Congresso tenta modificar o Código Florestal. Dessa vez, encontrou um campo livre para atuar, sem resistência da pessoa que senta na cadeira mais importante do país. Não é o que se espera de um presidente.”

Agora, na véspera da Rio+20, o governo faz da principal lei ambiental uma colcha de retalhos, e tenta desesperadamente vender a decisão como o melhor texto que se poderia obter para o Brasil. Apresenta uma tabela de APPs (áreas de proteção permanente) como grande feito – mas não expõe um plano para conservar a floresta. E recusa-se a mostrar o texto para passar pelo escrutínio da sociedade. “É o fim da lei das florestas em doses homeopáticas. O Brasil hoje dorme sem ainda saber qual será o novo Código Florestal”, afirma Astrini.

No fim das contas, a floresta não ganhou nem um centímetro a mais de proteção. Em nenhum momento o governo olhou para o que acontecia sob seus olhos, nem para os 13.500 km2 de área desmatada nos dois anos e meio de revisão do Código Florestal.

A lei de proteção das florestas partirá, então, dos brasileiros. Uma iniciativa popular pela lei do desmatamento zero, nos moldes do Ficha Limpa, é hoje o principal instrumento da população para combater a sanha antifloresta que tomou conta do governo e do Congresso. Quase 300 mil eleitores já assinaram a petição.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Codigo-Florestal-mais-um-capitulo-infeliz--/

Dilma faz 12 vetos ao Código Florestal e editará MP



BRASÍLIA, 25 Mai (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff fez 12 vetos ao texto do Código Florestal aprovado pelo Congresso e editará uma medida provisória para preencher lacunas no texto que sancionou.

"São 12 vetos, 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado Federal, 5 correspondem a dispositivos novos incluídos e 13 ajustes ou alterações de conteúdo do projeto de lei", disse o advogado geral da União, Luiz Inácio Adams, em entrevista coletiva.

"Essas alterações serão promovidas através de medida provisória", completou.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse na entrevista que as mudanças no Código não preveem anistia a desmatadores. Também participaram da coletiva os ministros Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Mendes Ribeiro (Agricultura).

"Não tem anistia", garantiu a ministra a jornalistas. "Todos terão que recuperar o que foi desmatado", assegurou.

A proposta do governo, anunciada nesta sexta-feira, prevê que o percentual da área de preservação permanente (APP) a ser recuperado dependerá do tamanho da propriedade, acrescentou a ministra.

As APPs são regiões a serem protegidas com a função de preservar recursos hídricos, a estabilidade geológica e a biodiversidade, entre outros.

O texto enviado pelo Congresso ao Planalto deixava indefinidas as regras de recuperação nas Áreas de Preservação Permanente (APP) nas margens de rios com mais de 10 metros de largura, o que, na opinião de críticos, trouxe enorme insegurança jurídica.

Na avaliação do ministro da Agricultura, o texto com os vetos sancionados nesta sexta-feira e a medida provisória a ser editada pelo governo não só garantirão essa segurança jurídica, como também não prejudicarão a capacidade do país de produzir alimentos.

"Esse é o Código daqueles que acreditam que o Brasil pode produzir com todo respeito ao meio ambiente", afirmou o ministro.

Pela Constituição, a presidente tinha até esta sexta-feira para sancionar ou vetar o projeto, aprovado pela Câmara dos deputados no fim de abril.

A reforma do Código Florestal está em discussão no Congresso há mais de dez anos e provocou diversos embates durante sua tramitação.

(Reportagem de Ana Flor e Maria Carolina Marcello)


25 de maio - Dia do Trabalhador Rural

As oportunidades de emprego no campo estão cada vez mais escassas, e a realidade nas cidades não é diferente: a construção civil e demais setores não dão conta de empregar a mão-de-obra ociosa no mercado. O desemprego, que facilita a exploração de mão-de-obra barata, tem sido o problema social de maior amplitude, não só no Brasil, mas também em países mais desenvolvidos.

Visto que o trabalhador rural não tinha seus direitos assegurados, foi criada a lei no 4.214, de 2/3/1963, chamada de Estatuto do Trabalhador Rural. O Estatuto foi revogado pela lei no 5.889, de 8/6/1973, que instituiu normas reguladoras para o trabalho rural e definiu empregado e empregador rural. No artigo 2o, lê-se: "Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário".

Há milhões de trabalhadores rurais que obtêm algum tipo de remuneração no campo, dos quais pouco mais da metade são assalariados temporários. Geralmente, moram na cidade e trabalham no campo; sua jornada é incerta e varia conforme o ciclo das safras e a necessidade de mão-de-obra. São os bóias-frias. Os outros são assalariados permanentes, trabalhadores rurais com local de trabalho fixo e, em geral, mais qualificados: tratoristas e capatazes, na agricultura, e vaqueiros e inseminadores, na pecuária. Existem, também, outros trabalhadores rurais classificados como parceiros, que recebem remuneração em espécie - um percentual sobre a produção obtida.

Nas regiões Sul, Sudeste e em parte da região Centro-Oeste do Brasil, o capitalismo no campo está avançado, a agricultura é moderna e a produção agropecuária é conduzida por verdadeiras empresas rurais, que incorporam índices elevados de mecanização e tecnologia.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nasceu das lutas concretas que os trabalhadores rurais foram desenvolvendo, de forma isolada, pela conquista da terra, no final da década de 1970. As preocupações básicas desses trabalhadores eram as típicas do mercado de trabalho capitalista: melhores salários e condições de trabalho, aposentadoria digna, transporte, saúde, fiscalização do uso de agrotóxicos, reivindicações trabalhistas mais relevantes para a maioria deles.

Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais brasileiros, todos ligados ao MST, entre as conquistas nestes anos de luta do setor, conseguiram a melhoria no transporte, que passou de caminhão para ônibus, aquisição de ferramentas, roupas mais adequadas para reduzir os riscos de acidente de trabalho e marmita térmica. Outra conquista foi o horário de transporte, que é o tempo que o trabalhador perde na viagem da cidade até a roça. Essa hora, assim como a hora extra, é acrescida de 50%. Na área da saúde, todo trabalhador tem acesso à saúde pública básica.

Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/dataCom.aspx?Dia=25&Mes=5&DataComID=203

terça-feira, 22 de maio de 2012

23 de maio - Dia Nacional de Defesa das Florestas Brasileiras


O Dia Nacional de Defesa das Florestas Brasileiras relembra o compromisso de cada indivíduo com o meio ambiente.

A maior parte das bacias hidrográficas brasileiras está em área de Mata Atlântica, que também abriga diversas espécies de árvores e a maior biodiversidade do planeta.

Estima-se que mais de dez mil espécies de árvores estão presentes na Mata Atlântica, como o pinheiro-do-paraná, o cedro, as figueiras e o pau-brasil, que são típicas da floresta. Assim como a riqueza vegetal, a diversidade da fauna é uma das características da Mata Atlântica.

A Mata Atlântica vem sendo progressivamente devastada e hoje se resume a menos de 8% de sua área original. A Mata Atlântica, ocupava cerca de 15% do território brasileiro, estando distribuída em uma área superior a 1 milhão km². A mata se estendia do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, ao longo de 17 estados.

Hoje, seus remanescentes correspondem a menos de 8% desse total e ela é considerada uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. De acordo com o Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais produzido pela ONG SOS Mata Atlântica em convênio com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), publicado em 1998, somente nesse período de cinco anos a floresta sofreu um desmatamento de 500 mil hectares.

A exuberância biológica da Mata Atlântica, mesmo reduzida em mais de 90%, convive com as maiores cidades do país. As estatísticas indicam que mais de 70% da população brasileira vivem na região da floresta. E além de abrigar a maioria das metrópoles brasileiras, a área original da Mata Atlântica sedia os grandes pólos industriais, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por 80% do PIB nacional.

Fontes: Instituto Aqualung, MMA, SOS Mata Atlântica, GTA, WWF, Greenpeace e Inpe.


22 de maio - Dia da Biodiversidade


Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon
Este ano, o Dia Internacional da Biodiversidade coincide com a instituição de 2011 como o Ano Internacional das Florestas, declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas para educar a comunidade global acerca do valor das florestas e das extremas consequências sociais, econômicas e ambientais de perdê-las.
Os benefícios das florestas são extensos. Florestas capturam e armazenam água, estabilizam o solo, abrigam a biodiversidade e dão uma contribuição importante para a regulação climática e dos gases de efeito estufa que as estão causando. Elas geram lucros para empresas internacionais e proporcionam renda e recursos essenciais para centenas de milhões das pessoas mais pobres do mundo. Contudo, apesar de nossa crescente compreensão e apreciação do quanto nós colhemos das florestas, elas ainda estão desaparecendo em ritmo alarmante. Este ano, o Dia Internacional da Biodiversidade dedica-se a destacar a necessidade de ação urgente.
No ano passado, os governos concordaram em um novo plano estratégico para a biodiversidade na Convenção sobre Diversidade Biológica de Nagoya, em Aichi, no Japão. As metas de Aichi pedem uma redução significativa nas taxas de perda, degradação e fragmentação de todos os habitats naturais, incluindo as florestas, até 2020. Uma das ferramentas importantes adotadas no Japão é o Protocolo de Nagoya sobre o Acesso aos Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização. As florestas contêm um vasto – e mal catalogado – estoque de biodiversidade. A rápida ratificação e implementação deste Protocolo pode apoiar a proteção das florestas e o uso sustentável da biodiversidade. Isto, por sua vez, pode contribuir para a redução da pobreza e para o desenvolvimento sustentável.
Como demonstram as negociações em curso sobre mudanças climáticas, cresce a consciência de que a redução do desmatamento e da degradação florestal pode desempenhar um grande papel em nossa resposta às ameaças combinadas das alterações climáticas, da perda de biodiversidade e da degradação dos solos. Parabenizo este novo enfoque na importância das florestas para o desenvolvimento sustentável.
Quase duas décadas atrás, os líderes mundiais incluíram a Declaração dos Princípios do Rio sobre Florestas como principal resultado da Cúpula da Terra, que também viu o nascimento da Convenção sobre Diversidade Biológica. No ano que vem, os governos se reunirão no Rio para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Conforme aguardamos esta conferência decisiva, peço a todos os setores da sociedade que se comprometam com a gestão, a conservação e o desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas para o nosso futuro coletivo.

Fonte: http://unicrio.org.br/dia-internacional-da-biodiversidade-22-de-maio-de-2011/

22 de maio - Dia do Apicultor

O apicultor é quem cria abelhas melíferas (produtoras de mel). Essa prática remonta ao ano de 2.400 a.C., no antigo Egito. A importância do mel para a humanidade é indiscutível, pois é o adoçante mais antigo de que se tem notícia.

Com o sistema de caixilhos removíveis, feitos de madeira e onde as abelhas constroem os favos, o apicultor pode acompanhar o trabalho das abelhas e protegê-las contra doenças ou inimigos.

