quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

29 de Dezembro - Dia internacional da biodiversidade



A biodiversidade é o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos macroscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de genes e de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.

Mais claramente falando, diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.

Os fatores que ameaçam a biodiversidade são a caça predatória e ilegal, a derrubada de florestas, as queimadas, a destruição dos ecossistemas para loteamento e a poluição de rios. Outro problema grave que ameaça a fauna e a flora brasileira é a chamada biopirataria, a saída ilegal de material genético ou subprodutos de plantas e animais para pesquisas sobre novos medicamentos e cosméticos no exterior sem o pagamento de patentes.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Carros elétricos de aluguel em Paris





Em Paris, Joana Calmon mostra mais uma inovação da prefeitura de Paris: o Autolib. A repórter testa o novo sistema de aluguel de carros elétricos. Uma possível solução para a mobilidade urbana nas grandes cidades.

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Animais em risco de extinção

Mantenha a liderança global ambiental do Brasil: mantenha um Código Florestal forte!

Na terça-feira, (6/12), o Senado Federal aprovou - por maioria - o texto que propõe mudanças ao Código Florestal (wwf.org.br/codigoflorestal). Entre outros pontos negativos, a revisão na lei concede anistia a crimes ambientais e flexibiliza critérios para definição e recuperação de áreas de reserva legal e de preservação permanente. Ou seja, nossos políticos vão premiar a destruição criminosa da floresta.

Mas ainda temos uma esperança para salvar a natureza brasileira!

A decisão final sobre está - neste exato momento - indo parar as mãos da presidente Dilma Rousseff, que ainda pode vetar parte ou todas as mudanças propostas.

Participe! Envie um e-mail para a Presidente Dilma: http://www.wwf.org.br/vetadilma

Se não conseguirmos parar este ataque contra nossa riquezas naturais, as consequências não só por cada um dos brasileiros, mas por todo o planeta: 28 milhões de toneladas de gases poluentes (CO2) poderão ser emitidos - o mesmo que um país do tamanho da Inglaterra emitiria em 57 anos, agravando muito a questão das mudanças climáticas.

Compartilhe esta mensagem: repasse este email para 5 amigos ou familiares e nos ajude a crescer a força deste movimento

Obrigado,
Equipe WWF-Brasil

Para saber mais, visite: wwf.org.br/codigoflorestal


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Sustentabilidade sueca



Conheça o distrito de Hammarby Sjöstad, na Suécia, inspirado no conceito de “cidade-simbiótica”. Em reportagem especial para o Cidades e Soluções, Rafael Coimbra mostra como o estilo de vida sustentável se revela em cada pequeno detalhe nesse bairro de Estocolmo. Veja também como um garrafão inventado pelos suecos purifica qualquer tipo de água com a ajuda do sol.


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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E na lista dos desejos para o próximo ano...


O ano não acaba bem para o meio ambiente no Brasil. Só nos últimos meses, tivemos dois acidentes relacionados à exploração de petróleo em áreas oceânicas. Entre eles, o recente acontecido na Baía de Campos, norte do Rio de Janeiro, causado pela petroleira americana Chevron.
Maior que o impacto, grande, foi a falta da governança brasileira em atuar em situações de emergência. Na ocasião do vazamento faltou transparência, faltou verdade, estrutura, fiscalização e ações de comando e controle para garantir a preservação da nossa biodiversidade e a integridade do nosso mar.
O delegado da Polícia Federal Fabio Scliar foi pró-ativo. Lançou hoje uma nota afirmando claramente que “atuaram (representantes da empresa) aqui de maneira leviana e irresponsável”.
A empresa merece o banco dos réus. Mas, não o ocupa sozinha. Compartilha-o com o próprio governo brasileiro. A ANP não regulou, o IBAMA não fiscalizou, a Marinha não tinha estrutura suficiente para operar em casos de acidente off-shore e a Defesa Civil sequer apareceu na cena do crime.
Com uma estrutura dessas não dá para pensar em explorar o tal “bilhete premiado” do pré-sal, que desse jeito pode nos trazer mais problemas do que solução.
Minha lista dos desejos para o próximo ano? Que o governo brasileiro não se esqueça que o Brasil não deve seguir o exemplo dos países desenvolvidos, mas sim dar o exemplo, de como se desenvolver de forma limpa e segura. O nosso futuro é renovável. Investir nosso dinheiro na exploração do pré-sal é investir no passado.
* Leandra Gonçalves é bióloga da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil.

