terça-feira, 2 de julho de 2013

Uma parceria perigosa




Parece que a insanidade na exploração petrolífera não tem fim: mesmo depois de precisar interromper seu programa de perfuração no Alasca, Estados Unidos, por questões de segurança, a Shell  - uma das maiores e mais poderosas empresas do mundo - voltou a insistir nessa empreitada arriscada, suja e insustentável, que é a exploração no Ártico.
Agora, a gigante do petróleo assinou um acordo com a Gazprom, maior empresa do país, e o presidente russo, Vladimir Putin,  que abriu a porta dos fundos e convidou a Shell para perfurar no Ártico russo, onde a corrupção é abundante e as empresas petrolíferas estão em sua grande maioria operando sem regulamentação.
Dadas as circunstâncias, a armadilha está feita e grandes derramamentos como o da Deepwater Horizon da BP no Golfo do México  são mais do que prováveis. Além disso, a operação dessas gigantes do petróleo representa ameaças também para comunidades indígenas e toda a fauna local, incluindo ursos polares. 
A triste ironia dessa nova exploração é que ela só é possível devido ao derretimento das calotas polares. O ciclo vicioso já começou e somente a mobilização popular pode mudar essa realidade: em apenas 12 meses, mais de três milhões de pessoas assinaram pedindo o fim da exploração do Ártico. Assine você também, conte aos seus amigos e ajude a preservar uma das regiões mais importantes para a manutenção do equilíbrio climático do planeta.


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