Existem outros acessórios que facilitam o trabalho dos apicultores, como véu de proteção para o rosto, luvas de couro, fumegador (instrumento utilizado para fazer fumaça) para acalmar as abelhas.

O mel é produzido a partir das flores existentes ao redor da colméia. Você já deve ter ouvido falar de Mel de Laranjeira, pois bem são feitos a partir das flores dos pés de laranja! Na colméia, o néctar trazido pelas abelhas campeiras vai ser transformado em mel, com um sabor e características especiais de acordo com as flores visitadas.

A apicultura tem alguns objetivos principais: produção de mel, de geléia real, de cera, de rainhas novas para as colméias, de própolis.

Fonte: http://www.smartkids.com.br/datas-comemorativas/22-maio-dia-do-apicultor.html

sábado, 19 de maio de 2012

A polêmica das sacolas plásticas em SP

O Cidades e Soluções põe em discussão a proibição do uso de sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo. O repórter Rui Gonçalves foi a campo e ouviu todos os lados dessa batalha: a Associação Paulista de Supermercados, o Instituto Akatu, o Movimento dos Catadores de Lixo, a Plastivida, o Instituto de Defesa do Consumidor e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo. A lei municipal 15.374 proibia a venda e a distribuição de sacolinhas descartáveis nos supermercados e centros comerciais paulistas, mas a medida foi barrada pela justiça a pedidos dos fabricantes de plástico.  Hoje, a sacolinha foi alçada ao topo da lista dos vilões ambientais. Verdade ou exagero? É o que vamos discutir no Cidades e Soluções desta semana.

O Cidades e Soluções foi a campo e ouviu todos os lados dessa batalha travada em São Paulo.
Quer saber o resultado desse debate? É só clicar no link e assistir ao programa na íntegra.

VEJA O VÍDEO


Fonte: http://g1.globo.com/platb/globo-news-cidades-e-solucoes/2012/05/17/a-polemica-das-sacolas-plasticas-em-sp/

Engajamento pela biodiversidade

 
Quelônio encontrado no rio Oiapoque, no Amapá: uma das espécies da rica biodiversidade da Amazônia brasileira.

Esta semana representantes de diversos setores da sociedade brasileira entregaram ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) sua posição sobre as metas que devem integrar a estratégia brasileira de conservação da biodiversidade até 2020.
O documento, entregue em evento em Brasília, foi resultado de um longo processo de discussão entre movimentos sociais, setor privado, diferentes níveis de governo, sociedade civil organizada e academia que envolveu mais de 280 instituições por meio de reuniões e consulta pública.
O processo de elaboração dessa proposta começou após a aprovação do Plano Estratégico sobre o tema da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em conferência no Japão em 2010. 
O Brasil, que participou da conferência e é membro dessa convenção da Organização das Nações Unidas, ao aprovar o plano estratégico se comprometeu a elaborar sua estratégia nacional e plano de ação de conservação da biodiversidade para 2020.
Nesse sentido, durante todo o ano de 2011, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) – em parceria com o WWF-Brasil, a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) – realizou um série de encontros com diferentes setores da sociedade e colheu suas contribuições para iniciar a elaboração da estratégia.
Durante a mesa de abertura do evento, a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reforçou a importância da diversidade de setores e organizações participantes desse processo, cujo resultado reflete as diferentes expectativas da sociedade brasileira. “Vários setores que interagiam marginalmente, estão se engajando para um debate mais central”, afirmou. “Estão buscando caminhos para o diálogo e isso é muito bom”, acrescentou Teixeira.
Em diversos encontros, os representantes dos setores da sociedade brasileira debateram os cinco objetivos do Plano Estratégico da CDB e suas 20 metas para chegar a um acordo de como adaptar o plano à realidade do Brasil. Os diferentes setores alcançaram consenso sobre 17 metas, enquanto as demais incluíram duas ou três propostas que representam a diversidade de opiniões dos diferentes setores.
Além do documento entregue, outros subsídios valiosos também foram passados ao MMA, tais como propostas de sub-metas e ações estratégicas que poderão contribuir para a elaboração de um plano de ação que irá garantir o alcance das metas.
“Esse processo participativo e democrático da elaboração da proposta de como devemos agir como sociedade para conservar a biodiversidade no Brasil é inédito e bastante animador. Somente com engajamento da sociedade e comprometimento do governo podemos proteger nosso patrimônio natural”, afirmou a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, no evento.
Para Maria Cecília, essa postura do Brasil é fundamental para que o país chegue à próxima Conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica, que acontece este ano na Índia, com a mesma liderança exercida em 2010, e com um possa apresentar suas metas, estratégias e recursos necessários durante a negociação sobre mobilização de recursos financeiros que deverá ocorrer na Conferência.
“É ainda essencial que o Brasil, como próximo passo, transforme suas metas e a estratégia para a conservação da biodiversidade em um instrumento legalmente vinculante, ou seja, que tenha força de lei para de fato ser cumprida”, completou a secretária-geral.
Já o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcante afirmou que o governo irá considerar a proposta entregue na definição final das metas nacionais de biodiversidade para 2020 e na elaboração de um plano de ação para implementação da estratégia que será apresentada na próxima conferência. “Acredito que esse esforço gerou um grande conjunto de consensos e bons cenários que simplificam e ajudam o trabalho da SBF nos próximos passos para definição das metas nacionais. A representatividade e qualidade da análise realizada é fundamental, indicando quais são os parceiros, grupos e organizações que validam esse resultado”, ressaltou Cavalcante.

*O processo de elaboração da proposta de metas da estratégia brasileira contou com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido (Defra) e do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade (Probio II).


