quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O que não podemos esquecer

Há 20 anos, uma garota canadense de 12 calou a plenária da ECO-92, a conferência ambiental que aconteceu no Rio.
Ela fez um discurso direto, clamando às nações que parassem de destruir a natureza, e que agissem de forma responsável pela vida dela, de todas as crianças e das 30 milhões de espécies que coabitam o planeta.
Duas décadas se passaram. O discurso infelizmente não perdeu a validade.
Você, que acompanha nosso trabalho e sabe que a preservação do planeta é importante para todos nós, veja o vídeo, lembre-se de onde estava 20 anos atrás e pense como podemos levar adiante o legado dessa garota.
Não é tarde demais.

Vale disputa troféu de pior atuação socioambiental



Protesto em Brasília contra as obras da usina de Belo Monte. A Vale foi indicada pelo Public Eye Award por sua participação no empreendimento (© Greenpeace / Felipe Barra)
Segunda maior mineradora do mundo, a brasileira Vale é candidata ao prêmio de pior corporação no Public Eye Award, que todos os anos elege a empresa com pior atuação socioambiental. Das 40 corporações indicadas, seis finalistas disputam o troféu pelos casos mais graves do planeta.
A iniciativa, que contou com apoio do Greenpeace Suíça, também nomeou o banco britânico Barclays por especular o preço de alimentos e, conseqüentemente, levar pessoas à pobreza. Já a mineradora norte-americana, Freeport McMoran, dona da maior mina de ouro e cobre do mundo, consta na lista por produzir diariamente 230 mil toneladas de dejetos contaminados com metais pesados.
Também envolvida com substâncias tóxicas está o maior conglomerado industrial sul-coreano, a Samsung, condenada por não proteger seus trabalhadores no manuseio de tais substâncias. Pelo menos 140 trabalhadores foram diagnosticados com câncer. A Tepco, conhecida por seu envolvimento no acidente de Fukushima, negligenciou a estrutura de segurança de suas plantas atômicas para poder reduzir os custos e poderia ter evitado a contaminação radioativa de pessoas, da terra e do mar.
A Vale, quinta indicada, figura na lista por sua participação na construção de Belo Monte, na Amazônia, que deverá realocar 40 mil pessoas. Por último, a Syngenta, produtora suíça de agrotóxicos e de sementes, que continua a comercializar herbicidas que contaminam solos e intoxicam pessoas.
A votação e realizada por voto popular no mundo todo e termina nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro. O resultado final será anunciado no dia 27 de janeiro, no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Para participar dessa votação, acesse: http://xinguvivo.org.br/votevale/

Fonte:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Burocracia seletiva



Criado em 2008 para financiar iniciativas de proteção florestal no Brasil, o Fundo Amazônia caminha a passos lentos, apesar dos mais de R$ 830 milhões que já recebeu em doações. Administrado pelo BNDES, o Fundo até agora só financiou 23 projetos, liberando R$ 70 milhões – menos de 10% do total –, como mostra reportagem da Reuters.

Para Ênio Candotti, diretor do Museu da Amazônia, a burocracia imposta pelo BNDES para liberar os financiamentos é uma “epopeia”. O museu levou cerca de um ano e meio para ter seu projeto aprovado. “É muito mais fácil conseguir crédito para gado ou soja, do que investir em óleo de copaíba, por exemplo. A floresta em pé tem que valer mais do que áreas sem floresta”, criticou ele.

A situação coloca o Brasil em contradição e saia justa. O país sempre levantou a bandeira de que os países ricos devem ajudar financeiramente as nações em desenvolvimento na luta contra o desmatamento. Com a grana na mão, o Brasil está mostrando que o que falta mesmo é vontade política. Afinal, é o mesmo BNDES que tem liberado rios de dinheiro para represar rios amazônicos e instalar frigoríficos na região. Sem muitas burocracias.

