quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

22 de feveiro - Dia da criação do IBAMA




Dia 22 de Fevereiro de 1989 pela lei 7.735 foi criado o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. É o órgão responsável pela preservação da fauna e da flora brasileira possibilitando ao Brasil o controle e a fiscalização de seus recursos naturais em busca do crescimento sustentável.

O Ibama, ao longo de seus 21 anos de história, vem dando respostas concretas aos desafios que se colocam. Desde sua criação, em 1989, os temas ambientais vêm alcançando novos espaços no Brasil e no mundo. Já em 1992 foi criado o Ministério do Meio Ambiente e, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio 92 e também foram lançadas três das principais Convenções internacionais de meio ambiente: de Mudanças Climáticas, da Diversidade Biológica e da Desertificação.

O aprimoramento do arcabouço legal também reflete a importância crescente da agenda ambiental no País. Em 1997 foi aprovada a chamada Lei das Águas, em 1998, a Lei dos Crimes Ambientais, em 1999, a lei que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental, em 2000, a que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e em 2006, a Lei de Gestão de Florestas Públicas.

O Ibama coloca-se hoje como uma instituição de excelência para o cumprimento de seus objetivos institucionais relativos ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Espécies encontradas no Tumucumaque - Jupará


Jupará, mamífero que encontrado no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.


O Jupará vive no alto das árvores e precisa de uma área de floresta contínua para sobreviver.


No ano de 2011, o WWF-Brasil retomou suas atividades para apoiar a conservação de uma das regiões mais ricas em biodiversidade do Brasil: o Tumucumaque, no estado do Amapá.

Para você conhecer melhor a região, divulgaremos mensalmente informações sobre espécies de animais e plantas que são encontradas por lá. Saiba mais sobre a biodiversidade do Brasil e ajude a conservar a região do Tumucumaque usando o site Ecosia.org como sua fonte de pesquisa na internet.

Funciona assim: o internauta procura o que deseja encontrar no site e se clicar em algum link patrocinado, ou seja, de empresas que patrocinam o site, a empresa pagará ao Bing ou Yahoo pelo clique. Então, o Bing ou Yahoo passarão a maior parte desse dinheiro para o Ecosia, que por sua vez doará 80% do valor arrecadado para o trabalho do WWF na Amazônia, mais especificamente na região do entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e de outras unidades de conservação da área.

Conheça o Jupará:

O jupará (Potos flavus) é um mamífero encontrado em grande parte da região Neotropical, do México à Bolívia, e está presente na Amazônia brasileira.

Da mesma família que o quati e guaxinim, os Procionídeos, o jupará vive no alto das árvores e precisa de uma área de floresta contínua para sobreviver. Sua cauda preênsil o permite se pendurar nas árvores e facilita sua locomoção entre elas. Ele tem hábitos noturnos e vive grande parte do tempo sozinho. Alimenta-se basicamente de frutas, mas também come algumas espécies de flores e folhas, além de cupins e pequenos vertebrados.

Apesar de não estar ameaçado de extinção, sofre as pressões do desmatamento e caça ilegal. O jupará ocorre no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, onde desfruta de um ambiente íntegro e selvagem que possibilita uma existência segura das ameaças humanas.

Fonte:

No rumo dos efeitos climáticos


O desmatamento e as fontes de energia suja como o petróleo são fortes vetores para as mudanças climáticas.

