terça-feira, 27 de março de 2012

A revanche das baleias


Ativistas do Greenpeace mandam um recado à Perenco. Foto: © Greenpeace/Marizilda Cruppe.


Essa semana recebemos a notícia que dois poços perfurados no entorno do Parque Nacional Marinho de Abrolhos pela empresa Perenco, nos blocos BM-ES-37 e 38, estavam secos.
O Greenpeace tem protestado contra a empresa, parceira da OGX de Eike Batista desde o ano passado. Em agosto, os ativistas se fantasiaram de baleias e bateram na porta da Perenco cobrando uma resposta sobre o fim da exploração de óleo em Abrolhos. A empresa, porém, jamais se pronunciou.
A empresa ainda poderá encontrar óleo em novos poços no mesmo bloco, mas por algum tempo, as baleias e todo o ecossistema de Abrolhos estão seguros. Continuaremos atentos as suas movimentações neste santuário marinho.
Diga não à exploração de petróleo em Abrolhos. Assine a petição!


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/a-revanche-das-baleias/blog/39716/

domingo, 25 de março de 2012

População de Manaus apóia a Lei do Desmatamento Zero


Todas as idades aderiram à Campanha do Desmatamento Zero (©Greenpeace/Raphael Alves)


No Open Boat de Manaus foi dado o pontapé inicial para a coleta de assinaturas para a Lei do Desmatamento Zero. Mais de 1,3 mil pessoas que se animaram e enfrentaram o sol forte manauara para conhecer o mais novo navio do Greenpeace, o Rainbow Warrior.
A mobilização social é essencial para coletar 1,4 milhão de assinaturas e, assim, tornar o desmatamento indiscriminado coisa do passado. “Concordo plenamente com esta lei. Não é preciso desmatar para o Brasil ter uma economia desenvolvida”, disse a estudante de Direito, Paula Braga.
Conscientizar os futuros adultos que construirão um Brasil mais verde faz parte da ação do Greenpeace. Muitas crianças vieram passear neste fim de semana no Porto de Manaus.
A estagiária do administrativo do Greenpeace, Sâmara Ismael, divertiu-se pintando os rostos dos pequenos. “Todas estavam ansiosas para conhecer o Guerreiro do Arco-Íris. Ficaram fazendo inúmeras perguntas, estavam muito curiosas”.


Veja aqui a galeria de fotos:
http://www.flickr.com//photos/greenpeacebrasil/sets/72157629659100411/show/


O Clube de Desbravadores também veio prestigiar o Open Boat e trouxe 26 escoteiros para aderir à nova campanha pelo Desmatamento Zero. “Viemos aqui conhecer este grande exército da conservação da natureza. Queremos saber como o Greenpeace faz as suas campanhas ao redor do mundo”, declarou Nildo Marinho da Silva, líder do grupo.
“Esperamos que o sucesso alcançado aqui em Manaus se repita nas outras cidades por onde o navio passar”, declarou a coordenadora de Campanha, Tatiana de Carvalho.
A pesquisadora da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), Rejane Cavalcante, resumiu bem o sentimento de todos: “Agradeço o Greenpeace por esta oportunidade. Abraço esta causa de corpo e alma.”


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/populao-de-manaus-apia-a-lei-do-desmatamento-/blog/39689/

sábado, 24 de março de 2012

Chuva, suor e Rainbow Warrior



Não teve chuva ou calor que fizesse os manauaras arredarem o pé do porto nesse sábado. Mais de 500 pessoas visitaram o Rainbow Warrior, que abriu suas portas ao público pela primeira vez no Brasil. Há quatro dias atracado na capital do Amazonas, o navio recebeu crianças, adolescentes, adultos e idosos, que não se arrependeram de ter saído de casa.

“Eu estou fazendo 60 anos e essa visita foi meu presente. Isso é que é comemoração!”, vibrou, debaixo de chuva, a enfermeira Maria de Nazaré Torres, que carregou toda a família para a embarcação. Com o rosto pintado com árvores e arco-íris, Gabriel Machado, de sete anos, também adorou: “Posso viajar com vocês?”, arriscou.