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A Amazônia pelas lentes de Adrian Cowell

Parte 1


Parte 2


Parte 3



Ele filmou durante 50 anos a Amazônia. Deixou um legado de 7 toneladas de filmes em película, vídeos, fotos, áudios e cadernos de viagem. Desconhecido no Brasil, Adrian Cowell é reverenciado no exterior como o maior documentarista deste imenso continente verde. Falecido no último mês de outubro, ele doou em vida todo o seu acervo para a PUC de Goiás. No Cidades e Soluções, você tem o privilégio de conhecer parte desse tesouro.


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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Eólica salva pátria em leilão de energia


Leilão A-5 termina com número expressivo de projetos de geração de energia pelos ventos, deixando para trás hidrelétricas e térmicas a gás.

Às vésperas do encerramento de 2011, ano bom para as renováveis - vide o resultado do leilão de energia do governo de agosto, com 78 usinas eólicas vendidas a bom preço, o último leilão do ano, chamado A-5, também terminou com os ventos soprando no estrelato. Apesar de ter foco nas fontes térmica e hidrelética, faltou oferta da primeira e licenciamento ambiental para a segunda.

Os leilões são o momento em que entram em disputa os projetos de geração da energia que o brasileiro irá consumir nos anos seguintes. No caso do A-5, como o nome indica, são aqueles a serem construídos e colocados em operação até 2016.

A intenção inicial do governo era de cadastrar ao menos dez projetos, mas restrições ambientais envolvendo hidrelétricas e a falta de disponibilidade de gás natural pela Petrobrás premiaram as eólicas, que venderam 1.076,5 MW dos 1.211,5 MW totais do leilão. O restante ficou nas mãos de duas térmicas à biomassa e apenas uma hidrelétrica – a São Roque, no Rio Canoas (SC).

“O resultado do leilão ressalta mais uma vez a competitividade econômica e o poder crescente da energia eólica no atual cenário elétrico brasileiro”, diz Ricardo Baitelo, da Campanha de Energia do Greenpeace. “Não bastasse isto, a fonte salvou a pátria do leilão, destinado a fontes hidrelétrica e térmica, por não depender da disponibilidade de combustíveis para sua geração, ou causar impactos ambientais, como boa parte das hidrelétricas”, conclui.

O preço médio do leilão ficou em R$ 102,18/MWh, com a energia hidrelétrica vendida a R$ 91,20/MWh e a eólica, a R$ 105,02/MWh, valor mais alto do que a média do último leilão. A fonte continua como segunda mais barata dentre todas as opções. “A leve subida do preço também é positiva, pois garante melhor remuneração e, consequentemente, melhores condições de viabilização e sustentação para estes projetos”, garante Baitelo.

Somada toda a energia contratada por leilões em 2011, eólica foi a fonte que mais contribuiu, com mais de 3 mil MW entre os leilões de agosto e o de agora.


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sábado, 17 de dezembro de 2011

Olho vivo, o jogo não terminou

A votação na Câmara do projeto de lei que retalha o Código Florestal ficou para o próximo ano. Após ter sido aprovado no Senado no último dia 6, o novo texto seria apreciado novamente pelos deputados esta semana. Mas em reunião de líderes nesta terça, ficou decidido o adiamento. Agora, só em março de 2012. Tempo suficiente para que os ruralistas costurem novas maldades. E para que a sociedade civil se prepare para um novo embate.
Foram mais de 1,5 milhão de assinaturas de brasileiros se opondo ao novo Código. A ciência classificou o projeto como “um dos maiores equívocos já cometidos por nossos parlamentares”. Outros países se manifestaram. E até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entrou em campo para dizer que o projeto é um completo desequilíbrio entre conservação e produção.
Ao contrário do que estão dizendo – e isso está evidente nas manifestações –, o texto não tem acordo com a ciência, com os pequenos produtores, com a sociedade civil e menos ainda com os povos da floresta. Com anistia a quem desmatou, enfraquecimento de ferramentas de controle do desmatamento e a redução das áreas protegidas , o projeto atende tão somente aos interesses de um setor que insiste em um modelo de produção antigo e predatório. Enquanto isso, o governo assiste o trator passar por cima de nossa legislação ambiental. E em postura esquizofrênica, continua pintando de verde sua imagem no exterior.
A mobilização da sociedade civil fez o que nenhum ruralista queria: tirou o assunto das quatro paredes do Congresso e jogou o debate nas ruas. A participação de cada um de nós foi fundamental nesse processo, e ele ainda não terminou. Ano que vem, precisamos voltar a denunciar o jogo sujo feito pelos ruralistas e a omissão do governo. Não perca o debate de vista. Continue conosco.