Nada como uma mudança de rumo nos planos para nos fazer refletir. No último domingo, meu voo de volta ao Brasil foi cancelado por causa de uma nevasca que atingiu a Europa nos últimos dias, matando mais de 300 pessoas, deixando mais de 1,8 mil pessoas internadas apenas na Ucrânia, um dos países mais atingidos, e registrando temperaturas de -22° C na Holanda, a mais baixa dos últimos 27 anos.
Naquele instante, eu era testemunha de um efeito climático extremado que, assim como altas temperaturas, chuvas excessivas e outros efeitos naturais descontrolados, têm trazido graves consequências para populações em diversos países, especialmente para pessoas em condições mais vulneráveis.
Toda aquela situação de muito frio, tumulto nos aeroportos e vontade de voltar ao Brasil me fez refletir sobre o propósito daquela viagem. Foram duas semanas focadas nas discussões da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, que se realizará no Rio de Janeiro no próximo mês de junho.
O que me parece é que, assim como o que tem ocorrido com os alertas sobre as mudanças climáticas e seus dramáticos efeitos, líderes de Estados e donos do poder ainda não quiseram realmente agir para mudar drasticamente os rumos da economia e buscar padrões mais sustentáveis de produção, de consumo e de uso dos recursos naturais, para evitar um colapso global.
Sabemos que precisamos de um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável. Os discursos políticos dizem isso. Sabemos que precisamos por fim a práticas predatórias, como a sobre-exploração de florestas e a sobre-pesca nos mares, e que devemos focar investimentos em energias mais limpas e renováveis. Mas, por algum gargalo, ainda não conseguimos avançar nas mudanças na velocidade que deveríamos e poderíamos.
Nesse debate sobre desenvolvimento sustentável, a sensação é que seguimos em busca de soluções e respostas que já temos, mas que ainda não fomos capazes de colocar em prática. De olho na Rio +20 e refletindo sobre esses 20 anos que separam essa conferência da Eco-92, questiono: será que conseguiremos imprimir reais mudanças no nosso modelo de sociedade daqui para frente? A pergunta fica no ar.

*Renata de Camargo é coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Google lidera ranking de energia limpa



A 5ª edição do Cool IT Leaderboard classificou as 21 maiores empresas do setor de acordo com seu potencial de liderança sobre energia limpa.

O balão do Greenpeace A.E. Bates sobrevoou a cidade de Cincinnati, nos EUA, no último dia 2 de fevereiro com a mensagem "Mais limpa é mais barata", em referência às energias renováveis. (© David Sorcher / Greenpeace)

O gigante da buscas da internet Google assumiu a liderança entre as maiores empresas de TI (Tecnologia da Informação) do mundo na busca de soluções para as questões climáticas, segundo ranking divulgado nesta quarta-feira pelo Greenpeace.

A 5ª edição do Cool IT Leaderboard classificou as 21 maiores empresas do setor de acordo com seu potencial de liderança sobre energia limpa, a vontade de adotar soluções renováveis e seu potencial para influenciar as decisões sobre energia. O Google chegou ao topo por seu apoio em reforçar a política de energia limpa dos Estados Unidos e fortalecer os objetivos da União Europeia de cortar 30% dos gases estufa para 2020.

“Os gigantes da tecnologia tem uma real oportunidade de influenciar a maneira de se produzir e utilizar energia”, disse Gary Cook, analista internacional do Greenpeace. “O setor de TI gosta de se considerar visionário mas se mantém muito inerte enquanto a indústria de energia ‘suja’ continua exercendo influência indevida no processo político e nos mercados financeiros.”

Google, Cisco e Dell se destacaram por utilizarem mais de 20% de energias renováveis nas infraestruturas de suas empresas ao redor do mundo. Já a Oracle recebeu a menor classificação geral por não divulgar o uso de energias renováveis e nem sujas.


O Cool IT Ranking avalia os esforços das maiores empresas de TI para gerar soluções climáticas reduzindo as emissões de suas linhas de produção, e também o apoio a políticas climáticas.
Apple e Facebook, duas das marcas mais influentes do setor, não foram incluídas no ranking deste ano. A Apple ficou de fora porque seus esforços não são compatíveis com os critérios do ranking. Ao contrário de seus concorrentes, ela não demonstrou liderança para buscar soluções energéticas limpas, apesar dos lucros recordes.

