quinta-feira, 27 de outubro de 2011

27 de outubro - dia do Engenheiro Agrícola


Você sabe o que significa ser Engenheiro Agrícola?

Eu escolhi ser profissional numa modalidade de Engenharia que ainda é pouco conhecida no Brasil. Sempre que alguém pergunta a minha profissão e eu respondo: Engenharia Agrícola, percebo que as pessoas entendem uma duas de duas coisas. Ou entendem AGRONOMIA, ou entendem TÉCNICO AGRÍCOLA. Até acho natural que ainda seja assim. Na primeira porque a Engenharia Agrícola surgiu de uma das áreas da Agronomia, e na segunda porque o Técnico Agrícola desempenha papel similar ao do Engenheiro Agrícola só que no nível médio.

Para comemeror o dia do Engenheiro Agrícola deixarei um texto para reflexão e para mostrar (nas entre linhas) as muitas possibilidades de atuação desse profissional.

Engenharia Agrícola: Uma profissão dedicada à Vida e ao Brasil.
O pulmão do mundo está encolhendo, as gigantescas montanhas geladas do Alaska já não são tão gigantes assim; estão se derretendo – e por mais incrível que isso possa parecer não está aumentando a água doce disponível, mas sim o nível médio dos mares, o que tem tirado o sono dos Holandeses e de outros. E o famoso ‘buraco na camada de Ozônio’? – Ah! Este é cada dia maior e a culpa não é mais do desodorante aerosol, mas do boi. Dá pra acreditar nisso?
A população mundial continua crescendo e no mesmo rítmo também a demanda por alimentos. E mais: o povo ‘tá’ ficando mais inteligente e exigindo também qualidade. A agricultura está desempenhando brilhantemente o seu papel. A produção está à potência máxima. Somos capazes de nos dar o luxo de desperdiçar cerca de 40% de todo o alimento que produzimos hoje. Mas, não temos sido capazes de enxergar os milhões de famigerados espalhados por esse mundinho globalizado.

Ao mesmo tempo em que se fala de ‘café orgânico’ e ‘boi verde’, fala-se em engenharia genética. E fala-se também em agricultura sustentável; mas que sustentabilidade é essa? - Será a sustentabilidade econômica ou a social? E a coerência ecológica, onde fica?
O uso intensivo da terra provoca modificações, as vezes lentas, mas constantes. A natureza continua tentando fazer a sua parte. A chuva continua mal distribuída, mas caindo do mesmo jeito. O solo desprotegido não tem se conservado. A água o induz a fazer uma caminhada sem volta. Em alguns lugares o rio fica sem fundo em outros o fundo fica sem água. E a vida continua...
Depois de ‘Doole’ os ‘Transgênicos’. Agora o ‘Mercado de carbono’ e as ‘Energias Renováveis’ são os temas da vez. O que virá depois? A agropecuária mundial (vista com olhos de produtor rural) mais parece um filme de ficção científica: as análises químicas do solo são feitas em aparelhos de nome muito estranho (espectrofotometro de absorção atômica).
Os tratores são inteligentes, possuem computador de bordo e tem até Joystick – parece ‘video game’. E não pára por aí. Eles ainda podem ser teleguiados por uma constelação de satélites na órbita terreste.

Como se não bastasse a invenção das semeadoras, transplantadoras, etc, hoje já existe máquina até para colher alface. Parece mentira mas não é. A máquina, colhe a alface, lava, corta e embala. Se isso te pareceu perfeito veja que não é: você ainda tem que acrescentar sal a gosto e azeite. Não esperava mesmo que a máquina fizesse tudo! Mas ainda vamos chegar nesse nível, talvez não com uma máquina que conheça o seu gosto individual pelo sal, mas com uma alface que já venha salgada de “fábrica”. Isso não é impossível já fizeram até algodão que não precisa ser tingido: é colorido de nascença.

A tecnologia gera evolução e esta incansável busca pelo conforto vem provocando impactos negativos no ecossistema terrestre, muitos até irreversíveis. Mas a vida prossegue seguindo o seu caminho manquitolando por entre as feridas deixadas pelas patas humanas.