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31343

Fiscais por um planeta melhor

Geovani Jr. e seu projeto socioambiental, os Fiscais do Planeta, levam a mensagem do Desmatamento Zero ao estádio Mangueirão, no Pará. Foto: Divulgação

Nascido em Campina Grande (PB), o forrozeiro Geovani Jr. chegou ao Pará em 2002 para disseminar a importância da preservação da natureza. Apaixonado pela exuberância da Amazônia e empenhado em protegê-la, ele resolveu criar o projeto socioambiental Fiscais do Planeta. Pai de seis filhos – todos 'Fiscais', o nordestino se impressionou com a imensa biodiversidade da floresta, mas também com o descaso das populações das cidades com a sujeira e a quantidade de lixo produzido. Começaram aos poucos, espalhando a mensagem ambiental em muros, praças e eventos públicos, além de tentar educar através de suas músicas. “Não jogue lixo nas ruas, rios e mares” é o mantra do projeto, que percorre os arredores de Belém, Fortaleza e da Paraíba.
Hoje com cerca de 220 integrantes voluntários, os Fiscais levam também a bandeira do Desmatamento Zero. “Sempre admirei o trabalho do Greenpeace, sou um apaixonado. Meu projeto também é voluntário e nós fazemos esse trabalho sem ajuda financeira, por amor. Quando visitei o navio no porto de Belém, pude conhecer melhor a campanha e resolvi apoiar a ideia”, conta Geovani, que parece determinado em mudar de vez a situação ambiental, primeiro do Pará, depois – quem sabe – do mundo.  
Ainda sem grande sucesso com a repercussão de sua música, ele trabalha como vendedor de consórcio. Com seu próprio investimento, conseguiu produzir uma grande faixa que diz: “Desmatamento Zero – Fiscais do Planeta”, e levou ao estádio Mangueirão lotado, no último domingo, dia 13 de maio, na final do Campeonato Paraense de Futebol. O público para assistir o jogo que terminou em Remo 2 x 2 Cametá foi de 40 mil pessoas pagantes. O placar final foi empate, mas as florestas e o Desmatamento Zero saíram ganhando.
“Os grandes governos mundiais fazem vista grossa, estão de braços cruzados. Aqui estamos no meio da (rodovia) Transamazônica, vemos a destruição de perto. Somos brasileiros e devemos entender que a gente depende da floresta até para respirar. Enquanto eu puder, farei o máximo para impedir que seja derrubada uma árvore sequer sem necessidade. Pessoas que vivem da floresta, extrativistas, estão sendo assassinadas, culturas indígenas estão sendo dizimadas, tudo por conta dos grandes desmatamentos.”
Geovani já imprimiu centenas de petições pela lei de iniciativa popular do Desmatamento Zero, e pretende montar pontos de coleta de assinaturas em Belém e cidades próximas, além de espalhar a mensagem também no São João da Paraíba, em junho. Segundo ele, costumam ser 30 dias de festa, onde se reúne muita gente. Ao som do forró ele pretende embalar a festa nordestina, e acabar com a farra do desmatamento.
A ideia de levar a campanha aos estádios de futebol também continua, rumo ao Campeonato Brasileiro. “O público dos jogos é sempre grande aqui no Pará. Às vezes um jogo pequeno arrecada mais do que um Flamengo e Vasco. Assim, sabemos que estamos atingindo o maior público possível, principalmente aqueles que não têm muito conhecimento. Eu também sou simples, sem instrução, mas aos poucos podemos abrir a mente das pessoas.” 
Mesmo sem estudo formal ou ajuda financeira, esse nordestino de 48 anos, cheio de determinação e competência, já conquistou nossa admiração recíproca. Ele é um exemplo para quem acredita que cuidar do planeta é lutar pelo direito à vida. Junte-se ao Geovani e faça também a sua parte. Assine pela proteção das florestas.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/fiscais-por-um-planeta-melhor/blog/40501/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Um novo plano para salvar o planeta




Neste fim de semana, os oito líderes mais poderosos do mundo irão se reunir no encontro do G8 e poderão entrar em acordo sobre um plano que poderia, literalmente, interromper as mudanças climáticas!


É incrível, mas atualmente, nossos governos dão cerca de 1 trilhão de dólares por ano dos nossos impostos para grandes empresas de petróleo e carvão destruírem nosso planeta. Os principais líderes do mundo já concordaram em acabar com esses pagamentos poluidores, entre eles o presidente Obama, anfitrião do evento. Portanto, se exigirmos agora que eles cumpram suas palavras e redirecionem essa quantidade enorme de dinheiro para energias renováveis, de acordo com especalistas, nós poderíamos realmente salvar o planeta!

É algo tão óbvio que nossos líderes inclusive já entraram em acordo quanto a isso. Vamos manter a pressão sobre o presidente Obama, para que ele lidere as maiores economias do mundo a transformar esses subsídios poluidores em subsídios verdes. Assine a petição urgente à direita e compartilhe com todos seus amigos e familiares – uma campanha maciça neste momento pode forçar nossos líderes a transformar palavras em ação.

ASSINE A PETIÇÃO

Fonte: http://www.avaaz.org/po/a_new_plan_to_save_the_planet/?cl=1817031970&v=14374

18 de maio - Dia Mundial do Museu


No dia 18 de maio é comemorado o Dia Mundial do Museu. A data foi instituída pelo Comitê Internacional de Museus (ICOM) com o objetivo de chamar a atenção da sociedade e do público para a importância dos museus. Afinal, são os museus os responsáveis por preservar a história e a cultura da humanidade. Através dos anos, preservam os objetos que foram utilizados, inventados ou descobertos pelo homem ao longo de sua existência histórica.