O Facebook não foi incluído nessa tabela por motivos parecidos, mas alterou recentemente suas políticas e se comprometeu em utilizar energia renovável, além disso anunciou uma parceria com a Opower, disponibilizando a plataforma do Facebook para auxiliar os usuários a comparar seus gastos energéticos. Com isso, o Facebook passará a fazer parte do ranking do próximo ano.

Seis empresas de telecomunicações foram incluídas desde a última versão, juntamente com as maiores marcas de software e equipamento de TI da Índia e do Japão.

“A indústria de tecnologia precisa usar sua influência, seu espírito inovador e “know-how” tecnológico para superar as empresas de energia suja que estão segurando o status quo, e mantendo-nos de volta de uma transição para uma economia renovável”, disse Cook. “O que estamos vendo são conversas de empresas sobre utilizar energias limpas, mas até agora, nada de ação”, completa Cook.


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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

6 de fevereiro - Dia do Agente de defesa ambiental



No dia 6 de fevereiro é comemorado o Dia do Agente de Defesa Ambiental, homenageando aqueles que trabalham pela proteção do nosso meio ambiente e pelo desenvolvimento sustentável.

A natureza é um grande patrimônio da humanidade, do qual depende a nossa sobrevivência. Nos moldes de produção e consumo atuais, o meio ambiente do planeta está sendo rapidamente degradado. Diversas espécies encontram-se extintas e alterações climáticas vêm destruindo cidades, aumentando o nível do mar e inutilizando áreas que uma vez foram agricultáveis. Para reverter o processo e evitar a extinção da própria raça humana precisamos tomar ações de prevenção e manutenção do meio ambiente enquanto ainda há tempo, permitindo que as futuras gerações possam viver em harmonia.

No Brasil, desde a instalação do Pólo Industrial de Manaus, a Philips da Amazônia tem trabalhado pela preservação do meio ambiente, aperfeiçoando processos de gestão ambiental e com projetos de manutenção ambiental como o Bosque Ecológico Philips da Amazônia , que busca preservar o Sauim de Manaus, um primata ameaçado de extinção.

O projeto conta com uma área livre preservada e uma estação de tratamento de efluentes biológicos onde os visitantes tomam consciência da importância da educação ambiental e da preservação de espécies ameaçadas para a construção de um futuro sustentável.

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Petróleo: cadê o plano de contingência?



Poluição de óleo na região de Komi, Rússia, em dezembro de 2011. Por lá, os vazamentos são frequentes devido à tubulação velha e quebrada. (© Daniel Muller / Greenpeace)

Enquanto o Ministério do Meio Ambiente não coloca em prática um plano de contingência para vazamentos de petróleo, como o prometido pelo governo desde o desastre ambiental do Golfo do México (2010), notícias sobre desastres em nossa costa parecem inevitáveis.
Em pouco mais de dois meses, aconteceram quatro acidentes envolvendo a indústria do petróleo. O mais notório foi o da Chevron, na bacia de Campos (Rio de Janeiro). Em dezembro, houve denúncias de que a Refinaria Duque de Caxias estaria contaminando o rio Iguaçu com óleo e outras substâncias químicas além dos níveis permitidos. Semana passada, a Transpetro vazou petróleo em Tramandaí (Rio Grande do Sul), e, finalmente, ontem a Petrobras anunciou um vazamento de 25 mil litros de óleo a 300 km do litoral de São Paulo.
Este último acidente, no campo do Carioca Nordeste, ainda não foi explicado pela estatal, mas sabe-se que houve um rompimento na coluna do navio-plataforma que realizava um Teste de Longa Duração em um poço a pouco mais de 2.000 metros de profundidade. A produção de petróleo era realizada pelo navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, em parceria com a BG e a Repsol.
A Petrobras alega que o vazamento foi rapidamente estancado pelo sistema de segurança. Afirma também que está tudo sob controle, mas o histórico recente de acidentes dá sinais de que a segurança das operações de exploração em camadas profundas do oceano ainda é frágil e oferece sérios riscos ambientais.
A necessidade de adotar medidas de prevenção e de segurança mais rígidas é inegável e urgente. Hoje, temos 105 sondas trabalhando em toda a costa brasileira, idênticas à utilizada pela Chevron, perfurando a mais de 4.000 metros de profundidade e sob uma lâmina de água superior a mil metros. Nessas condições, a capacidade de controle de um vazamento é muito mais difícil.
Este foi o primeiro acidente na camada do pré-sal. Quantos mais terão que acontecer para que ações efetivas sejam tomadas? A segurança, definitivamente, ainda tem que melhorar muito.
Enquanto isso, em Abrolhos, tentando evitar o mesmo tipo de acidente o Greenpeace pede uma moratória de 20 anos na exploração de gás e petróleo e a ampliação do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos em 20%. A moratória é um acordo estabelecido pelo governo e pelo setor privado, respondendo à pressão dos brasileiros que desejam um modelo econômico mais verde e limpo para o Brasil.

