Porto Velho (RO) - A Cachoeira do Teotônio, que será submersa caso se construam as usinas de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira. Foto: Wilson Dias/ABr
A Aliança dos Rios da Amazônia – composta por movimentos de resistência às hidrelétricas nas bacias dos rios Madeira, Xingu, Teles Pires e Tapajós – divulgou nesta semana um manifesto contundente sobre os impactos que estão sendo gerados pelo barramento de grandes volumes de água em Rondônia e no Pará, denunciando o “riocídio” gerado por 16 projetos em andamento e projetados.
Esta foi uma resposta à total negligência do governo federal ao não responder às demandas dos povos originais. No dia 8 de fevereiro de 2011, este grupo que luta para preservar a Amazônia entregou à Secretaria Geral da Presidência um documento que questiona a atual política energética de Brasília.
Um fator diretamente ligado à expansão das hidrelétricas na região é que, em Rondônia, por exemplo, onde estão sendo construídas as usinas de Santo Antônio e Jirau, a derrubada da floresta aumentou muito no entorno: enquanto em 2010 foram desmatados 435 km2 no estado, em 2011 o número saltou para 869 km2, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No Pará, a história se repete, com um grande caos ambiental e social nas redondezas de Belo Monte, a hidrelétrica que está em construção na Volta Grande do Rio Xingu. Isto aponta que essas usinas não são tão limpas assim como o governo costuma defender. Elas viraram, no mínimo, hotspots de desmatamento, tanto direto como indireto.
Este drama vivido pelas tribos indígenas, quilombos e comunidades ribeirinhas deve-se ao fato de os técnicos do Ministério de Minas e Energia e as empreiteiras quererem, a todo custo, explorar o potencial hidrelétrico dos rios amazônicos para atender à demanda crescente de energia do país, esta que está sendo gerada, principalmente, pelo setor eletrointensivo do alumínio.
E o que se vê agora é que não foram dimensionados os impactos ambiental e social destas barragens e esse plano governamental está acarretando alagamentos de grandes extensões de floresta, inundações, alteração irreversível do equilíbrio dos ecossistemas atingidos como a mortandande de peixes e demais animais, emissão de gases estufa, deslocamento populacional massivo e doenças.
Esta foi uma resposta à total negligência do governo federal ao não responder às demandas dos povos originais. No dia 8 de fevereiro de 2011, este grupo que luta para preservar a Amazônia entregou à Secretaria Geral da Presidência um documento que questiona a atual política energética de Brasília.
Um fator diretamente ligado à expansão das hidrelétricas na região é que, em Rondônia, por exemplo, onde estão sendo construídas as usinas de Santo Antônio e Jirau, a derrubada da floresta aumentou muito no entorno: enquanto em 2010 foram desmatados 435 km2 no estado, em 2011 o número saltou para 869 km2, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No Pará, a história se repete, com um grande caos ambiental e social nas redondezas de Belo Monte, a hidrelétrica que está em construção na Volta Grande do Rio Xingu. Isto aponta que essas usinas não são tão limpas assim como o governo costuma defender. Elas viraram, no mínimo, hotspots de desmatamento, tanto direto como indireto.
Este drama vivido pelas tribos indígenas, quilombos e comunidades ribeirinhas deve-se ao fato de os técnicos do Ministério de Minas e Energia e as empreiteiras quererem, a todo custo, explorar o potencial hidrelétrico dos rios amazônicos para atender à demanda crescente de energia do país, esta que está sendo gerada, principalmente, pelo setor eletrointensivo do alumínio.
E o que se vê agora é que não foram dimensionados os impactos ambiental e social destas barragens e esse plano governamental está acarretando alagamentos de grandes extensões de floresta, inundações, alteração irreversível do equilíbrio dos ecossistemas atingidos como a mortandande de peixes e demais animais, emissão de gases estufa, deslocamento populacional massivo e doenças.
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