Durante o dia inteiro, o movimento não parou. Famílias inteiras e grupos de amigos assistiram vídeos do Greenpeace, receberam uma aula sobre as peculiaridades do Rainbow Warrior e assinaram a petição pela lei do desmatamento zero. “Fui recebida com tanto carinho, gostei tanto, que amanhã eu vou voltar trazendo mais gente”, prometeu a administradora Antônia Chaves, de 42 anos.

Para quem ficou de fora, ainda tem mais: neste domingo, 26/03, o Rainbow Warrior continua recebendo o público de Manaus, de 10h às 17h, no Porto Roadway (Rua Marquês de Santa Cruz, 25, Centro). Nos próximos meses, o navio ainda abre as portas em Belém, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Fique ligado, acompanhe nossa agenda aqui no site. E assine a petição pela lei do desmatamento zero.



Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/chuva-suor-e-rainbow-warrior/blog/39684/

sexta-feira, 23 de março de 2012

Clima, economia e futebol


Kumi Naidoo discursa no Fórum Mundial de Sustentabilidade. (©Greenpeace/Rodrigo Baleia)

Filho da África do Sul, Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, palestrou nesta sexta no Fórum de Sustentabilidade, em Manaus. Diante de uma plateia cheia de empresários, ele citou o crescimento econômico do Brasil e o fato de empresas brasileiras estarem aumentando sua presença em países mais pobres. E pediu: “Não tratem o resto do mundo em desenvolvimento como fomos tratados historicamente pelos países desenvolvidos."
Kumi foi duro. Criticou o consumo desenfreado, a cegueira dos líderes políticos frente à crise climática e lembrou que mudanças no clima não escolhem fronteiras. E que, portanto, todas as nações tem um papel nesse processo: “Precisamos fazer as coisas certas, como família global, nações ricas e pobres agindo juntas para garantir o futuro de nossos netos. Senão, todos nós vamos sucumbir.”
Para ele, virar esse jogo – de um modelo insustentável para um mais equilibrado – é não só possível, mas necessário. E é o próprio Brasil, disse, quem dá o exemplo: enquanto o país virou 6a economia mundial e um dos líderes do agronegócio, as taxas de desmatamento da Amazônia despencaram. “O Brasil quebrou esse mito de que, para um pais crescer, tem que destruir sua floresta.”
E, ao terminar, convidou a plateia a visitar o navio Rainbow Warrior e a assinar a petição pelo desmatamento zero. “Para garantir que pessoas como eu, que adoram futebol, possam vir ao Brasil em 2014 para comemorar a vitória na Copa e também para ver a aprovação da legislação contra o desmatamento."


Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/clima-economia-e-futebol/blog/39682/

Objetivo é ajudar instituições financeiras a enfrentar desafios da incorporação do tema biodiversidade e de serviços ecossistêmicos em decisões de empréstimo

A secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, comemorou a realização do workshop “Biodiversidade para Bancos”, em São Paulo, nesta quinta (22), e sexta-feira (23). “Este workshop é um marco, particularmente hoje, quando se comemora o Dia Mundial da Água”, disse.

O workshop, organizado pelo WWF-Brasil e pelo Banco do Brasil, tem o objetivo de ajudar instituições financeiras a enfrentar desafios da incorporação do tema biodiversidade e de serviços ecossistêmicos em decisões de empréstimo.

Participam do evento algumas das maiores instituições financeiras em atividade no país, como Bradesco, HSBC, Citi, Itau Unibanco, Santander e Rabobank, além de Banco Central, BNDES e Caixa. Participam, ainda, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds).

O gerente-geral da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, Rodrigo Santos Nogueira, disse que os impactos na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos são variáveis fundamentais nas decisões de financiamento e de investimento dos empreendimentos. “Compreender com maior profundidade a natureza e o alcance desses impactos torna-se cada vez mais importante para as instituições financeiras e investidores”, disse.