Fonte:

Geração solar para todos


Voluntários do Greenpeace pedem mais incentivos à energia solar durante o Fórum Social Temático (© Greenpeace / Rafael Daguerre)

Consumidores, mas também produtores. O governo sinalizou nesta semana que irá permitir aos cidadãos gerarem sua própria energia e distribuir o excedente em rede. A proposta é um impulso à instalação de painéis fotovoltaicos, responsáveis por transformar o calor do sol em energia na casa dos brasileiros.
A mudança nas regras permitirá que o cidadão possa contabilizar no medidor de luz a potência gerada pela energia solar do seu teto. Com a medida, além de promover um futuro mais renovável, os brasileiros estarão gerando, a longo prazo, economia para o próprio bolso.
Outra discussão ainda em andamento no Planalto envolve o MME (Ministério de Minas e Energia) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A proposta é facilitar o crédito para a aquisição de painéis fotovoltaicos.
O Brasil é hoje a sexta maior economia do mundo e uma potência no que se refere a energias limpas. Mesmo assim ainda há espaço para ampliar o uso da matriz renovável, sobretudo a solar. Podemos -e devemos- investir ainda mais na maior fonte de energia do país: a solar. De olho na Rio+20, o governo brasileiro precisa dar garantias de um futuro que indique uma matriz energética 100% renovável.
*Renata de Camargo é coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

2 de fevereiro - Dia mundial das zonas úmidas



Hoje, 2 de fevereiro, é o Dia Mundial das Zonas Úmidas. A data foi instituída em 1997 para homenagear a Convenção sobre Zonas Úmidas, mais conhecida como Convenção de Ramsar, realizada na cidade iraniana há exatos 40 anos, 1971. A Convenção é um tratado intergovernamental que estabelece marcos para ações nacionais e internacionais para a conservação e o uso racional de zonas úmidas e de seus recursos naturais.

O Brasil só assinou a Convensão de Ramsar em 1993, ratificando-a em 1996. Por ter dimensões continentais, importantes áreas das zonas úmidas ficam em território brasileiro. A decisão de ratificar a convenção possibilitou ao país ter acesso a benefícios como cooperação técnica e apoio financeiro para promover a utilização dos recursos naturais das zonas úmidas de forma sustentável, favorecendo a implantação, em tais áreas, de um modelo de desenvolvimento que proporcione qualidade de vida.

As Zonas Úmidas podem ser definidas como áreas de pântano, charco, turfa ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo área de água marítima com menos de seis metros de profundidade na maré baixa. Tem um papel fundamental na manutenção a biodiversidade e para a regulação do clima. Situadas em uma área de transição entre os ecossistemas aquáticos e terrestres, essas áreas são muito vulneráveis.

Hoje são 159 nações signatárias da Convenção e 1912 zonas úmidas de importância mundial (com área equivalente a 186.963.216 hectares). Só no Brasil são onze zonas úmidas incluídas na Lista de Ramsar. A introdução dessas zonas úmidas na Lista faculta ao Brasil a obtenção de apoio para o desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional.

Fonte:

Pesquisa