Até onde vai essa destruição? Onde está o limite? – essas perguntas e outras tantas parecem não ter resposta, pois em pleno século XXI – onde já se fala na colonização do planeta vermelho - o uso de agrotóxicos ainda é indiscriminado, o uso da terra não considera a sua aptidão agrícola e queimadas ainda são consideradas técnicas de cultivo. E a famosa irrigação? - Esta mais parece molhação, ou melhor dizendo: gastação hídrica de dinheiro.

Mas de quem é a responsabilidade? Quem deve controlar os processos produtivos da nossa agricultura?

A responsabilidade é todos que têm capacidade técnica e ética profissional para aplicar seus conhecimentos com o objetivo de realizar projetos economicamente viáveis, socialmente justos e ecologicamente corretos. E assim garantir a produção agrícola, com qualidade e com um nível de dano ambiental mínimo.

É hora de ouvir o brado retumbante desse povo heróico, da terra garrida, cheia de vida, com bosques cheios de flores de muitas cores. Esta mesma Terra que é amada e idolatrada, que tem Pelé e tem futebol, e que tem também um certo Nicolau (aposto de que você já se esqueceu do Juiz LaLau do Santos Neto) sem ética profissional. Mas o Brasil tem também uma agricultura que através do seu negócio (AGRONEGÓCIO) tem mantido a Balança Comercial Positiva e ajudado a financiar obras eleitoreiras, PAC’s, Bolsas ‘Disso e Daquilo’, etc., mas que tem contribuido também para colocar, na nossa mesa o sagrado alimento de todos os dias.

A competitividade da agrigultura Brasileira se deve à ciência e à tecnologia produzida por incansáveis técnicos e pesquisadores da Grande Área Engenharia Agrícola.

Estima-se que, hoje, cerca de 70% das atividades agropecuárias passam pelas mãos dos ENGENHEIROS AGRÍCOLAS no Brasil.

PARABÉNS ENGENHEIROS AGRÍCOLAS PELO SEU DIA (27/10).

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

24 de outubro - Dia Mundial do Desenvolvimento


Dia Mundial do Desenvolvimento
O presidente Juscelino Kubitschek, conhecido como JK, empenhou-se em introduzir na nação novo conceito de desenvolvimento, com o predomínio das indústrias sobre a agricultura. A política econômica do presidente JK foi chamada de "Plano de Metas" e procurava atingir seis setores estratégicos da economia: energia, transporte, alimentação, indústria básica, educação e a construção da nova capital, Brasília.

Ao obter os recursos para concretizar seus planos, ele acabou criando uma ousada política econômica que combinava a ação do Estado com a empresa privada nacional e o capital estrangeiro. Seu Plano de Metas contava também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), com o Banco do Brasil e a Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc).

JK desenvolveu não só a indústria automobilística, como também abriu vinte mil quilômetros de rodovias, três mil de ferrovias, aumentou 15 vezes a produção de petróleo e construiu as hidrelétricas de Furnas e Três Marias, a indústria automobilística brasileira teve início em 1956, quando foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia).

No governo de JK houve progresso e desenvolvimento enorme, porque a exportação era maior que a importação, com a substituição da agricultura pela indústria. O maior progresso ocorreu na região Centro-Sul, fato que agravou os desequilíbrios regionais, sobretudo no Nordeste. O setor industrial necessitava de mais operários, enquanto o rural estava estagnado. Em decorrência disso, houve êxodo do campo e crescimento de favelas nas cidades industriais.

Dos países industrializados, o líder em produção industrial, ainda são os Estados Unidos, posto ocupado desde o final da Segunda Guerra Mundial. O segundo lugar cabe ao Japão, que em alguns setores supera os Estados Unidos. Destacam-se ainda: Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Países Baixos.

Nas últimas duas décadas, o Brasil conseguiu bastante sucesso na diversificação e expansão da produção de bens manufaturados e duráveis. Estimulou indústrias tecnologicamente sofisticadas, como as do campo das telecomunicações, processamento eletrônico de dados, biotecnologia e novos materiais. Quatro setores-chave - o do aço, o automotivo, o petroquímico e o de serviços públicos - foram fundamentais, não só para o progresso industrial, mas também para o desenvolvimento da economia em geral.