Fonte:

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O X do carvão


A recém-anunciada aliança entre a empresa de energia alemã E.ON e a brasileira MPX – um dos tantos empreendimentos do empresário Eike Batista – será forjada à energia suja. É o que conta o jornal Folha de S.Paulo em sua edição de hoje (só para assinantes).
Essa parceria tornará a MPX a maior empresa privada de energia do país e lhe possibilitará produzir 20 mil megawatts – 20% do que é gerado hoje em território nacional. Segundo o jornal, 11 mil megawatts de projetos existentes, que farão parte dessa joint-venture, têm a queima do carvão como base.
Combustíveis fósseis e não-renováveis como o petróleo e o carvão são considerados os grandes vilões do clima, já que sua utilização despeja milhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano.
Negócios como esse colocam em xeque o discurso de sustentabilidade das empresas de Eike Batista e provocam temor de ambientalistas no Brasil. O país possui um grande potencial para desenvolver a geração de energia a partir dos ventos, dos raios solares, biomassa e resíduos sólidos.
Veja aqui o relatório Revolução Energética, produzido pelo Greenpeace, que mostra como o Brasil pode se tornar referência em renováveis no mundo.
Em agosto de 2011, ativistas do Greenpeace realizaram um protesto pacífico contra a decisão de Eike Batista de explorar petróleo nas proximidades do banco dos Abrolhos, região que concentra uma rica biodiversidade marinha, localizada na Bahia. Relembre o caso.

Fonte:

Ursos invadem feira de automóveis na Europa





Em protesto contra a produção de veículos poluentes pela Volkswagen, dezenas de “ursos polares” invadiram hoje uma feira de carros na Bélgica

Além de fabricar veículos extremamente poluentes, a gigante da indústria automobilística Volkswagen está empenhada em minar a possibilidade de a União Européia adotar para o setor alternativas mais sustentáveis, que contribuem para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Pegando carona em uma das maiores exposições automobilísticas da Europa, a Motor Show de Bruxelas (Bélgica), o Greenpeace levou, nesta manhã, dezenas de ativistas fantasiados de ursos polares em protesto pelas ações da empresa.

Durante ato, alguns ativistas se penduraram sobre as cabeças da multidão, com banners que pediam à Volkswagen: “Pare de destruir o Ártico”. Outros se trancaram no mais novo modelo da Volkswagen, o UP!, também alvo de críticas do Greenpeace por consumir combustível em excesso.

O lobby da Volkswagen contra a lei que apoia a sustentabilidade automotiva pode colocar um freio no crescente mercado de carros ecologicamente corretos, deixando os motoristas ainda mais atrelados à dependência suja do petróleo. Tal movimento irá incentivar a exploração do óleo em ambientes frágeis como o Ártico, lar do vulnerável urso polar, e onde um possível vazamento teria impactos devastadores.

Sara Ayech, do Greenpeace Bélgica, afirmou que os carros da empresa, além de ineficientes e poluentes, estão destruindo esse ecossistema. “Eles constroem um ou dois carros autointitulados “verdes”, mas esses veículos são apenas uma premissa da nuvem de poluição que acompanha os carros menos eficientes. Os esforços vergonhosos do lobby da Volkswagen estão ajudando a impulsionar a pesquisa de petróleo em regiões como o Ártico, onde um vazamento seria catastrófico.”

Segundo ela, veículos mais verdes serão bons para os negócios, bons para os motoristas e bons para o meio ambiente. “As companhias de carro que já perceberam isso devem estar furiosas com a Volkswagen”, concluiu a representante do Greenpeace.


Fonte:

Redução de emissões de metano e carbono negro seria uma forma eficaz de travar o aquecimento global

Um estudo revela que a redução das emissões de metano e carbono negro na atmosfera seria uma forma mais rápida e menos dispendiosa de travar o aquecimento global do que o simples combate às emissões de dióxido de carbono.





Tal medida, segundo o estudo publicado na quinta-feira na revista científica Science, evitaria numerosas mortes precoces devido à poluição do ar.

O metano, um dos principais componentes do gás natural, e o carbono negro, essencialmente fuligem, são responsáveis pela degradação da qualidade do ar e pelo aquecimento global, explicou, citado pela agência AFP, Drew Shindell, climatólogo da NASA e coautor do estudo.

De acordo com mais de uma dezena de peritos, o metano, que contribui para a formação do ozono, e a fuligem são 'culpados', respetivamente, por cerca de 30 e 20 por cento do aumento da temperatura terrestre.