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Réveillon de Copacabana terá toque ecológico para receber 2012


Rio de Janeiro, 16 dez (EFE).- O Réveillon de Copacabana, uma das festas mais famosas do mundo, terá como tema a sustentabilidade por conta da cúpula da ONU sobre desenvolvimento sustentável Rio+20, que acontecerá no Rio de Janeiro em 2012.

'A sustentabilidade é um dos assuntos mais relevantes no mundo todo e é importante que as pessoas percebam isso e façam sua parte, por elas mesmas e pelas próximas gerações', disse nesta sexta-feira em entrevista coletiva o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello.

Com esse propósito, nos minutos finais de 2011 a multidão, estimada em dois milhões de pessoas, será convocada a um momento de reflexão sobre o futuro da Terra mediante projeções em diferentes pontos da praia e, em seguida, começará a contagem regressiva para os fogos de artifício.

Mensagens sobre a importância de preservar o meio ambiente com ações simples, como a reciclagem doméstica e o transporte em bicicleta, serão exibidas durante toda a noite.

Parte dos materiais usados na montagem da festa será reciclado por uma organização não-governamental para fabricar diferentes produtos.

A queima de fogos estará a cargo da empresa espanhola Pirotecnia Igual, de Barcelona, e os desenhos que iluminarão o céu carioca serão inspirados na energia solar, água, fauna, flora e no vento, segundo os organizadores.

No espetáculo pirotécnico, que terá uma duração de 16 minutos, serão utilizadas 24 toneladas de pólvora e, para neutralizar a poluição produzida pela festa, será plantado um número não detalhado de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica na bacia do rio Guandu.

O DJ francês David Guetta comandará a festa no palco principal, em frente ao hotel Copacabana Palace, e receberá vários convidados como Latino, O Rappa, Evandro Mesquita e Beth Carvalho, entre outros. EFE


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Ibama esvaziado

Contrariando os apelos do próprio Ministério do Meio Ambiente, a presidente Dilma Rousseff sancionou integralmente, na última semana, uma lei que enfraquece os poderes do Ibama. “Essa medida faz parte do processo de castração acelerada do Ibama e do desmonte da legislação ambiental brasileira”, alertou o diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario.

A Lei Complementar nº 140 define a divisão de atribuições entre municípios, estados e União na fiscalização, licenciamento e combate ao desmatamento. A partir de agora, apenas o órgão licenciador é quem poderá aplicar multas aos infratores. Como na Amazônia a grande maioria das permissões de desmatamento são emitidas pelos governos estaduais, apenas os órgão locais é que poderão penalizar o desmatamento ilegal.

“Você está empoderando quem está muito perto do crime, que são os estados e os municípios. O poder local é muito mais passível de influência por parte do infrator do que o poder federal. É lamentável o processo de esvaziamento do Ibama”, afirmou Adário. Principalmente num momento em que o Código Florestal é enfraquecido e aumenta a expectativa de derrubadas nos próximos anos.


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Um Facebook mais verde. Curta esta idéia

O Facebook e o Greenpeace vão trabalhar juntos para incentivar o uso de energias limpas e renováveis

Já parou para pensar que as fotos, comentários ou simples atualizações que você publica no Facebook ficam armazenados em servidores localizados em alguma parte do mundo? E que estes servidores permanecem 24 horas por dia ligados na tomada para guardar todos bits gerados a partir dos 800 milhões de usuários da maior rede social do planeta?

Com o crescimento da internet, as empresas de TI (Tecnologia da Informação) se tornaram grandes consumidoras de eletricidade, mas até então não se preocuparam em buscar fontes de energia limpas e renováveis para alimentar seus datacenters. Agora, esta história começa a mudar.

Em parceria com o Greenpeace, o Facebook anunciou hoje um programa para promover a geração e o uso de energias limpas, além de incentivar os usuários da rede social a economizar energia e mobilizar ciberativistas para pressionar por políticas de investimento em fontes renováveis.

Este foi o resultado de dois anos de uma campanha do Greenpeace que, com o apoio de 700 mil internautas, pediu para o Facebook usar energias limpas em lugar do carvão para alimentar seus datacenters.