O diretor de relações institucionais da Federação Brasileira de Bancos (Frebaban), Mário Sérgio Vasconcelos, disse que é um “grande desafio” levar os conceitos de valorização da biodiversidade e economia verde para o “âmbito dos negócios”. “Quando as instituições financeiras e as empresas desse país finalmente tratarem destes assuntos como qualquer outro tema de negócio, certamente teremos conseguido um feito notável”, completou.

O workshop é ministrado por Mark Eckstein, diretor dos programas de financiamento internacional do WWF-Estados Unidos, Kerry Kate, diretora do Programa de Negócios e Compensação da Biodiversidade (BBOP) da Forest Trend, e por Courtney Lowrance, diretora de gestão de riscos ambientais e sociais do Citi.

O treinamento, desenvolvido pelo WWF em parceria com a Associação dos Princípios do Equador e o BBOP, é realizado em São Paulo no âmbito do Programa Água Brasil. Além do WWF-Brasil do Banco do Brasil, o programa reúne, ainda, a Fundação Banco do Brasil e a Agência Nacional de Águas (ANA).


Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?30872

Bate-papo com Kumi Naidoo em São Paulo



O diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, participa na próxima segunda-feira, 26, de um bate-papo com o público de São Paulo. O evento acontece no CineClube Sociambiental Crisantempo e conta ainda com a participação de Marcelo Furtado, diretor-executivo da organização no Brasil, e da apresentadora Marin Person.
Kumi Naidoo veio ao Brasil para participar do lançamento da campanha pela lei do Desmatamento Zero e em comemoração aos 20 anos de atuação do Greenpeace no país. Eles vão conduzir uma conversa para lembrar os desafios dessas duas décadas de ativismo e debater o que vem pela frente na luta pela proteção ambiental no país.
O público também vai poder dirigir perguntas aos convidados. O evento é gratuito, mas os assentos são limitados. A entrada se dá por ordem de chegada.
Serviço:
Local: CineClube Socioambiental Crisantempo
Endereço: Rua Fidalga, 521 – Vila Madalena, São Paulo – SP
Horário: 18h00 às 21h00
Entrada gratuita. Distribuição de ingressos feita com antecedência.

Sobre Kumi Naidoo

Nascido na África do Sul em 1965, Kumi Naidoo tem um histórico de lutas pela defesa dos direitos civis, justiça social e educação. Aos 15 anos, ele participou da luta contra o Apartheid. Durante o regime, Kumi foi preso inúmeras vezes, o que o obrigou a se exilar no Reino Unido em 1987. Quando Nelson Mandela foi solto em 1990, ele retornou à África do Sul para ajudar a criar e implementar a nova estrutura eleitoral do país.

Formado em Ciência Política pela Universidade de Durban-Westville e Doutor em Sociologia Política pela Universidade de Oxford, Kumi passou por importantes organizações internacionais antes de chegar à Direção Executiva do Greenpeace Internacional. Entre eles destacam-se a Aliança Mundial pela Participação Civil, a Ação Global contra a Pobreza e a Coalizão de ONGs da África do Sul, da qual foi presidente.



Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/bate-papo-com-kumi-naidoo-em-so-paulo/blog/39680/

quinta-feira, 22 de março de 2012

Vazamento de petróleo no Rio reforça desconfianças sobre protocolos de segurança

Com a exploração da camada do Pré-sal, a produção será triplicada, e o risco de novos vazamentos também. Segundo o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ainda há que avançar muito.

Clique na imagem para assistir ao programa

22 de Março - Dia Mundial da Água


O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Principais ações que uma empresa deve implementar para instalar um programa de sustentabilidade e responsabilidade social.


Empreendimento ecologicamente correto;
Uso de matérias-primas naturais renováveis, sustentável, reaproveitamento e a reciclagem de matérias-primas.

Empreendimento economicamente viável;
Cabe dentro do seu orçamento, que você poderá arcar sem se prejudicar financeiramente.