Visitar um museu é, portanto, voltar no tempo, aprender nossa história e valorizar o conhecimento humano!

Fonte: http://www.smartkids.com.br/datas-comemorativas/18-maio-dia-mundial-dos-museus.html

18 de maio - Dia das Raças Indígenas da América


Dia das Raças Indígenas da América
Os habitantes das Américas foram chamados de "índios" pelos colonizadores europeus, pois acreditaram ter chegado às Índias. Mesmo depois de descobrirem que não estavam na Ásia, mas em um continente até então desconhecido, os europeus continuaram a chamá-los assim, ignorando, propositadamente, as diferenças lingüístico-culturais. Era mais fácil tornar todos os nativos iguais, tratá-los de forma homogênea, já que o objetivo era domina-los política e economicamente.

Os habitantes do continente americano descendem de populações advindas da Ásia. Os vestígios mais antigos de sua presença na América, obtidos por meio de estudos arqueológicos, datam de 11 a 12 mil anos. Todavia, ainda não se chegou a um consenso acerca do período em que teria chegado a primeira leva migratória.

Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindos da América do Norte através do istmo do Panamá e que ocuparam, virtualmente, toda a extensão do continente há milhares de anos. A partir de então, essas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social, distintas entre si.

Embora não haja números precisos sobre a população existente na época da chegada dos europeus, sabe-se, por estimativas, que dezenas de milhares de índios morreram em conseqüência do contato direto e indireto com os brancos e com as doenças por estes trazidas.

O atual estado de preservação das culturas e línguas indígenas é conseqüência direta da história do contato das diferentes sociedades indígenas com os europeus que dominaram o continente americano. As populações indígenas são vistas pela sociedade ora de forma preconceituosa, ora de forma idealizada. O preconceito parte daqueles que convivem diretamente com os índios, ou seja, daqueles que constituem as populações rurais. A forma idealizada vem da população urbana, que vive distanciada das áreas indígenas. Assim, os índios são considerados a partir de um conjunto de imagens e crenças disseminadas pelo senso comum: eles são os donos da terra, são seus primeiros habitantes e sabem conviver com a natureza sem depredá-la. São também vistos como parte do passado, como estando em processo de desaparecimento, mas há dados que confirmam o crescimento da população nas últimas três décadas, não só biologicamente, mas também do ponto de vista das tradições culturais.

As relações das comunidades indígenas e de suas lideranças com o mundo dos brancos se tornou muito mais freqüente. Os índios passaram a compreender muito melhor como vivem os brancos e suas leis. Eles também criaram organizações e passaram a estar presentes em reuniões e eventos nacionais e internacionais para defender seus direitos.

Hoje, muitas comunidades indígenas vêem televisão, ouvem rádio e acompanham o mundo que gira fora de suas aldeias. Muitos índios ocupam cargos importantes como funcionários das entidades governamentais. Talvez se possa afirmar que as mudanças ocorridas nas relações entre índios e brancos nestes últimos trinta anos foram mais profundas do que as dos 472 anos anteriores.

Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/dataCom.aspx?Dia=18&Mes=5&DataComID=194

domingo, 13 de maio de 2012

13 de maio - Dia do Zootecnista

No dia 13 de maio de 1966, em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, era criado o primeiro curso de Zootecnia no país. Desde criança ouvimos falar que o Brasil "é um país agrícola" ou "é o celeiro do mundo" ou ainda "é o país do futuro".
Aos poucos, o Brasil começa a referendar os jargões criados.

Apesar de tantos problemas sociais e econômicos, parece que o novo século está trazendo bons ares ao país e, como não poderia deixar de ser, é através, principalmente, do campo.
Um terço da riqueza produzida no país tem origem no campo.
Nestas quase quatro décadas de existência do Curso de Zootecnia, os Zootecnistas já formados, sem dúvida alguma, têm apresentado relevantes contribuições ao avanço social e econômico do nosso país, através do fomento à nossa pecuária e ao desenvolvimento produtivo dos nossos rebanhos, bem como estudando alternativas de produção racional de diferentes espécies animais, nas mais variadas condições.
Atualmente, são cerca de 11.000 profissionais formados e já existem mais de 50 faculdades espalhadas no país.
Os números mostram uma categoria com amplas possibilidades de fortalecimento das suas bases, pela manutenção de uma firme atuação, tanto na iniciativa privada, quanto no setor público, juntamente com outras profissões das Ciências Agrárias.

Na atualidade, é dispensável frisarmos a evolução da Zootecnia como ciência, uma vez que, rotineiramente, a sociedade tem tido contato com os avanços da genética animal, dos sistemas intensivos de criação, do acentuado crescimento da Avicultura, Suinocultura, Bovinocultura de Corte e Leite, que são as mais expressivas mantenedoras de postos de trabalho e renda no meio rural.
Têm avançado também os conhecimentos na área de alimentação, nutrição e manejo geral dos animais de interesse econômico e social, com respeito ao meio ambiente como patrimônio às futuras gerações.

Fonte: Universidade Católica de Goiás

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Veta tudo, Dilma


Greenpeace projeta com laser a frase contra o Código Florestal ruralista no Congresso Nacional

Mandamos um recado para Dilma em letras garrafais © Cristiano Costa/Greenpeace

O movimento "Veta tudo, Dilma", contra o Código Florestal escrito pelos ruralistas da Câmara, imprimiu ontem sua mensagem em letras garrafais em uma projeção a laser em Brasília.