O Brasil é considerado, portanto, um país em plena expansão e desenvolvimento, visto que 40% da sua produção total é industrial, 10% é agrícola e 50% é procedente das outras atividades econômicas.

A maior parte do capital do parque industrial brasileiro pertence a empresas estrangeiras; por isso, nossas empresas são transnacionais.

domingo, 23 de outubro de 2011

Mapa da NASA mostra queimadas na Terra

Nesta quarta-feira, a NASA publicou um mapa visual da Terra vista a partir do espaço, que mostra dezenas de milhões de focos de incêndio detectados em todo o mundo desde julho de 2002 até julho de 2011. As imagens revelam que 70% deles ocorreram na África e somente 2% na América do Norte.
No mapa, a agência espacial americana repassa os incêndios captados pelo detector de imagens de satélites Modis, e pelos satélites Terra e Aqua. Entre julho e setembro de 2006, a Nasa captou uma enorme quantidade de incêndios na savana da África Central, provocados sobretudo pelas atividades agrícolas, mas também pela queda de raios.
São mostradas extensas áreas de pasto queimadas no interior da Austrália e também em regiões da Ásia, onde é possível observar um grande número de queimadas agrícolas na China desde 2004.
"O que vemos aqui é uma muito boa representação dos dados por satélite utilizados pelos cientistas para compreender a distribuição mundial dos incêndios e determinar onde e como são as respostas à mudança climática e ao crescimento da população", explicou o especialista Chris Justice, da Universidade de Maryland.
No Brasil, as queimadas têm sido objeto de preocupação e polêmica. Elas atingem os mais diversos sistemas ecológicos e tipos de agricultura, gerando impactos ambientais em escala local e regional.
O monitoramento científico nacional feito pelo Inpe revela a existência de cerca de 30.000 focos de queimadas por ano, em todo o país. Sua origem é essencialmente agrícola e em geral o fogo ocorre em áreas já desmatadas, com padrões espaciais diferenciados e condições de tempo variáveis.

Clique para assistir o vídeo

Fonte: Greenpeace

A fama em favor das florestas

De casa ou do escritório, utilizando seus próprios celulares ou câmeras de computador, celebridades como os atores Wagner Moura, Marcos Palmeira e Alice Braga e a modelo Gisele Bundchen, gravaram mensagens contra as propostas ruralistas de mudança no Código Florestal que estão sendo discutidas pelo Senado. A iniciativa partiu do cineasta Fernando Meirelles, que por sinal também gravou o seu depoimento.
São 25 vídeos, cada um com aproximadamente um minuto, gravados em apoio à cruzada de várias entidades organizadas no Comitê Brasil em Defesa das Florestas. O comitê é composto por mais de 100 entidades, entre elas o Greenpeace e várias outras ongs ambientais, organizações sindicais, a Igreja Católica e movimentos sociais.
O Projeto de Lei 30/2011, que retalha o Código Florestal brasileiro, foi aprovado no dia 21 de setembro na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, mas ainda passará por outras três comissões, antes de ser votado em plenário. No momento, a matéria está na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), onde o relator é o senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Está prevista para a próxima terça-feira, dia 25, a apresentação do relatório, em reunião conjunta com a Comissão de Agricultura, na qual o parlamentar também é responsável pela relatoria.
Depois de ver – e eventualmente enviar os vídeos aos senadores – não deixe de assinar também a petição que apela ao Senado para não aprovar a atual proposta de mudança no Código Florestal. Ela é a sentença de morte das florestas brasileiras.