Empreendimento socialmente justo;
Equilíbrio na justiça social, dentro dos direitos de todos e não só da empresa.

Empreendimento culturalmente aceito.
Aceito pela sociedade e que vá de encontro a cultura da região do empreendimento.

21 de Março - Dia Mundial da Floresta e Dia da Árvore


A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.

A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pala primeira vez a 9 de Março de 1913.

Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.

Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Conservação preto no branco


Um olhar diferente sobre o córrego Crispim: experiência de pin hole desperta para conservação.


Resultados surpreendentes e artísticos, com consciência ecológica


Agressões ao córrego Crispim: mais que uma simples experiência fotográfica


Pin hole: por um pequeno furo passa a luz do mundo


Olhos abertos na câmara escura

Treze alunos e dois professores do Centro Educacional 6, do Gama – cidade a 40km de Brasília -, participaram, no último final de semana (10 e 11) de uma experiência estimulante. Foram convidados a olhar para o Córrego Crispim em sua plenitude, com belezas e agressões às águas, e, depois, registrar suas sensações em papel fotográfico, por meio da técnica “pin hole” – que utiliza latas ou outras embalagens como “máquina fotográfica”.
O resultado da experiência é sempre inesperado e surpreendente: retratos de conformação artística em preto e branco.
A Oficina do Projeto Fotolata foi realizada em parceria com o WWF-Brasil e o Projeto Bacias, no âmbito do Cyan, um programa de conservação de água doce conduzido pela Ambev. A ideia era instigar os alunos a um olhar de consciência ecológica e de preservação do Córrego Crispim.
Elisa Marie Sette Silva, analista do Programa Água Para a Vida, do WWF-Brasil, acredita que a experiência, além de despertar o interesse para a fotografia, também induz os adolescentes a pensar sobre as questões ambientais, despertando neles o protagonismo necessário à efetiva conservação do córrego Crispim, que muitos deles ainda não conheciam.
O resultado, uma bela coleção de fotografias, será exposto durante um evento em celebração às águas a se realizar dia 14 de abril no Clube da Ambev (Gama).
Conservação e gestão -- A oficina é parte das atividades do Projeto Bacias, conduzido pela Ambev e WWF-Brasil em Brasília e tem como objetivo a melhoria da qualidade das águas das bacias hidrográficas em que estão instaladas as fábricas da Ambev. A proposta é promover um movimento de conscientização para conservar a água.
O Distrito Federal foi escolhido como projeto-piloto. Além de ações diretas, como o plantio de mudas, o projeto prevê apoio à gestão dos recursos hídricos, por meio do engajamento da comunidade e do apoio aos comitês de bacia.
A iniciativa rendeu à Ambev no ano passado o Prêmio Global 2011 - Dia Mundial do Meio Ambiente, da Anheuser-BuschInbev, que reconhece as melhores práticas desenvolvidas pelas unidades dos 23 países onde a companhia atua.

Fonte:

Manifesto contra o “riocídio” amazônico


Porto Velho (RO) - A Cachoeira do Teotônio, que será submersa caso se construam as usinas de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira. Foto: Wilson Dias/ABr