As frases "Veta tudo, Dilma", além de "Desmatamento zero já", pintaram os prédios gêmeos da Câmara dos Deputados e do Senado. A atividade faz parte de uma mobilização popular para que a presidente recuse o ataque ruralista às florestas. Ontem, o Planalto recebeu o projeto de lei de alteração do código, e a presidente tem até o dia 25 para decidir o que fazer.

Veja a galeria de imagens:

"O projeto ruralista de mudança do Código Florestal é um desrespeito com o futuro do Brasil", afirma Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace. "Fizeram uma lei sob encomenda para criminosos ambientais. Usaram a justa necessidade de se resolver o problema da agricultura familiar para anistiar quem desmatou apostando na impunidade e para quem lucra com a derrubada das florestas. Dilma precisa cumprir suas promessas de campanha e vetar integralmente esse projeto."

O Código Florestal é a lei que preserva as florestas brasileiras e estabelece mecanismos para garantir a manutenção da cobertura vegetal, a saúde das águas e do solo. Porém, há mais de uma década a bancada ruralista no Congresso Nacional quer modificá-lo, por não aceitar que propriedades privadas exerçam uma função social. Na prática, os ruralistas querem acabar com a manutenção de qualquer vegetação dentro de suas terras.

O Greenpeace faz parte do Comitê Brasil pelas Florestas e o Desenvolvimento Sustentável, movimento com diversos representantes da sociedade, como CNBB, OAB, artistas e outras ONGs ambientalistas. O comitê pede o veto integral do texto, e não apenas parcial, pois ele está tão cheio de "pegadinhas" ruralistas que é impossível extirpá-las tirando um ou outro artigo.

"A presidente precisa decidir se fica do lado dos milhões de brasileiros que rejeitam essa lei ou do lado dos ruralistas do Congresso. Vamos cobrar que ela decida pelo Brasil e pelo futuro das próximas gerações", diz Astrini.

Como resposta às mudanças no Código Florestal, o Greenpeace e outras organizações lançaram, em março, uma campanha popular pelo desmatamento zero. Eles agora coletam 1,4 milhão de assinaturas de eleitores brasileiros – que são contra a destruição das florestas - para levar um projeto de lei de iniciativa popular para o Congresso. Mais informações podem ser obtidas em www.ligadasflorestas.org.br e www.desmatamentozero.org.br.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Veta-tudo-Dilma/

Microsoft promete limpar a nuvem

Ativistas do Greenpeace pedem em Israel que a Microsoft pare de utilizar energias sujas em seus datacenters. (©Dor Nevo/Greenpeace)

A Microsoft anunciou ontem sua nova política de carbono afirmando que a partir de julho deste ano seus datacenters e as instalações de seus escritórios estarão livres de emissões de carbono. “A promessa feita pela Microsoft é um bom primeiro passo que mostra que a empresa escuta os pedidos de seus clientes que querem uma nuvem limpa”, afirma Gary Cook, analista sênior de Políticas do Greenpeace Internacional.
No entanto, são os detalhes que mostrarão se a Microsoft irá liderar as transformações que podem mover o mundo em direção ao uso da tecnologia de forma limpa, ou se vai continuar dependendo de carvão. Os planos da Microsoft a permitem continuar construindo datacenters alimentados por energia proveniente de carvão, como são seus novos investimentos em Virgínia e em Wyoming (Estados Unidos), e, no entanto,  a empresa afirma estar livre de carbono porque compra créditos de energias renováveis. Essa tática parece boa, mas não vai abastecer a Microsoft com energia limpa.
A questão agora é saber se essa nova política vai ter o poder de transformar e impactar o mundo da forma como se espera que os maiores líderes do setor de Tecnologia da Informação (TI) façam. A Microsoft deve agir rapidamente para que consiga se livrar do carvão e comprometer-se com energias renováveis, assim como o Google e o Facebook já se comprometeram a fazer.
O Google investiu em energias limpas e tem pressionado o setor de TI para que mais políticas de energias limpas existam, já o Facebook tem uma política específica que declara a preferência por energias renováveis ao construir novos datacenters. Se a Microsoft alcançar esses esforços dará um grande passo para o abandono da energia suja e trará mudanças positivas das quais poderá se orgulhar.
Mais de 200 mil pessoas já assinaram a petição do Greenpeace pedindo para que a Apple, Amazon e Microsoft se comprometam a utilizar energias limpas para suas nuvens de armazenamento de dados. A petição está disponível na internet pelo endereço:www.greenpeace.org/brasil/limpenossanuvem

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/microsoft-promete-limpar-a-nuvem/blog/40362/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Hebe diz, está dito: veta, Dilma!


Depois da Camila Pitanga, agora foi a vez de um ícone da televisão brasileira dar seu recado para a presidente: veta esse Código Florestal, Dilma.
E que recado. Hebe, em seu estilo único, falou a verdade nua e crua: que esse texto é uma vergonha para o país, que ele foi feito para beneficiar criminosos e que só há uma saída - o veto presidencial.
É ou não é merecedora do título de ativista honorária? (O alerta começa nos 4 minutos e 45 segundos do vídeo.)

VEJA O VÍDEO

Entre você também neste movimento. Compartilhe as informações e peça #dilmavetatudo. E assine a petição pelo desmatamento zero, para mostrar que você quer as florestas preservadas.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/hebe-diz-t-dito-veta-dilma/blog/40361/

domingo, 6 de maio de 2012

Código Florestal - Veta tudo, Dilma!


Confira abaixo diversas formas de ajudar na campanha Veta tudo, Dilma!