Veja os videos:









Fonte: Greenpeace

sábado, 15 de outubro de 2011

15 de outubro - Dia do Educador Ambiental



EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A educação ambiental é de responsabilidade da escola, dos meios de comunicação e também de toda a sociedade, e surgiu como resposta a necessidades que não estavam sendo plenamente atendidas pela educação formal tradicional. Em outras palavras, a educação deveria incluir conhecimentos, valores, capacidades e responsabilidades, aspectos que fomentassem relações éticas entre seres humanos, e entre as pessoas e a vida no planeta.
A educação ambiental se tornou necessária por não estar integrada à teoria formal da educação. Segundo a doutora em educação ambiental, Susana Padua, “Se educação fosse plenamente abrangente, prescindiria de adjetivos como educação ambiental, educação sanitária, educação sexual, e tantas outras. Todas as áreas estariam contempladas, o que facilitaria a formação de cidadãos atuantes e engajados em melhorias que afetam a coletividade.” (PADUA, S. 2007)
Para ser efetivo, um programa de educação ambiental deve promover o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades para preservar e melhorar a qualidade ambiental. O processo se inicia nas escolas e expande pela vizinhança até chegar à cidade, a região, o país, o continente e o planeta. A aprendizagem será mais efetiva caso a atividade esteja adaptada às situações da vida da cidade ou do meio em que o aluno e o professor vivem.
Apesar do objetivo ser o mesmo, a preservação do meio ambiente, a educação ambiental entre os países é diferente. Enquanto nos países desenvolvidos a preocupação é a proteção da natureza; nos países em desenvolvimento há um enfoque no desenvolvimento comunitário, visando à inclusão social. Todavia, são os países menos desenvolvidos que, normalmente, abrigam uma maior diversidade de fauna e flora e, infelizmente, não possuem recursos para resguardá-la e acabam sofrendo perdas de áreas naturais entre inúmeros danos ambientais.
Para construir uma sociedade sustentável, Esteva e Reyes (1998:36) estabelecem os seguintes aspectos:
1. Criação e fortalecimento de uma consciência ética capaz de promover o respeito à vida e articular uma visão de mundo onde prevaleçam valores que permitam uma relação harmônica e de longo prazo entre a humanidade e a natureza;
2. Elevação do nível de compreensão entre os cidadãos no que diz respeito à gravidade dos problemas socioambientais para que estes não sejam menosprezados ou percebidos com fatalidade;
3. Adoção de elementos conceituais e práticos capazes de ampliar o nível de participação política e social das sociedades regionais e dos indivíduos para a formulação de propostas de desenvolvimento sustentável;
4. Difusão de conhecimentos e alternativas específicas que permitam os seres humanos, na qualidade de indivíduos e membros de um coletivo, a assumir condutas e adotar tecnologias coerentes para o desenvolvimento sustentável;
5. Contribuição para o estreitamento de vínculos de solidariedade e respeito entre os grupos sociais, na busca de uma justiça econômica para reforçar os esforços que visem o rompimento da relação entre a pobreza e a depredação ambiental. Com tais bases conceituais, a educação ambiental facilita a criação de uma cultura ambiental, intimamente ligada à ética ambiental, por incluir todos os seres e apostar na transformação social baseada em novos modelos de desenvolvimento.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Brasileiro converte carro com motor a combustão para um veículo elétrico



Carros elétricos já são realidades em boa parte do mundo. Todas as grandes montadoras desenvolveram protótipos. Já existem linhas de montagem produzindo veículos em escala.

Energia se faz em casa

Imaginem que o consumidor de energia elétrica no Brasil possa um dia gerar a sua própria, pagar menos no fim do mês e até acumular créditos. Este futuro pode não estar longe e um bom passo nesta direção aconteceu esta semana em Brasília.

Em audiência pública na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 06 de outubro, representantes do governo, distribuidoras, sociedade civil e academia lançaram ideias de mecanismos para incentivar e regulamentar a geração de energia renovável – solar, eólica, biomassa, entre outros - em pequena escala no país.

Entre as propostas lançadas na audiência está a de quem instalar painéis fotovoltaicos, ou pequenas turbinas eólicas em sua casa, escritório ou indústria poderá reduzir o que paga de consumo e, em casos em que a produção de energia superar o consumo, ganhar um crédito a ser utilizado por um ano. Além desta, propõe-se também um desconto de 80% na tarifa de transmissão e distribuição destas unidades pelos dez primeiros anos de instalação.

O Greenpeace foi um dos expositores na audiência e sugeriu a extensão do crédito de geração de energia por tempo indeterminado, um desconto integral nas tarifas de transmissão e distribuição e a possibilidade do gerador de energia usufruir de um esquema compartilhado de obtenção de créditos de carbono pela redução de gases de efeito estufa.