O estudo apresenta 14 medidas para reduzir substancialmente as quantidades de metano e fuligem lançadas na atmosfera pela indústria petrolífera e carboquímica e evitar 700 mil a 4,7 milhões de mortes precoces por ano em todo o mundo.

A instalação de filtros de partículas nos motores a diesel dos carros permitiria diminuir a emissões de fuligem e a ventilação de culturas de arroz na Ásia reduzir a libertação de metano produzido por micro-organismos em contacto com as plantações.

A agricultura beneficiaria com estas medidas, com os rendimentos anuais de certas colheitas a aumentarem de 30 a 135 milhões de toneladas por ano a partir de 2030.

Para os especialistas, os ganhos económicos e de saúde compensariam largamente os custos associados às medidas de redução das emissões de metano e carbono negro.

Com as tecnologias atualmente disponíveis, seria possível, segundo o climatólogo Drew Shindell, diminuir o volume de emissões de metano em 40 por cento.

O modelo informático usado no estudo assinala que o recurso às 14 medidas propostas reduziria o aquecimento global em 0,5 graus em 2050. Nos últimos cem anos, a temperatura média à superfície da Terra aumentou 0,8 graus. Dois terços desse aumento verificou-se desde há 30 anos.

A combinação destas medidas com as de diminuição de dióxido de carbono diminuiria, em média, o aquecimento global em menos de dois graus centígrados durante os próximos 60 anos.

Enquanto o dióxido de carbono, que demora décadas a deixar a atmosfera, gerando uma capa de captura do calor que provoca o aumento da temperatura, o metano e o carbono negro saem da atmosfera mais rapidamente.

Para a investigação, os autores analisaram previamente cerca de duas mil medidas de controlo da contaminação da atmosfera e utilizaram um modelo informático para selecionar as mais eficazes para travar o aquecimento global e melhorar a qualidade do ar.

Posteriormente, escolheram as que maiores benefícios proporcionam e descobriram que metade delas estava relacionada com as emissões de metano e a outra com as de carbono negro.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

11 de janeiro - Dia do controle da poluição por agrotóxicos



Dia 11 de janeiro é o dia do controle da poluição por agrotóxicos.

No Brasil, o termo agrotóxico, ao invés de significar defensor agrícola, passou a ser utilizado para denominar os venenos agrícolas. O uso de agrotóxicos representa a maior fonte de poluição ambiental no Brasil, pois contamina solos, animais, rios e lençol freático.

A contaminação por agrotóxicos é um dos grandes problemas ambientais assim como a escassez dos recursos naturais (água, petróleo, minerais etc) e o aquecimento global, tudo isso fruto da sociedade industrial consumista que não reflete sobre suas ações e impactos no planeta.

O homem, ao promover a destruição da Natureza, afeta diretamente os diversos ecossistemas e seus elementos (hidrosfera, atmosfera, litosfera, animais, plantas entre outros). E como tudo na Natureza está inter-relacionado e conectado, o impacto sobre os ecossistemas atinge diretamente o ser humano na sua qualidade de vida e futura sobrevivência.

Fonte:

domingo, 8 de janeiro de 2012

Reunião do conselho do mosaico da amazônia meridional

Sinalizar as maiores e mais importantes unidades de conservação da área será o foco das atividades que serão desenvolvidas no interior do Mosaico da Amazônia Meridional em 2012, informou o presidente do Conselho Consultivo do fórum, Izac Theobald.

Na “fila de prioridade” para receber placas e totens de sinalização estão os Parques Nacionais dos Campos Amazônicos e do Juruena, a Reserva Biológica (Rebio) do Jaru, a Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, o Parque Estadual do Tucumã e as Estações Ecológicas Rio Roosevelt e Rio Madeirinha – todos situados na região limítrofe entre os Estados do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.

A decisão foi tomada durante a primeira reunião oficial do Conselho Consultivo do Mosaico da Amazônia Meridional (CCMAM). Ocorrido entre os dias 12 e 14 de dezembro na sede da Procuradoria Geral de Rondônia, em Porto Velho (RO), o encontro teve 23 participantes, divididos entre representantes de órgãos governamentais, de entidades da sociedade civil e especialistas convidados.