1– Compartilhamento de mensagens
Acompanhe a nossa movimentação virtual, pelo nosso site, Facebook e Twitter.

2– Pedido direto
O Floresta Faz a Diferença reuniu os contatos dos principais tomadores de decisão do governo. Você pode ligar para seus gabinetes e mandar e-mails para suas caixas postais.

3– Manifestações
Acompanhe a Fan Page do Floresta Faz a Diferença no Facebook. Lá estão sendo registrados os locais e datas de manifestações de rua contra o Código Florestal: http://www.facebook.com/florestafazadiferenca

4– Abaixo-assinado
Sua participação faz toda a diferença: http://www.florestafazadiferenca.org.br/assine/index.php


Fonte: http://www.wwf.org.br/participe/wwf_acao/

sábado, 5 de maio de 2012

5 de maio - Dia do Campo

A agricultura é a atividade que melhor representa o desenvolvimento humano sobre a terra.
Foi fundamental para a sobrevivência do homem pré-histórico e continua sendo indispensável ao homem moderno.
Desde o estabelecimento das famílias em aldeias, ainda em eras remotas, o processo agrícola tomou conta do dia-a-dia e implicou a divisão de trabalho dentro da família
.
Há 10 mil anos, a Terra contava, provavelmente, cinco milhões de habitantes. No século 17, já havia 500 milhões. Desde então, o ritmo do desenvolvimento demográfico tem registrado um crescimento quase assustador.
Alimentar a todos os seres humanos sem destruir o planeta é o maior desafio da agricultura para este novo século.
Mas o campo resiste bravamente e se mostra capaz, com todas as adversidades, de gerar boas notícias.
No País, o campo segue como alavanca do superávit comercial: sem a produção agropecuária, o Brasil fecharia o ano no vermelho.
E tudo isso em um contexto no qual os brasileiros enfrentam barreiras e subsídios, enfim protecionismo, de outros países.
São dados que desmontam qualquer tese que aponta o desprezo à atividade agrícola.
As atividades realizadas no campo merecem bem mais respeito e atenção do que tradicionalmente vem sendo-lhes reservadas.
São, e continuarão sendo, importantes fontes de empregos, geração de renda e riqueza para o país e o mundo.
Fonte: Uol

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Camila Pitanga é fera







A atriz Camila Pitanga surpreendeu hoje a presidente Dilma Rousseff. Como mestre de cerimônia em um evento na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), ela quebrou o protocolo e pediu "Veta, Dilma", contra o Código Florestal aprovado pelo Congresso e seus ruralistas.

Foi uma atitude de coragem, que tem o apoio de milhões de brasileiros que não querem ver a lei ambiental virar pó na mão do agronegócio.



Japão livre de nuclear

 Ativistas do Greenpeace Turquia lembram o aniversário de um ano do acidente de Fukushima © Greenpeace / Caner Ozkan

O Japão irá se livrar da energia nuclear amanhã, quando a usina nuclear de Tomari , na ilha de Hokkaido, ao norte do Japão, o último dos 54 reatores do país, estará fora de uso. Em maio de 2011, o Primeiro-Ministro japonês Naoto Kan anunciou o cancelamento de investimentos em novas usinas nucleares.

Com o Japão livre de usinas nucleares, o Greenpeace pediu para o governo japonês aproveitar a oportunidade para ouvir seus especialistas e sua população, manter todos os reatores nucleares fora de uso e concentrar seus esforços em melhorar a eficiência energética e aumentar a participação das energias renováveis na matriz energética japonesa.

“Com centenas de milhares de pessoas que continuam a sofrer as consequências do desastre nuclear de Fukushima no ano passado, é importante que a população japonesa não seja obrigada a suportar quaisquer riscos nucleares”, disse Junichi Sato, Diretor-executivo do Greenpeace Japão. “Um Japão livre de energia nuclear é um Japão mais seguro. Para garantir um futuro seguro e próspero, o Japão deve permanecer sem energia nuclear e favorecer o uso das energias renováveis”.

Leia mais:

Lições de Fukushima um ano depois

O cenário [R]evolução Energética para o Japão mostra que o país pode abandonar o uso de todas suas usinas nucleares permanentemente e ainda atingir suas metas de redução de emissões de gases de estufa para 2020. Basta implementar o uso das energias renováveis de forma eficiente e administrar as demandas energéticas de maneira inteligente.

“Apesar do fechamento de todos os reatores, a segurança elétrica japonesa não está ameaçada. O pico de demanda energética do verão de 2012 pode ser administrado  com eficiência energética e conservação de energia”, disse Hisayo Takada, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Japão.

"O desastre de Fukushima tem mostrado que as usinas nucleares do Japão e as instituições relacionadas à elas não estão prontas para lidar com um grande terremoto – algo que os especialistas alertam que é quase certeza que ocorrerá nos próximos anos”, afirma Takada. “Se um novo acidente em reatores acontecer é provável que ele destrua a economia do Japão, e muitas outras pessoas irão sofrer. Simplesmente não vale o risco quando energias renováveis, limpas e seguras estão disponíveis”.


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/japo-livre-de-nuclear/blog/40249/

quinta-feira, 3 de maio de 2012

3 de maio - Dia do Solo

Você sabe qual a importância do solo no meio em que vivemos? Faz algo que contribua para sua preservação?

No dia 03 de maio é o DIA MUNDIAL DO SOLO. O solo é um meio complexo e heterogêneo originado, principalmente, pelas rochas, além de organismos vivos (plantas, bactérias, fungos, protozoários, invertebrados e outros animais), clima, o relevo e o tempo.