“O processo da Aneel, se concretizado e transformado em lei, deve representar uma pequena revolução na maneira como a divisão entre consumo e geração de energia é feita atualmente no Brasil”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace. “Vale lembrar que esta proposta é mais uma de um conjunto de incentivos para energias renováveis previsto no projeto de lei PL 630/03, apoiado pelo Greenpeace e parado na Câmara desde 2009”, enfatiza Baitelo.

As propostas, compiladas em um documento, passarão agora por processo de consulta pública, que continua aberto a todos os interessados até a sexta-feira da próxima semana (dia 14.10). Sugestão podem ser enviadas por email (ap042_2011@aneel.gov.br), fax (61- 2192-8839) ou correio (para o endereço SGAN – Quadra 603 –Módulo I – Térreo/Protocolo Geral da ANEEL – Brasília – DF – CEP 70.830-030).


Fonte: Greenpeace

12 de Outubro - Dia do Engenheiro Agrônomo


Ajudando o Planeta

Ajudando o Planeta


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia Mundial dos animais


Desenvolvimento e Evolução
Animais são eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozoários flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes últimos são especialmente próximos por possuírem células com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as células móveis, geralmente os gâmetas, possuem um único flagelo posterior com ultra-estrutura similar.

Os animais adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram; formas similares ocorrem entre os flagelados, como os Volvox

Características Distintivas
A distinção mais notável dos animais é a forma como as células seguram-se juntas. Ao invés de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz é calcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se.

História e classificação
No esquema original de Linnaeus, os animais eram de um dos três reinos, divididos nas classes de Vermes, Insetos, Peixes, Anfíbios, Aves, e Mamíferos. Os quatro últimos foram subunidos em um único grupo, o Chordata, enquanto que as outras várias formas foram separadas. As listas a seguir representam a atual compreensão do grupo, embora haja uma variação de fonte para fonte.

Dia da Ave


No dia 05 de outubro comemora-se o Dia da Ave.

O Brasil é o terceiro país do mundo em variedade de aves. Há décadas várias espécies de aves vem sofrendo grandes impactos, ou seja pelo intenso tráfico de animais silvestres ou pelo intenso desmatamento de grandes florestas. A perda do hábitat é um dos grandes fatores pelas inúmeras espécies estarem desaparecendo.

Cada vez mais tem aumentado o número de aves nas cidades. Os programas de arborização urbana e pessoas tem plantado mais árvores em suas casas e ruas, isto é um grande atrativo para inúmeras espécies de aves que vem atrás de alimento, como frutas e sementes.

As Unidades de Conservação foram criadas para a conservação e preservação de ecossistemas, sendo que muitos deles abrigam inúmeras espécies, principalmente aves, sendo a maioria ameaçadas de extinção, como o papagaio de cara-roxa, o japim, a gralha-azul, o maçarico-rasteiro, o tucano-de-bico-verde, o flamingo, o macuco, a ararinha-azul, a maria-faceiraentre outras.

Como conservar e proteger as aves:

- recusando-se a comprar e a comercializar animais silvestres

- não mantendo animais em cativeiro

- não matando e nem sacrificando-os

- denunciando aqueles que assim o fazem ou persuadindo a que mudem de comportamento

- não jogando detritos nos cursos d'água, rios, igarapés e nem desmatando as suas margens

- evitando adquirir produtos poluentes, cujo refugo não seja biodegradável e preservando áreas verdes.

- aprendendo e difundindo conhecimento entre os colegas, associando-se a uma associação ou entidade ambientalista

- plante árvores e arbustos frutíferos

- plante e mantenha em seu quintal ou sítio, plantas, arbustos e fruteiras que as aves possam utilizar para comida e abrigo (quanto maior a variedade de fruteiras, maiores serão as possibilidades de atrair uma variedade de pássaros visitantes)

- algumas espécies de árvores frutíferas atraem muitos pássaros, como o mamoeiro, a goiabeira, a ingazeira, a acerola, o jambeiro, a mangueira entre outras. Não colete todas as frutas, deixe algumas para as aves e insetos. Muitos pássaros incluem em sua dieta alimentar estes insetos que são atraídos pelas frutas maduras.