Durante os três dias de evento, os participantes empossaram os membros do conselho do Mosaico, aprovaram o regimento interno deste fórum e elegeram sua diretoria.

O Conselho Consultivo do Mosaico da Amazônia Meridional é formado por 22 instituições - 11 governamentais e 11 não governamentais, representantes de organizações sociais – e tem como objetivo discutir e planejar alternativas de desenvolvimento sustentável na região conhecida como “Arco do Desmatamento”. Estão representados nesta instância empresários, organizações de base, ambientalistas e organizações das três esferas de governo.

O presidente do conselho do Mosaico da Amazônia Meridional, Izac Theobald, declarou que, além da sinalização, outro ponto de atenção ano que vem será a realização de um levantamento das pressões ambientais sofridas pelas unidades de conservação da região. “Aqui, temos a ocorrência de garimpo, grilagem, roubo de madeira... precisamos saber o tamanho dessas ameaças e enfrentar juntos esses problemas”, disse.

Trazendo discussões à tona

Coordenadora regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a bióloga Ana Rafaela D’Amico contou que a atuação do Conselho da Amazônia Meridional será muito importante para a gestão das unidades de conservação da área. “Com isso, vamos agregar diversos atores, trazer associações de produtores e madeireiros para discutir as diversas pressões que temos aqui. Este conselho é bem diverso e se faz necessário trazer essas discussões à tona. Falar sobre alternativas econômicas sustentáveis é importantíssimo na região em que estamos”, falou.

As discussões sobre o Mosaico da Amazônia Meridional existem desde 2006, mas somente este ano ele foi reconhecido pelo Governo Federal, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União. “O poder público, de certa forma, já atua naquela região. Mas agora, com a formação do conselho do Mosaico, as organizações sociais e entidades civis vão se envolver nas discussões e atividades da área”, explicou a analista de conservação do WWF-Brasil, Jasylene Abreu.

Entenda o Mosaico da Amazônia Meridional

No dia 25 de agosto de 2011, o Governo Federal reconheceu, após discussões e conversas que tiveram início em 2006, o Mosaico da Amazônia Meridional. Com uma extensão de sete milhões de hectares e 40 unidades de conservação reunidas, este mosaico vai envolver áreas do Sul do Amazonas, Norte e Noroeste do Mato Grosso e oeste de Rondônia – não por acaso, a região conhecida como “Arco do Desmatamento” devido aos inúmeros problemas ambientais existentes na área, como queimadas, garimpo, grilagem, indicadores sociais baixíssimos e presença mínima do Estado.

O Mosaico da Amazônia Meridional engloba uma extensa área: são 2,6 milhões de hectares no Mato Grosso (37,4% do total); 2,4 milhões no Amazonas (34,7% do total); áreas federais que somam 1,3 milhões de hectares (19,5% do conjunto) e 550 mil hectares em Rondônia (8% da área total). Estão inclusos no mosaico unidades como o Parque Nacional do Juruena, no Mato Grosso; o Parque Estadual Guariba, no Amazonas; e a Reserva Extrativista Garrote, em Rondônia.

Com o reconhecimento do mosaico, os gerentes das unidades de conservação e os entes públicos como secretarias estaduais de Meio Ambiente, em conjunto com o governo federal, poderão partilhar recursos e efetuar planejamentos em conjunto, otimizando a gestão do território.

Será possível, por exemplo, unir recursos humanos, equipamentos e provisões em uma atividade comum, fazendo com que esta ação ganhe escala e possa ter uma área de abrangência e alcance maior. Será possível organizar ações de educação ambiental, de proteção, monitoramento e demarcação com um número maior de pessoas e equipamentos.

As próximas reuniões do conselho do Mosaico da Amazônia Meridional estão marcadas para abril e outubro de 2012.