Os solos possuem muitas funções importantes, entre elas, destaca-se a sustentação da vida e do “habitat” para pessoas, animais, plantas e outros organismos; a manutenção do ciclo da água e dos nutrientes; a proteção da água subterrânea; a conservação das reservas minerais e de matérias primas; a produção de alimentos e o meio para manutenção da atividade sócio-econômica.

A APLYSIA, por sua vez, está desenvolvendo um papel inovador por meio da implementação e desenvolvimento de métodos para avaliação de risco ecológico integrado (água e solo). Por meio da utilização de bioindicadores, como plantas e minhocas, avalia-se a qualidade ambiental. Os estudos com organismos em laboratório, em condições controladas e padronizadas para a avaliação das respostas desses ensaios, têm sido a fonte de informações predominantes para a avaliação ecológica dos efeitos dos contaminantes tóxicos. E assim as informações necessárias para avaliação e determinação da ecotoxicidade dos solos analisados.

Vivemos no planeta Terra, que possui ciclos de criação e recriação contínuos. As atividades humanas exercem influência sobre estes ciclos. Necessário se faz então, conhecer e entender os processos que nele ocorrem para identificar qual a ação menos impactante ao meio.

Fonte: Cetesb

quarta-feira, 2 de maio de 2012

3 de maio - Dia do Pau-brasil


Hoje é dia da árvore que originou o nome do nosso país: o pau-brasil. Pertencente à espécie Caesalpinia echinata lam (espinhos) essa é uma árvore leguminosa, nativa da Mata Atlântica do Brasil e que é considerada um ícone e uma herança da nossa época colonial.

Alcançando até 15 metros de altura, seu tronco é reto, com casca da cor cinza-escuro e coberto de acúleos (espécie de pelo enrijecido para proteger a superfície da planta, sobretudo o caule). Suas folhas são bipenadas (como se fossem penas), de coloração verde brilhante. As flores possuem quatro pétalas amarelas e uma menor vermelha, todas muito aromáticas. A floração ocorre do final do mês de setembro até meados de outubro. Os frutos, que são bastante apetitosos para os pássaros, são cobertos por longos e afiados espinhos que os protegem desses animais. Sua maturação ocorre entre os meses de novembro e janeiro e neles há de uma a cinco sementes de cor marrom.

Segundo alguns historiadores, o pau-brasil foi a primeira atividade econômica dos colonos portugueses quando recém chegaram à Terra de Santa Cruz (nome dado ao Brasil logo após seu descobrimento), no século XVI. A árvore possui uma essência corante em sua madeira que servia como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo da corte portuguesa.

De coloração avermelhada, essa resina era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa, dando assim aos tecidos uma cor de qualidade superior. Antes disso, Portugal adquiria esta mesma substância, com os mesmos fins, de uma árvore asiática cujo nome era Brazil. Por ela ser bastante escassa, os portugueses se encantaram com a abundância do pau-brasil e, em poucos anos, o tornaram alvo de muita exploração, lucro, comércio e contrabando.

Fonte: http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/novidade.asp?id_CON=213

terça-feira, 1 de maio de 2012

Menos lixo, mais vida

Com apoio do WWF-Brasil e da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o jornal O Globo lançou este mês uma campanha de educação pública atrelada à conservação da toninha (Pontoporia blainvillei). A ação, batizada de Mar sem lixo. Mar com Toninhas, pede aos cariocas que deixem de jogar lixo nas praias e, assim, ajudem a salvar da extinção o pequeno mamífero marinho, parente dos golfinhos e botos.


Toninha, também conhecida como boto-cachimbo ou golfinho-do-prata, corre risco de extinção.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que criou um plano nacional para tentar salvar a espécie, a “toninha é, provavelmente, o pequeno cetáceo mais ameaçado no Atlântico Sul ocidental, vive geralmente em grupos pequenos, de dois a cinco indivíduos, mas pode formar grupos de poucas dezenas”.

As principais ameaças ao mamífero são o lixo, que pode ser confundido com alimento, e as redes de pesca, que os aprisionam e os impedem de subir à superfície para respirar. Todavia, a espécie também sofre com outros tipos de poluição, obras portuárias e tráfego de embarcações.

Os cariocas passarão a conhecer mais a toninha com informações veiculadas no jornal impresso, na Internet e, em seguida, com atividades nas ruas e nas praias da capital. A Fiocruz criou um site, com dados técnicos e curiosidades sobre o cetáceo, também conhecido como boto-cachimbo ou golfinho-do-prata.

Em reportagem veiculada nesse fim de semana, o coordenador do programa Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF-Brasil, Fábio Cidrin, defendeu que a campanha promova o consumo responsável com base na menor geração de resídios e em reutilizar os materiais e reciclá-los.

“Campanhas públicas são importantes para sensibilizar e para mudar hábitos e atitudes das pessoas. Sabe-se do grande impacto causado por resíduos, especialmente plásticos, lançados no mar. Toninhas, tartarugas marinhas, peixes e aves confundem pedaços de plástico com alimentos e acabam morrendo. Aquela sacolinha que a gente deixou na praia pode acabar causando a morte de indivíduos dessas espécies”, disse Cidrin a O Globo.

“Até 2014, todas as embalagens terão que ser reutilizadas ou recicladas. A determinação é da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Por essa legislação, até agosto, todos os municípios terão que apresentar seus planos. Esse é um grande desafio principalmente para as pequenas prefeituras”, completou.

* com informações de O Globo

Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?31262

1º de Maio – Dia Mundial do Trabalho

“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo

    O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

    Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.

    Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.

Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho


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