Características Gerais das aves:
Características Gerais das Aves

As aves são vertebrados que descendem dos répteis e após passarem por um período evolutivo complicado, atualmente possuem as seguintes características:

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são vertebrados amniotas, alantoidianos e homeotérmicos;
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são bípedes, pela transformação dos membros anteriores em asas, o que lhes permite (na maioria das vezes) voar;
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o corpo é coberto de penas que contribuem para o vôo e para a manutenção da temperatura corpórea;
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os maxilares foram transformados em bicos e atualmente são desprovidos de dentes;
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existência de um só côndilo ocipital e escamas nas pernas e nos pés (heranças deixadas pelos répteis);
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adaptações que facilitam o vôo como os sacos aéreos nos pulmões, que se enchem de ar e se comunicam com os óssos pneumáticos;
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sistema digestivo completo (com pâncreas, fígado e vesícula biliar) e circulação dupla e completa;
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olhos bem desenvolvidos, com percepção de cores e em alguns casos é composto por duas fovea centralis, o que lhes confere maior campo de visão. Além das pálpebras, há a membrana nictiante que corre cobrindo o olho no sentido horizontal;
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os sexos são separados com certo dimorfismo sexual.
Tipos de aves


Pomba-torcaz (Columba palumbus).
Os columbiformes
Grupo das aves de tamanho médio, cabeça pequena e vôo rápido. Fazem seus ninhos em árvores e cavidades das rochas. As pombas são grandes com caudas largas. Gostam de viver perto do homem e são muito abundantes nas cidades. As rolas são menores, esbeltas e possuem cauda mais comprida. Elas preferem habitar os bosques.


As cegonhas

Cegonha comum (Ciconia ciconia).
Aves que medem aproximadamente 1 metro. Suas patas e seu bico são muito compridos e de cor vermelha. A cegonha-branca tem parte do dorso e a cauda negros. É muito comum ver seus ninhos nos campanários dos povos da Península Ibérica. A cegonha-negra, ao contrário, possui somente o ventre branco. Não gosta do contato humano, por isso constrói seus ninhos em lugares solitários, próximos a água corrente. O vôo das cegonhas é lento e pausado. Quando estão voando, ficam com o corpo esticado e um pouco inclinado. São espécies migratórias.


As anátidas

Pato (Anas platyrhynchos).
Aves aquáticas que possuem uma membrana entre os dedos das patas que lhes permite nadar. Muitas delas são migratórias. O cisne comum é totalmente branco, com o pescoço comprido e o bico vermelho. Costuma ser encontrado em lagos na Europa Central e do Norte. Os patos são menores do que os cisnes; os machos e as fêmeas apresentam cor diferenciada. O pato mallard mede aproximadamente 0,5 metro. O pescoço do macho é verde, com uma franja branca na base. Constrói seus ninhos perto de charcos e arroios.


As andorinhas

Andorinha comum (Hirundo rustica).
Pássaros pequenos, esbeltos, aerodinâmicos e de vôo gracioso. Têm uma cauda bifurcada, as asas compridas e pontiagudas e o bico muito pequeno. A boca, entretanto, é grande o suficiente para permitir a captura de insetos em pleno vôo. Constroem seus ninhos com lama, sobre rochas ou telhados de edifícios, formando colônias. A andorinha comum é encontrada por toda a Europa e é um dos pássaros mais conhecidos. Na primavera, formam grandes bandos migratórios.


As aves de rapina

Águia caçadora (Hieraëtus pennatus).
Estas aves possuem patas dotadas de fortes garras para pegar as suas presas e bico curto, em forma de gancho, para desprender a carne. São predadoras de mamíferos, peixes, serpentes, lagartos e rãs. Têm um vôo rápido e costumam ser solitárias, exceto na época da ninhada. Geralmente, constroem seus ninhos em árvores ou em escarpas. Vale destacar alguns tipos de aves de rapina: as águias têm bico extraordinariamente potente, asas amplas e planam em círculos; os milhafres possuem as asas em ângulo e a cauda bifurcada (terminada em duas pontas); os abutres possuem asas de grande envergadura e se alimentam de carniça.