Fonte:

No Brasil, florestas dão lugar a usinas


Mina ilegal localizada na APA do Tapajós, avistada em novembro passado no município de Itaituba, Pará. Foto: © Greenpeace/Marizilda Cruppe

Nem bem começou 2012 e o governo brasileiro já deu mostras de que a bandeira verde, inflada por conta da Rio+20, é mais uma fantasia para gringo ver. A Conferência é o principal tema da agenda ambiental deste ano, e os olhos estão voltados para o país. Mesmo com tal pressão, o Planalto parece não estar se importando muito e começou o ano dando mais motivos para manchar sua imagem aqui dentro e lá fora. A Medida Provisória que reduziu os limites de três Parques Nacionais na Amazônia em agosto passado (MP Nº 542) foi editada e, no novo texto, mais uma quantidade considerável de área de floresta, aproximadamente 75.630 hectares, foi perdida, incluindo a alteração dos limites de quatro outras unidades de conservação.
A MP Nº 558, publicada na edição desta sexta-feira (6) do Diário Oficial da União, dita que o Parque Nacional da Amazônia, que já tinha perdido 28.000 hectares em agosto, passando a 1.089.436 hectares, seja ainda mais reduzido. Ele possui agora 1.070.736 hectares. Os Parques Nacionais dos Campos Amazônicos e Mapinguari, alterados à época, mantiveram as mesmas medidas da última MP.
Já as Florestas Nacionais de Itaituba I e Itaituba II, ambas no Pará, perderam, respectivamente, 7.705,34 e 28.453,35 hectares. A Floresta Nacional do Crepori, no mesmo estado, perdeu uma área aproximada de 856,12 hectares. Da Área de Proteção Ambiental do Tapajós, localizada nos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Trairão e Novo Progresso, também no Pará, foram retirados mais 19.915,88 hectares.
A retirada dessas novas áreas de floresta teve como motores principais a atividade mineradora e a facilitação às obras das Hidrelétricas de Tabajara, São Luiz do Tapajós e Jatobá, que fazem parte do projeto do complexo do rio Tapajós. A parcela retirada dessas unidades de conservação será possivelmente inundada pelos lagos das usinas ou devastada pela construção dos canteiros de obras. De acordo com o texto da MP, as áreas que, eventualmente, não forem atingidas pela cota de inundação serão reintegradas às unidades das quais foram removidas. Mas a prioridade, não tenha dúvida, são as usinas.

Fonte:

domingo, 1 de janeiro de 2012

1º de janeiro - Dia mundial da Paz



No dia 1º de janeiro comemora-se o dia mundial da paz. A data surgiu através de sua Santidade, o Papa Paulo VI, porém acontecendo pela primeira vez no dia oito de dezembro de 1967, convocando todos os homens de bem a celebrar essa comemoração, já a partir do dia primeiro seguinte.

O ano de 1968 foi conturbado em grande parte do mundo, foi quando aconteceu a guerra do Vietnã, os assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King, lutas da população civil contra os modelos autoritários de governo, onde no Brasil foi instituído o AI-5, pelo presidente Costa e Silva, sendo hoje considerado um atentado à liberdade.

Mas a paz é a relação harmoniosa entre as pessoas, povos e nações, mantendo-se em estado de total ausência de violência.

Em virtude de tantos acontecimentos ruins, pelas guerras que já haviam acometido boa parte do mundo, a cada ano o Papa é o responsável por escolher um tema para ser lembrado nesse dia tão especial, pois com o início do ano renovam-se as esperanças de uma vida melhor para todos os povos.

O primeiro tema proposto foi o da própria paz, onde o Papa Paulo VI deixou seu recado, dando significados à mesma. A partir de 1979 os temas foram escolhidos pelo Papa João Paulo II, ficando sob a sua decisão até o ano de 2005, ano de seu falecimento.

Durante esse período, foram abordados vinte e sete temas, sendo lembradas questões sobre o respeito às crianças, a discriminação, desenvolvimento, solidariedade, conflitos mundiais, pobreza, educação, perdão, justiça, direitos humanos, dentre outros.

O Papa Bento XVI já determinou quatro temas para serem trabalhados nesse dia. Os assuntos preferidos do Papa foram: Na verdade, a paz; A pessoa humana, coração da paz; Família humana, comunidade de paz; sendo o tema de 2009 “combater a pobreza, construir a paz”.

Num trecho de seu último discurso, o Papa fez referência ao mundo moderno: “Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projeto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.”

Com isso, espera-se alertar o mundo sobre temas que promovam a paz, tornando a vida mais justa.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Fonte:

Animais extintos

Pesquisa