A Aliança dos Rios da Amazônia – composta por movimentos de resistência às hidrelétricas nas bacias dos rios Madeira, Xingu, Teles Pires e Tapajós – divulgou nesta semana um manifesto contundente sobre os impactos que estão sendo gerados pelo barramento de grandes volumes de água em Rondônia e no Pará, denunciando o “riocídio” gerado por 16 projetos em andamento e projetados.
Esta foi uma resposta à total negligência do governo federal ao não responder às demandas dos povos originais. No dia 8 de fevereiro de 2011, este grupo que luta para preservar a Amazônia entregou à Secretaria Geral da Presidência um documento que questiona a atual política energética de Brasília.
Um fator diretamente ligado à expansão das hidrelétricas na região é que, em Rondônia, por exemplo, onde estão sendo construídas as usinas de Santo Antônio e Jirau, a derrubada da floresta aumentou muito no entorno: enquanto em 2010 foram desmatados 435 km2 no estado, em 2011 o número saltou para 869 km2, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No Pará, a história se repete, com um grande caos ambiental e social nas redondezas de Belo Monte, a hidrelétrica que está em construção na Volta Grande do Rio Xingu. Isto aponta que essas usinas não são tão limpas assim como o governo costuma defender. Elas viraram, no mínimo, hotspLinkots de desmatamento, tanto direto como indireto.
Este drama vivido pelas tribos indígenas, quilombos e comunidades ribeirinhas deve-se ao fato de os técnicos do Ministério de Minas e Energia e as empreiteiras quererem, a todo custo, explorar o potencial hidrelétrico dos rios amazônicos para atender à demanda crescente de energia do país, esta que está sendo gerada, principalmente, pelo setor eletrointensivo do alumínio.
E o que se vê agora é que não foram dimensionados os impactos ambiental e social destas barragens e esse plano governamental está acarretando alagamentos de grandes extensões de floresta, inundações, alteração irreversível do equilíbrio dos ecossistemas atingidos como a mortandande de peixes e demais animais, emissão de gases estufa, deslocamento populacional massivo e doenças.

Fonte:

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pede pra sair


Ativistas do Greenpeace derramam óleo na porta da Chevron, no Rio de Janeiro, para protestar contra o acidente no Campo do Frade ©Greenpeace/Gilvan Barreto

A Chevron anunciou a suspensão de suas atividades no Brasil. Após terem sido identificados novos vazamentos de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro a empresa decidiu que precisa estudar melhor a geologia do local. Foram encontrado três pontos de vazamento em uma fissura até então desconhecida. Os novos pontos estão a aproximadamente 3 km do poço MUP-1, onde aconteceu o acidente que jogou mais de 2 mil litros de petróleo no mar, em novembro do ano passado.
A Chevron, empresa responsável pela exploração de óleo na região, informou o Ibama sobre a existência da nova fissura e técnicos do órgão ambiental e da Agência Nacional de Petróleo (ANP) ainda estão analisando se esse vazamento está relacionado ao primeiro acidente.
De acordo com o comunicado da petroleira ao Ibama, embarcações estão monitorando a área e dispersam as manchas locais, foram cerca de 10 litros que vazaram. Na semana passada, a Chevron enviou o relatório sobre o primeiro vazamento para a ANP, que informou que a petroleira continua proibida de perfurar no Brasil por não ter atendido aos requisitos de segurança.
O tema da exploração de petróleo na camada pré-sal continua sendo delicado já que o controle e a contenção de petróleo no caso de acidentes são muito difíceis. São necessárias medidas de prevenção mais rígidas e, até que a segurança do pré-sal esteja totalmente garantida, é melhor a ANP não deixar nenhuma empresa explorar petróleo na região.
Confira a matéria completa aqui.

LinkFonte:



segunda-feira, 12 de março de 2012

Santuário ameaçado


O Greenpeace mandou uma mensagem contundente à Perenco, primeira empresa à perfurar poços de petróleo em Abrolhos (©Greenpeace / Marizilda Cruppe / EVE)

A empresa franco-britânica Perenco deu início à exploração de petróleo na zona de maior biodiversidade do Atlântico Sul. Greenpeace manda seu recado do alto

A petroleira Perenco foi surpreendida no início da noite desta segunda-feira com um contundente recado do Greenpeace: “Abrolhos sem petróleo. Fora Perenco”.

A mensagem projetada na fachada da Torre do Rio Sul, um dos mais antigos shoppings da capital fluminense, onde se localiza a sede brasileira da empresa anglo-francesa, era um protesto contra o início da exploração de óleo no maior santuário marinho do Atlântico Sul, localizado no litoral baiano.

Esta é a segunda vez que o Greenpeace protesta contra a empresa. Em agosto passado, os ativistas se fantasiaram de baleias e bateram na porta da Perenco cobrando uma resposta sobre o fim da exploração de óleo em Abrolhos. A empresa, porém, jamais se pronunciou.