Os corvídeos

Gaio comum (Garrulus glandarius).
Aves terrestres de tamanho mediano, audazes e agressivas, que constroem grandes ninhos nos galhos das árvores. O gaio comum é facilmente reconhecido pelas plumas azuis e negras de suas asas. Como é muito cauteloso, é difícil de avistá-lo. Gosta de viver nos bosques próximos a zonas cultivadas. A urraca tem o ventre branco e as asas negras e brancas, com um brilho verde purpúreo de grande beleza. É freqüentemente encontrada nos arredores de povoados, bosques às margens de rios e bosques de olmos.


Pica-pau (Dendrocopos major).
Os picídeos

Aves encontradas por quase todo o planeta. Possuem bicos potentes com os quais perfuram a madeira para comer seus insetos e fabricar seus ninhos. Têm garras fortes para se fixar nos troncos das árvores, onde constroem seus ninhos na primavera. Costumam pôr entre cinco e sete ovos. O pica-pau, que chega a ter uns 20 centímetros, tem o dorso negro salpicado por grandes manchas brancas. Habita bosques (especialmente pinheirais), parques e jardins.

Fonte: AmbienteBrasil, Ambiente em Foco, Ave do Mar,

terça-feira, 4 de outubro de 2011

No dia 4 de outubro comemora-se o dia da natureza. Chamamos de ambiente ou natureza o mundo no qual o homem vive e que existe independente das atividades do mesmo.

É tudo aquilo que não foi criado pelo homem, mas que constitui o universo, como rios, mares, plantas, florestas, animais, minerais e o próprio homem.

Com a evolução, construção das cidades, das facilidades da vida moderna, o homem passou a modificar a ordem natural da vida no planeta, prejudicando o equilíbrio do meio ambiente.

Agindo de forma predatória, tem destruído a natureza sem se preocupar com os prejuízos que sofrerá num futuro bem próximo.

São desmatamentos, queimadas, destruição da camada de ozônio, o efeito estufa, dentre vários outros problemas que tem causado a extinção de importantes espécies vegetais, além dos animais, prejudicando as cadeias em que os mesmos se utilizam para viver. Arara-azul, mico-leão-dourado, lobo-guará, tamanduá-bandeira e vários outros, são animais da fauna brasileira que são dificilmente encontrados.

É importante que o homem crie consciência ecológica, de que a degradação ambiental só trará malefícios para as gerações futuras.

No Brasil, a Secretaria Especial do Meio Ambiente tem desenvolvido projetos tentando conscientizar a população dos prejuízos causados pela degradação ambiental.

Mas em razão da vida moderna, o lixo nas grandes capitais do país tem aumentado em quantidades significativas e os aterros sanitários e lixões não mais os comportam.

A camada de ar que protege a Terra dos raios ultravioleta, a camada de ozônio, tem sido destruída pelo aumento dos meios de transporte que circulam no mundo, pela poluição advinda das indústrias, por queimadas, pelo uso excessivo de produtos sprays e produtos químicos. Isso ocasiona o aumento da temperatura da Terra, além de causar as chuvas ácidas, tufões, tsunamis, terremotos, etc., que provocam grandes problemas à humanidade.

O uso de materiais descartáveis, como os plásticos e outros, tem causado a morte de várias espécies animais por sufocamento. Tartarugas e gaivotas já foram encontradas mortas, pois tinham em seu estômago pedaços de sacolas plásticas, que engoliram ao confundir com alimentos.

Criar hábitos que favoreçam a natureza só trará benefícios. Não adianta ficarmos parados esperando grandes projetos dos governantes. Pelo contrário do que se pensa, é através de pequenas atitudes que podemos melhorar as condições do planeta, que nunca mais será o mesmo.

Evitar o uso de produtos descartáveis do tipo plástico, metais e vidros, usar sacolas ecológicas feitas de tecido ou carrinhos próprios para feira, não jogar lixos em lugares inapropriados, não jogar papéis de bala ou chicletes nas ruas, latas de cerveja e refrigerante nas estradas, etc., trará ao planeta uma condição melhor de sobrevivência tanto para os homens como para os animais.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

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