“O Greenpeace e o Facebook trabalharão juntos para incentivar o abandono do carvão e de outros combustíveis fósseis e, em seu lugar, o investimento em energias renováveis”, disse Tzeporah Berman, co-diretor do Programa de Clima e Energia do Greenpeace Internacional. “Esta opção por energias limpas e seguras ajudará a combater o aquecimento global e assegurar uma economia mais forte e comunidades mais saudáveis.”

Os planos do Facebook anunciados hoje incluem alimentar seus datacenters com energias limpas e renováveis em lugar da eletricidade gerada por carvão. A empresa pretende ainda compartilhar seus conhecimentos em eficiência energética com outras empresas de TI através do Open Compute Project, uma rede industrial que trabalha para desenvolver tecnologias mais eficientes.

“O Facebook acredita que nossas matrizes energéticas um dia serão limpas e renováveis e trabalhará com o Greenpeace para que este dia chegue mais rápido”, disse Marcy Scott Lynn, do programa de sustentabilidade do Facebook. “O Greenpeace tem tido grande êxito em usar o Facebook como plataforma para divulgar sua mensagem e engajar as pessoas em suas causas. Estamos ansiosos para trabalhar em conjunto e explorar novas maneiras de levar aos usuários os problemas ambientais que são de interesse de todos.”

“O compromisso do Facebook com as energias renováveis serve de exemplo a empresas como Apple, IBM, Microsoft e Twitter”, disse Casey Harrell, analista sênior de TI do Greenpeace International. “Nossa campanha provou que as pessoas ao redor do mundo querem suas redes sociais alimentadas por energias renováveis e não por carvão.”

Atualmente, o Greenpeace é a ONG (organização não-governamental) de maior presença no Facebook, com 3,85 milhões de seguidores em todo o mundo. Junte-se a nós para um mundo mais limpo.


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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

14 de Dezembro - Dia do engenheiro de pesca



É o setor da engenharia voltado para o cultivo, a captura e a industrialização de organismos aquáticos. O engenheiro de pesca estuda e aplica métodos e tecnologias para localizar, capturar, beneficiar e conservar peixes, crustáceos e frutos do mar. Suas atividades básicas são o planejamento e o gerenciamento das atividades pesqueiras voltadas para a industrialização e para a comercialização do pescado. Em aquicultura, atua na criação e na reprodução de peixes, crustáceos e moluscos em cativeiro. Dimensiona e implanta fazendas aquáticas em lagos, rios, barragens e no oceano. Pesquisa o beneficiamento e a conservação dos animais e acompanha sua industrialização e distribuição no mercado consumidor. Instala e mantém motores e equipamentos mecanizados usados em operações de pesca, beneficiamento e processamento.

sábado, 10 de dezembro de 2011

10 de Dezembro - Dia da declaração universal dos direitos humanos



A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 (A/RES/217). Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos.
Abalados pela barbárie recente e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e Estados Unidos estabeleceram na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura "paz" definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem com frequência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (337 em 2008). Em Maio de 2009, o sítio oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos dava conta da existência de 360 traduções disponíveis.

10 de Dezembro - Dia internacional dos povos indígenas



O dia internacional do índio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 09 de agosto para a referida data.

As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito a terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígines; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade.

Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas .

A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos.

Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação, preconceito e descaso a que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade.

O Brasil também participou do movimento, pois líderes indígenas se envolveram com os debates, impondo suas necessidades, exigindo o respeito às suas culturas, às distintas línguas, à preservação de seus costumes, da sua forma de ver o mundo. Porém, as primeiras manifestações no Brasil surgiram a partir de um grupo de futebol indígena, o União das Nações Indígenas, mostrando que já estavam politizados.

Cansados de ter sua cultura dominada pela cultura do homem branco, o Gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, deixa seu recado sobre o assunto: “situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação e mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 09 de Agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de "grande pai". Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas.”

Não importa a região em que se encontram, o país, o estado ou a cidade, nem tampouco as tribos às quais pertencem. Os índios merecem respeito e dignidade.

Sabe-se que assim como outras etnias, devem ser considerados em seus valores, em seus costumes, em seus saberes e cultura. Diante disso, protegê-los contra a dominação de homens de outras progênies, contra a destruição dos seus meios naturais de sobrevivência, contra a falta de política que garantam sua educação, saúde e bem-estar é uma obrigação de todos, segundo a última Constituição do Brasil. Cumpra-se!

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