Assine a petição contra a exploração de petróleo em Abrolhos



A Perenco recebeu em novembro passado autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e os Recursos Naturais Renováveis) para iniciar a perfuração de oito poços em alto mar. A operação teve inicio pela perfuração de dois poços nos blocos BM-ES-37 e BM-ES-38, ambos localizados dentro da área de moratória exigida pelo Greenpeace em Abrolhos.

No primeiro poço, a perfuração atingiu 4.894 metros e no segundo 5.100 metros. A viabilidade econômica dos dois poços ainda está em avaliação.

O licenciamento ambiental foi aprovado sem um plano de ação específico para casos de acidente. O IEA (Estudo de Impacto Ambiental) apresentado pela Perenco ao Ibama para conseguir a licença de perfuração identifica um risco alto e moderado de vazamento de óleo em uma zona de movimentação de baleias jubarte e de quelônios.

O mesmo documento mostra que 19,4% da área de reprodução de baleias, dentro da área de moratória , poderá ser impactada por um eventual vazamento durante qualquer uma das etapas da exploração dos blocos.

“A aprovação para perfuração em Abrolhos é um grande erro e vai na contramão dos avanços que se espera do governo brasileiro para a proteção de Abrolhos, esta zona de extrema importância ecológica”, disse Leandra Gonçalves, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

“A Perenco sempre ignorou nosso pedido de moratória da exploração de petróleo em Abrolhos. A mensagem de hoje, portanto, é um alerta à empresa de que continuamos atentos a suas movimentações neste santuário marinho. Também é uma maneira de mostrar à população os riscos que a indústria do petróleo e gás está levando para a zona de maior biodiversidade do mar brasileiro.”

Fonte:

quinta-feira, 1 de março de 2012

01 de Março - Dia do Turismo Ecológico


O Turismo é uma grande indústria em todo o mundo. O que surpreende é o crescimento do chamado Ecoturismo: 20% a cada ano. Não à toa esse segmento ganhou uma data comemorativa: 1º de março – Dia do Turismo Ecológico. De acordo com o WTTC (World Travel & Tourism Council), que organiza estatísticas do turismo mundial, o Turismo Ecológico representa hoje entre 15 e 20% do setor turístico.

O Ecoturismo pode ser classificado como uma prática de turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza de forma sustentável do patrimônio natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem-estar das populações envolvidas.

O ecoturismo pode ser praticado em um banho de cachoeira, numa caminhada por trilhas, num passeio a cavalo ou num estudo biológico. Impulsionados pela vontade de entrosar-se com os reinos vegetal e animal e harmonicamente fazer parte deles, os chamados ecoturistas andam, seguem trilhas desconhecidas, suam, e quase perdem o fôlego apenas para poder contemplar as paisagens.

O turismo ecológico se evidencia de qualquer outro tipo de turismo tradicional pela iniciativa dos viajantes se deslocarem do seu local de origem em busca de áreas relativamente pouco conhecidas, com objetivos específicos de estudo, admiração e prazer. Acredita-se que no Brasil existam mais de meio milhão de pessoas que praticam o ecoturismo, num total de 50 milhões no mundo. Deverá ser uma das principais modalidades do lazer e turismo nos próximos anos.

A base do Turismo Ecológico são as caminhadas, pois para se praticar qualquer modalidade é preciso chegar ao atrativo natural através de pelo menos uma pequena distância a pé. E para caminhar não são necessários grandes equipamentos, mas valem algumas dicas:
planeje o seu roteiro pesquisando em guias e mapas;
leve boné, protetor solar e labial, óculos de sol, binóculo, lanterna, bússola e canivete, capa de chuva, máquina fotográfica e cantil.
caminhe sempre de mãos livres e coloque os seus acessórios em mochila ou pochete.
use roupas leves no verão e escolha um bom calçado, bota ou tênis de caminhada com boa aderência para diversos tipos de terrenos.

Pesquisa